Vapor de Gasolina na Tracker / Gran Vitara

[llAndréll]

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Boa noite colegas foristas,

Alguém já testou a nova moda (Vapor de gasolina) na Tracker ou na Gran Vitara? Estou realmente muito tentado a testar, porém estou com dificuldade em identificar qual é a tubulação que vem o vapor do tanque para frente do carro. Alguém que já tenha feito pode dar dicas? Ou alguém saberia me indicar com certeza qual é o tubo? Precisaria saber também identificar o caminho completo da tubulação originalmente na frente do carro.


André

[Markin17]

Boa noite colegas foristas,

Alguém já testou a nova moda (Vapor de gasolina) na Tracker ou na Gran Vitara? Estou realmente muito tentado a testar, porém estou com dificuldade em identificar qual é a tubulação que vem o vapor do tanque para frente do carro. Alguém que já tenha feito pode dar dicas? Ou alguém saberia me indicar com certeza qual é o tubo? Precisaria saber também identificar o caminho completo da tubulação originalmente na frente do carro.


André

Andre vc conseguiu identificar as tubulações? Estou com o mesmo problema com o sx4

[Mauricio Rossetto]

Camaradas, fiz os testes básicos, direto do tanque. Vou bater fotos da tubulação que é muito fácil de identificar no Grand Vitara / Tracker. Usei a válvula de retenção do Tracker mesmo, e um registrinho esfera para controlar a entrada de vapor na TBI. Para minha surpresa passou a beber muito mais ! . Fiz todas as regulagens possíveis, vim brincando nisso de Natal-RN até Resende-RJ. Vou fazer os mesmos testes do Grand Vitara 1999 para ver se há alguma resposta diferente. Depois vou passar para os testes com reservatório secundário.... Mas o que me deixou triste foi não poder acompanhar isso com o scanner OBD2 pois justamente a Suzuki sacaneou o protocolo da injeção. Se eu pudesse verificar a vazão dos bicos durante os testes, de vazão do vapor em paralelo, eu entenderia melhor o que aconteceu. A minha teoria é que no tanque não gera vapor suficiente e acaba entrando mais ar pela TBI que vapor, e a injeção detecta o empobrecimento da mistura e acaba injetando mais combustível para compensar. Para vocês terem idéia, chegou a fazer somente 350 Km de autonomia, o tanque que têm 66 litros. Têm um material interessante que anexo e vejam também o vídeo:
O material têm dados consistentes, um estudo mais técnico, bêm diferente da gambiarra da galera com explicações de analfabetos funcionais que se vê na internet tupiniquim.

[Markin17]

Camaradas, fiz os testes básicos, direto do tanque. Vou bater fotos da tubulação que é muito fácil de identificar no Grand Vitara / Tracker. Usei a válvula de retenção do Tracker mesmo, e um registrinho esfera para controlar a entrada de vapor na TBI. Para minha surpresa passou a beber muito mais ! . Fiz todas as regulagens possíveis, vim brincando nisso de Natal-RN até Resende-RJ. Vou fazer os mesmos testes do Grand Vitara 1999 para ver se há alguma resposta diferente. Depois vou passar para os testes com reservatório secundário.... Mas o que me deixou triste foi não poder acompanhar isso com o scanner OBD2 pois justamente a Suzuki sacaneou o protocolo da injeção. Se eu pudesse verificar a vazão dos bicos durante os testes, de vazão do vapor em paralelo, eu entenderia melhor o que aconteceu. A minha teoria é que no tanque não gera vapor suficiente e acaba entrando mais ar pela TBI que vapor, e a injeção detecta o empobrecimento da mistura e acaba injetando mais combustível para compensar. Para vocês terem idéia, chegou a fazer somente 350 Km de autonomia, o tanque que têm 66 litros. Têm um material interessante que anexo e vejam também o vídeo:
O material têm dados consistentes, um estudo mais técnico, bêm diferente da gambiarra da galera com explicações de analfabetos funcionais que se vê na internet tupiniquim.

Vou fazer o teste mas nao vou utilizar o vapor direto do tanque, vou colocar o recipiente na parte da frente e ele fazer o vapor ( ate pq acho q mexe menos no carro, e ai adaptar as mangueiras, se der errado tira tudo e volta como se fosse original. Vi um video no youtube que mostra o vapor gerado no recipiente ( fumaça branca) vou ver se o meu acontece isso tbem. Bom devo fazer a adaptação no final de semana do dai 10, depois coloco as fotos aki e vamos ver se melhora ou piora o consumo.

[Mauricio Rossetto]

Sim, direto do tanque não funciona. Têm que ter o recipiente para borbulhar e gerar vapor suficiente, o do tanque é um peidinho de nada. Consigo deixar o carro em marcha lenta desligando os bicos só no vapor, e acelerar até 2500 rpm abrindo o registro deixando passar mais vapor em paralelo ao acelerador, mas tentarei que aumentar a tubulação atual (1/2 pol. ) para 1¨ e ver se consigo acelerar mais. O problema é que o Tracker e o GV geração II ignoram o vapor em paralelo à injeção e o módulo maldito não aceita nenhum scanner padrão. Isso foi um balde de água fria no projeto. Creio que a solução é mudar a programação do módulo, se possível pelo do SX4 que usa o mesmo motor... Será que dá?

