Galera,
peço desculpas pois não tinha colocado os últimos dias da viagem. Apesar de ser apenas estrada sem atrações acho importante fechar a aventura.
Nestes últimos dias não tenho os dados de gastos. --------------------------------------------------------------------------
20, 21, 22, 23/01/20 General Acha a Rosário - 725 Km
Pela manhã nos despedimos do André e sua esposa pois nossos caminhos seriam diferentes. Ele iria seguir pela Argentina até Foz do Iguaçu e depois a Maringá. Nós seguiríamos para o Brasil via Uruguai.
Trecho apenas de estradão sem muito a relatar.
A única coisa diferente foi que resolvemos dar uma abusada e ficamos em um hotel chique em Rosário. Tinha até piscina que só eu e a Rosângela usufruímos.
Rosário a Santana do Livramento (via Uruguai) - 660 Km
Mais um trecho apenas de estradão. Fomos de Rosário a Colón onde almoçamos uma autentica parrilada Argentina.
Nesta cidade fizemos a travessia do rio Uruguai em uma ponte que tem um pedágio de 550 pesos se não me engano. No Uruguai ainda tiveram dois outros pedágios. Eu tinha me esquecido disso em minhas pesquisas e não tinha mais nenhum peso no bolso. Tive que pedir emprestado para a Vera do outro carro.
Pegamos uma chuva torrencial entre Tucuarembo - Uruguai e Santana. Tivemos que rodar entre 40 e 60 Km/h.
Em Rivera o serviço de imigrações do Uruguai e do Brasil ficam dentro de um grande shopping ( Sineriz Shopping), muito diferente.
Santana do Livramento a Imbituba - 860 Km
De manhã nos despedimos da Vera e as meninas do seu carro. Elas resolveram sair mais cedo para tocar direto até Curitiba e avisaram que chegaram lá pelas 23 h.
De Santana até a BR 156/ 290 a estrada é boa, mas dali em diante é um suplício. Muitos trechos com buracos, um movimento de caminhões absurdo, pouquíssimos trecho de 3a pista e locais próprios para ultrapassagem. E assim vai até entrar no contorno de Porto Alegre, a Freeway. Dali em diante só alegria.
Quer dizer, só alegria fora o fato de termos pego chuva da saída de Porto Alegre até Imbituba, de maneira que acabou sendo um trecho bem nervoso.
Imbituba a Araucária a Ponta Grossa a Araucária. - 600 Km
Trecho mais tranquilo da viagem. Sem nenhum problema a não ser os conhecidos engarrafamentos deste trecho entre Floripa e Camboriú.
Primeiro passamos em minha casa em Araucária para deixar o Gerson, pois seu carro tinha ficado em minha garagem, descarregar minhas coisas e aliviar o peso da Ranger. Depois fomos para Ponta Grossa deixar a Rosângela em sua casa e por fim deixei a Jucélia em seu apartamento.
A última etapa foi voltar sozinho para Araucária e finalmente ir dormir as 23:30h morrendo de cansaço e sono.
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Mais de um ano depois, lembrei de postar isso. kkkkk
17º dia - 12/01/20 - Chile Chico a Puerto Rio Tranquilo - 165 Km
Errei.
Este é o verdadeiro 17º dia, só depois é que fomos de Chile Chico a Puerto rio Tranquilo:
17º dia - 11/01/20 - Bajo Caracoles a Cueva de Las Manos a Chile Chico - 237 Km Acordamos cedo pois eu pretendia que chegássemos as 9 h para irmos no primeiro horário de visitas às Cuevas. Mas demoramos a sair. Enfrentamos aqueles 47 km de rípio que estava um pouco ruim, mas até dava para desenvolver uns 50 a 60 km/h, só quando se chega as curvas a velocidade baixa para 20 km mais ou menos. Ainda bem que é um trecho curto. Já eram 9:40 quando chegamos então tivemos de esperar a segunda ida de guias para conhecermos aquele local magnífico. Para quem não sabe as Cuevas são um lugar onde temos centenas de pinturas rupestres dos homens pré-históricos que moraram ali na região. Tudo isso num cânion com um rio no fundo e uma vegetação bem verdejante e bonita ao redor. A visita durou uma hora mais ou menos. Ao sair, ao invés de voltar todos aqueles 47 Km pegamos um outra estrada a direita que cortava caminho fazendo com que chegássemos no asfalto mais cedo. Assim seguimos por mais uns 150 Km até a cidade de Perito Moreno. Ao chegar lá recebemos a informação de que a outra parte de nosso grupo já tinha almoçado no restaurante do hotel em que estavam. Chegamos ao local e pedimos o almoço ali tbm. Após o almoço decidimos seguir até Los Antiguos e lá decidir se iriamos dormir ali ou no outro lado da fronteira com o Chile na cidade de Chile Chico. Ao chegar em Los Antiguos dia 11/01, era domingo e pelo que entendemos estava havendo a Festa da Cereja. A cidade estava lotada. Demos uma volta pela feira, que mais parecia um camelódromo de produtos do Paraguai, e decidimos ir para o Chile onde deveria haver mais vagas em hotel. Ao chegar na aduana integrada tivemos a revista mais rigorosa de toda a viagem. Nos fizeram baixar todas as malas de todos os carro para serem passadas em raio-x. Com isso, a demora que seria de uns 30 minutos, durou quase um hora. Após a fronteira em poucos kms já estávamos em Chile Chico. Demos umas voltas de carro e fomos para o hotel em que eu tinha ficado quando fiz a Carretera Austral em fim de 2013 inicio de 2014. Lá conseguimos duas cabañas para 4 pessoas cada e o André pegou um quarto de casal. A noite nas cabañas, fizemos um jantar especial de todos do grupo juntos com direito até a comemoração de ano novo atrasados. Afinal tinhamos passado o ano novo separados dos outros. meio "borrachos" (bebuns) fomos dormir tarde Pois o caminho do dia seguinte era curto, porém seria maravilhoso. Custos: Cueva: mais ou menos R$ 50,00 Hospedagem em Chile Chico: R$ 60,00 Alimentação: uns R$ 100,00
Belo relato Marcelo parabéns, como sempre seus relatos vem igual a um livro, muito bem feito, detalhado e a gente vai viajando junto.
A ranger é uma baita caminhonete, e não fez feio perto dos carros beeem mais novos...
Parabéns e que venha a próxima viagem
Obrigado por compartilhar sua história Xexelo!
Sou de Misiones, Argentina, e há alguns meses vim morar em Ingleses Floripa.
Viajei duas vezes com minha família para a Patagônia, e é uma experiência fantástica!
A leitura de suas histórias trouxe de volta memórias carinhosas do meu tempo nessas cidades.... Obrigado!
Obrigado por compartilhar sua história Xexelo!
Sou de Misiones, Argentina, e há alguns meses vim morar em Ingleses Floripa.
Viajei duas vezes com minha família para a Patagônia, e é uma experiência fantástica!
A leitura de suas histórias trouxe de volta memórias carinhosas do meu tempo nessas cidades.... Obrigado!
Em amizade.
Obrigado colega,
Conheço Missiones só de passagem nas vezes em que fui para o norte da Argentina e Atacama e quando fui para o Peru. Uma vez dormi em Posadas e outra em San Ignacio.
Ainda pretendo ir uma vez mais para a Patagônia com uma pessoa especial para mim. Só preciso convencê-la. kkk
Um abraço cordial.