Postado originalmente por
Ezahn
Amigos, estava em férias e só agora li todo este tópico. Vamos lá, pensei tanta coisa e vou tentar escrever tudo agora.
Primeiramente, este termômetro do Rcandiago, de câmara fria, é praticamente o mesmo de aquario que eu e o Sandro estamos usando. Comprei no
ebay neste link, é super fácil viu Dr Guilherme, eu sou orelhudo tb mas não teve erro, meu amigo google tradutor me ajudou! hahaha. Eles mandaram direto pra minha casa. Muito barato. Esta funcionando 100%. Ele tem várias programações e da para esta função facilmente. O único inconveniente ( e o de câmara fria deve ser igual) é que se começa a apitar a 105°C só dá para fazer ele parar de apitar quando abaixar de 104°C.
Então, no meu carro estão instalados este de aquario medindo a temperatura do bloco e o recetronix na água. O racetronix veio com a sirene e o de aquario está instalado utilizando a mesma sirene. QQ um deles que passe do programado apita a mesma sirene. Não tem problema nenhum. Diminui o custo. O de aquario já tem rele interno, não precisa de rele.
Agora, antes de falar da temperatura tenho outras considerações. A temperatura da água e do bloco devem ser diferentes nos motores 3L e no 1KZT. No meu que é 3L a válvula termostática é de 88°C, me parece que no 1KZT é bem menos. Cabeçote de ferro acredito que possa trabalhar com temperaturas maiores que os de alumínio, alguém confirma esta suposição??
Mas falando sobre a variação da medida feita no bloco, esta deve variar bem mais, alem das diferenças entre os motores, dependendo muito também do local no bloco onde é colocado o sensor. O meu primeiramente coloquei no cabeçote perto do coletor de escape. Passava de 110°C e parava de medir. Depois coloquei no cabeçote perto do coletor de admissão. Quando tuchaba o pé caia um pouco a temperatura. Acredito que ocorria isto devido ao fluxo do ar que vinha do intercooler aumentar. Depois coloquei o sensor no bloco, próximo da chapa corta fogo, preso em um furo com rosca que já existia. Neste local está até hoje, a a do Sandro TB.
Considerando todas estas variáveis, vamos lá: Meu carro é uma SW4 93, motor 3L, válvula termostática original 88°C, turbinada com 1 kg e intercolada, sensor da água no cebolão, ao lado do original e o do bloco onde já falei.
Temperatura ambiente de 25 a 30°C se ligar o ar
uso na cidade 86 a 89°C na água e o bloco 80 a 93.
na estrada plano a 100 km/h de 86 a 91 na água e 90 a 95 no bloco. (este sensor do bloco acredito que tenha influência da irradiação de calor da turbina, pois não está muito longe dela)
Subindo uma serra com o pé no fundo a temperatura já vai subindo. Chega a 96 ai eu alivio o pé, alias é esta a temperatura que o apito da água toca. Nesta hora o sensor do bloco já ta em 105 ou mais.
Com o ar ligado a 100 km/h e uns 35 °C a temperatura da água fica entre 89 e 94, mas quando pego uma subida maior já sobe mais, ai eu alivio o pé por segurança.
Numa ocasião deixei esquentar até o termômetro original sair do meio, isto ocorre quando a água chega a 100 e 102 °C. Este acredito ser o ponto crítico. Ao contrario do Dr Guilherme ( com todo o respeito) eu acho que o termômetro original funciona perfeitamente. Acredito que a TOYOTA do Japão não tenha errado em uma coisa tão básica. É que os termômetros de carros modernos são assim mesmo. Reparem que qq carro 2005 para frente o ponteiro da temperatura não oscila mais. Ela não tem a escala linear como os termômetros normais. Ele chega no meio na temperatura mínima que já é boa para o motor e só sai do meio se a temperatura passar do normal. Na variação de temperatura de trabalho normal para o motor o ponteiro fica no meio. Agora com o digital eu sei que no meu carro chega no meio a 65°C e só sai do meio se passar de 100°C.
No caso da minha Japa, como está turbinada com 1 kg e intercoolada, chegando a uns 125 a 130 cv, se eu aumentar um pouco a área de radiador e talvez colocar um radiador de óleo, ai eu possa abusar um pouco mais nas subidas longas.
Agora uma dica interessante que eu achava que era o contrario. Quando estamos exigindo potência do motor, pé no fundo, o motor gera bem menos calor se trabalharmos em 4ª a 2800 a 3000 rpm do que se fizermos a mesma subida em 5ª a 2200 rpm. Apesar do giro mais alto gera menos calor. Com o giro mais alto a mistura que explode fica mais pobre, tem mais ar em relação a quantidade de diesel, e isto gera menos calor. Ocorre maior fluxo de ar no motor e maior fluxo da água do sistema de refrigeração com a rotação mais alta e isto dissipa mais o calor.
Bom, escrevi bastante!!! Acho que deu por agora.
Ha, só mais uma. Sobre intercoolar o 1KZT, se for BI mecânica fica bom, se for EFI não dá para fazer, pois tem um sensor da temperatura do ar que vai entrar no motor e a leitura fica louca! O carro vai achar que é defeito. Não sei se tem como usar central das lancruiser que tem o 1KZT intercoolado?????