[Mauricio Rossetto]

Então Markin17 fez algum progresso ? Vou retomar meus testes esse final de semana...

[Mauricio Rossetto]

Nosso combustível (pois não posso mais chamar de gasolina) fugiu muito dos parâmetros especificados em nossos GVs geração II. Para nosso azar, o módulo de injeção justamente desse modelo foi bloqueado para acesso de scanners comuns, de forma que não tenho como monitorá-lo como deveria, me limitando a tentativa e erro. Percebi uma janela no sistema feita junstamente para o tratamento do vapor de gasolina vindo do tanque, onde espero ter um aproveitamento maior do vapor extra gerado por um recipiente externo. Isso modifica um pouco a instalação do sistema de vapor padrão apresentado, que isola a válvula solenóide, quando eu a uso no sistema liberando o vapor somente quando é acionada, não usando vapor todo o tempo. Faço isso pois verifiquei que o vapor injetado em paralelo à injeção eletrônica todo o tempo é ignorado, é literalmente jogado fora, não acontece a diminuição do tempo de injeção dos bicos, parece que o programa da injeção é "quadrado" não tratando nada fora dos parâmetros pré-definidos, funciona como um carburador eletrônico mesmo. Rodei pouco ainda, mas já identifico uma melhoria de 10 % de ganho na quilometragem rodada.... Ha... se eu pudesse "abrir" esse programa.. por isso penso em ter contato com alguém que trabalhe com reprogramação de injeção.

[Markin17]

Nosso combustível (pois não posso mais chamar de gasolina) fugiu muito dos parâmetros especificados em nossos GVs geração II. Para nosso azar, o módulo de injeção justamente desse modelo foi bloqueado para acesso de scanners comuns, de forma que não tenho como monitorá-lo como deveria, me limitando a tentativa e erro. Percebi uma janela no sistema feita junstamente para o tratamento do vapor de gasolina vindo do tanque, onde espero ter um aproveitamento maior do vapor extra gerado por um recipiente externo. Isso modifica um pouco a instalação do sistema de vapor padrão apresentado, que isola a válvula solenóide, quando eu a uso no sistema liberando o vapor somente quando é acionada, não usando vapor todo o tempo. Faço isso pois verifiquei que o vapor injetado em paralelo à injeção eletrônica todo o tempo é ignorado, é literalmente jogado fora, não acontece a diminuição do tempo de injeção dos bicos, parece que o programa da injeção é "quadrado" não tratando nada fora dos parâmetros pré-definidos, funciona como um carburador eletrônico mesmo. Rodei pouco ainda, mas já identifico uma melhoria de 10 % de ganho na quilometragem rodada.... Ha... se eu pudesse "abrir" esse programa.. por isso penso em ter contato com alguém que trabalhe com reprogramação de injeção.

Eu instalei o vapor de gasolina no meu sx4, tem mais ou menos 3 semanas, bom nao vou afirmar que melhorou ainda pq acho q o psicológico quer q der certo e ai acaba que pisamos menos mas em relação ao que indicava nas medições segue o que tenho por enquanto.

P.S - Instalei um recipiente de agua mesmo mas com gasolina de aproximadamente 2 litros ( coloco por volta de 0,7 litros sempre q abasteço e da gasolina aditivada ou se puder da premium) e o vapor eh gerado pelo vácuo da câmera de combustão gera quando o carro eh ligado. o vapor entra junto com os gases que vem do sistema de PCV mas pode ser do canister tbem, a final os dois enviam os gases para a câmera de combustão ( nao sei se tem eficiência melhor de um para o outro). Rodo aproximadamente 140 km com esses 0,7 litros mas eh claro varia muito com o transito q pegamos, na estrada rende mais q na cidade.

na cidade ( BH) meu carro (indo de casa pro trabalho e a volta) dava de 7,3 a 7,5 km/l, com o sistema esta na media de 8,8 km/l, e na estrada a media com ar eh de 11,5 km/l e as duas viagens q fiz ate agora deu 13,8 km/l.

fiz um teste tbem na estrada de ir entre 80 e 100 km/h ( sem ar) com e sem sistema, sem sistema deu 14 km/l e com sistema deu 16,2 km/l.

Bom mas sei la sei q isso tudo depende do transito q pego na estrada, dos semáforos q posso parar mais em um q no outro e do próprio volume de veículos q tem no dia... por isso ainda nao afirmo q melhorou mas por enquanto estou gostando do q estou vendo... mas acho q em 6 meses posso afirmar se melhora mesmo ou nao pq ai sim terei uma media mais correta.

ate pq teve um dia ai q bh q fui levar minha namorada pra fazer maquiagem e era bem na hora do rush e estava chovendo demorei 1 hora pra ir e 1 pra voltar em um trajeto q demoraria 15 minutos ( nesse dia a media foi pra 7,7 km/l) acredito q se estivesse sem sistema iria pra uns 6,5 km/l mas nao da pra saber...

Quando coloquei o sistema estava com o scanner na mao ( pq tive q instalar o app torque no cel do meu pai pq no iphone nao tem) tem um indice la acho q era gal/h ( injeção de gasolina em galão por hora), bom acho q era isso, sou meio leigo pra essas coisas, mas sem o sistema esse indice era 0,23 ( na marcha lenta) quando o sistema funcionava ele ia abaixando.. chegou ate 0,17 (depois de uns 4 minutos) e vc percebe o motor mudando o comportamento e se adequando ao vapor... mas se isso eh um indice de economia mesmo eu nao sei.

[Mauricio Rossetto]

Muito bom Markin17, essa melhora é apenas um percentual paralelo à injeção e que já deu esse resultado positivo. Se usar um sistema que forneça 100% vapor terá pelo menos dobrado essa quilometragem. Estou montando na Tracker esse novo sistema e em breve coloco aqui os resultados. Esse sistema básico não funciona na Tracker e no Grand Vitara II, devido ao programa de injeção não suportar qualquer sistema de injeção paralelo, ignorando totalmente o que é adicionado. Comprei até o Injet Control do Rodrigo Ribas (veja Youtube) e também não adiantou. Estou fazendo outro sistema que trabalhará sem os bicos ligados e vou ver o que acontece e posto os resultados. Adiantando, será o sistema HCS modernizado, com bico injetor.

[Mauricio Rossetto]

Para quem quiser dados mais técnicos o sistema HCS: Petroleum Radiation Processing - Yuriy Zaikin, Raissa Zaikina - Google Livros

Têm também o reator Chambrim que trabalha com o mesmo princípio:
O Reator Chambrin - Motor a agua e alcool - Filosofia Imortal | Facebook
A historia do carro movido a agua - Detran RS

[Mauricio Rossetto]

O que EU entendi do porquê o vapor ou qualquer outro tipo de sistema otimizador "não funciona" na Tracker/GV II:
Os motores com IE de 15 anos atrás, de programação de parâmetros mais fixos, projetados para trabalharem dentro de faixas de valores específicos como somente gasolina (de 15 anos atrás e do Japão por exemplo), se tiverem um funcionamento melhorado, ou seja, um sistema que faça o combustível atual (que possui vários tipos de álcool e etc) queimar mais completamente, a ECU verá essa mistura mais magra e adicionará mais combustível porque os motores são projetados para funcionar um pouco mais ricos, então seu carro consumirá mais combustível e não menos, o que parece ser EXATAMENTE o que observo especificamente no GV II / Tracker que devem possuir parâmetros que foram determinados à faixas de valores estequiométricos específicos. As versões mais modernas que possuem IEs de programações com faixas de valores prevendo essas misturas de álcool, são consequentemente mais flexíveis podendo aceitar esses otimizadores (vapor/hho), como é o caso do carro da Suzuki SX4 ou mesmo do GV III que têm o mesmo motor do GVII/Tracker mas a programação da IE é mais moderna aceitando esses tipos de combustíveis no mercado brasileiro, e isso beneficiou essas adaptações de otimizadores (vapor/hho) que deixam os combustíveis "mais magros" , ou seja, com uma relação estequiométrica maior que o padrão especificado pela engenharia automotiva onde a razão estequiométrica de um motor a gasolina com 22% de etanol fica em torno de 13,3:1, ou seja, em qualquer cilindrada ou volume a razão será sempre de 13,3 partes de ar para 1 parte de gasolina. Nos motores com diferentes combustíveis esta razão muda. Nos motores a álcool(etanol) esta taxa fica em torno de 9:1 resultante do tipo e característica do combustível mais ou menos calorífico, justificando um consumo maior nesses tipos de motores. O diesel tem uma taxa com apenas 15,2:1 o que torna esses tipos de motores mais econômicos. O gás fica em torno de 15,4:1 e a gasolina pura em torno de 14,7:1. - o que mudará completamente se trabalhar com vapor ou hho onde há relatos na internet de relações de 20 a 60 partes de ar para 1 parte de combustível. Infelizmente não temos mais dados técnicos pela própria restrição imposta pelo "sistema", e ficamos limitados a experiências "caseiras". Me corrijam por favor, se eu estiver errado.

[pedromac]

Já experimentaram colocar um adaptador para afastar a sonda lambda da sua posição original? O pessoal que mexe com HHO costuma fazer isso para empobrecer a mistura do sistema de injeção original do carro. Para ter uma ideia melhor do que estou me referindo vejam este anúncio do ML: https://produto.mercadolivre.com.br/...ogenio-hho-_JM