Delfinópolis (Canastra) OUT 2019 - Buggy-Gaiola VW 1600

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Parabéns pelo relato. Sempre fiz o passeio de moto. Recentemente adquiri uma gaiola e farei passeio semelhante ao vosso no mês de dezembro. Desta vez levando minha família e minha inseparável vira-latas (também resgatada)

Canastrilheiro, minha Gaiola foi muito bem na Canastra, agora pela 3ª vez, mas ela tem algumas limitações, que no meu caso, por ter 72 anos e fazer trilhas leves não são relevantes.
1- Os pneus traseiros são tipo town-country e no barro têm um desempenho sofrível. Todavia rodam muito bem na terra seca e asfalto.
2- Não possui bloqueio de diferencial, mas tem freio seletivo traseiro que "quebra um galho". O meu diferencial tem relação coroa/pinhão 8x35 e já é curto, porém existe relação mais curta ainda. Aí a Gaiola "sobe até em paredes", mas acima de 60 Km/h o motor sobe muito de giro e urra.
3- Vão livre de 18 cm. Ideal para trilhas difíceis seria acima de 25 cm.
O motor (VW 1600) e a transmissão (8x35) me levaram sem dificuldade onde o meu bom senso me recomendou ir.
Quem desejar ter uma Gaiola para enfrentar trilhas difíceis pode elevar o vão livre (mangas de eixo sobrepostas na frente e suspensão IRS atrás), colocar pneus agressivos na traseira (são ruins para rodar no asfalto) e para algo mais radical pode-se instalar bloqueio de diferencial e guincho elétrico.



Esta Gaiola está bem preparada para trilhas difíceis. Tem pneus lameiros, suspensão IRS, mangas de eixo sobrepostas e vão livre acima de 30 cm. Restaria apenas o bloqueio do diferencial e um guincho.



Quem não tem cão caça com gato! Quem não tem bloqueio usa freio seletivo! Precisa ter o breque de mão bem regulado nas duas rodas.
Se a Gaiola estiver com uma roda traseira patinando no barro pode-se brecá-la (puxar com força, fé e orgulho, senão não funciona) e assim parte do torque do diferencial irá para a outra roda que está parada ou quase parada. É uma engenhoca barata, um "quebra galho" e que pode dar alguma ajuda numa situação difícil. Mas o bloqueio funciona mil vezes melhor.



O vão livre do Fusca costuma ser 15-16 cm. Minha Gaiola tem um vão livre 17-18 cm e uma boa chapa protegendo o cárter. Não é recomendado aumentar mais o vão livre regulando o facão mais alto, pois ficaria com uma cambagem positiva exagerada e incômoda. A solução ideal é usar suspensão IRS das Kombis mais modernas ou da Variant II. A minha Gaiola tem cambagem Zero.

Desejo-lhe uma ótima viagem.

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Imagens da Cachoeira Casca d'Anta, o cartão postal da Canastra.
Parte alta: acesso pela portaria 1 - São Roque de Minas
Parte baixa: acesso pela portaria 4 - São José do Barreiro - Vargem Bonita
Não há comunicação entre a parte alta e a parte baixa para veículos. Há uma trilha um tanto difícil, 4 km, íngreme que pode ser feita a pé por pessoas bem treinadas. Quem nunca fez esta trilha deve levar um guia local. Gasta-se 2 a 3 horas para subir.
Na portaria 4 os carros ficam estacionados próximos ao portão do Parque Nacional da Canastra (PNC). A estrada é padrão Canastra (terra, muita poeira, buracos, etc.). Carro de passeio pode ir, se não estiver chovendo, mas sempre há risco de algum dano ao veículo. Melhor ir com 4x4. Distancia entre Vargem Bonita e São José do Barreiro é de 15 Km e de São José até a portaria 4 é de 9 Km. Da portaria 4 até o poço da Casca d'Anta é preciso fazer uma caminhada de 1500 metros. Não é recomendado entrar no poço para banho ou natação, pois a água é sempre fria, agitada e a profundidade chega a 19 metros. Logo depois deste poço há inúmeros locais onde pode-se nadar e se banhar no Rio São Francisco, cujas águas são claras, limpas e sem poluição.
Na portaria 1 (São Roque de Minas) há uma subida da cidade até a portaria (8 Km) e pode-se entrar no PNC com o carro. Dali até a parte alta da Casca d'Anta tem muito chão (35 Km) e costuma ser pior que a estrada da parte baixa. Muita gente vai lá usando carro de passeio e muitos acabam tendo algum dano (riscos na pintura, pequenos amassados, danos ao escapamento, vidros, etc.). É melhor ir com veículo 4x4.

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Único problema que tive com a Gaiola nesta viagem foi a quebra do cabo do velocímetro no 1º dia. Nestas estradas medir a velocidade seria irrelevante, mas faz um pouco de falta a marcação da quilometragem percorrida. Na hora do almoço fui até Delfinópolis e comprei um cabo de velocímetro de Fusca por R$ 20,00. Tirei o cado quebrado e facilmente coloquei o novo.
Manutenção da mecânica VW Fusca é sempre mais fácil e barata.

[EdilsonStecca]

Show os relatos... 29/dez agora vou para Delfinopolis, ficar uns 2 ou 3 dias por lá e depois mais alguns dias em São roque de Minas. No camping da picareta entre outros. O seu relato ajuda bastante... Em delfinopolis vou estar só com o meu carro... Um grand vitara 4x4 com um lift modesto apenas, já em São Roque vão mais 2 carros, desta vez 2 hatches, espero que aguentem o tranco. Não queremos nada radical, apenas chegar a algumas cachoeiras e produtores de queijo e cachaça.

[Eduardo Filipe]

Depois de ler o relato destas férias vejo como se pode gozar um pouco a vida sem grandes luxos e na forma mais pura e bonita.

Por vezes nem sabemos o que a natureza nos pode dar de tão bom e agradável.

Continue com esse espírito que acho que é saudável.

Em Portugal também existem sítios maravilhosos como esse que acaba de nos mostrar, e que tento também aproveitar na medida do possível.

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Show os relatos... 29/dez agora vou para Delfinopolis, ficar uns 2 ou 3 dias por lá e depois mais alguns dias em São roque de Minas. No camping da picareta entre outros. O seu relato ajuda bastante... Em delfinopolis vou estar só com o meu carro... Um grand vitara 4x4 com um lift modesto apenas, já em São Roque vão mais 2 carros, desta vez 2 hatches, espero que aguentem o tranco. Não queremos nada radical, apenas chegar a algumas cachoeiras e produtores de queijo e cachaça.

Agora é o começo da estação chuvosa e certamente terão que enfrentar estradas de barro. As dicas são sempre as mesmas: Atenção aos limpadores, palhetas e esguichadores de pára-brisa, pneus pelo menos 50/50, freios regulados e bom senso nas barrocas. Evitar viajar solitário por estradas sem movimento, pois tem muitos lugares que o celular não funciona. Bom passeio.

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Depois de ler o relato destas férias vejo como se pode gozar um pouco a vida sem grandes luxos e na forma mais pura e bonita.

Por vezes nem sabemos o que a natureza nos pode dar de tão bom e agradável.

Continue com esse espírito que acho que é saudável.

Em Portugal também existem sítios maravilhosos como esse que acaba de nos mostrar, e que tento também aproveitar na medida do possível.

Sou filho de mãe portuguesa (Porto - Freguesia de Santo Ildefonso - Rua de Camões) e pai italiano. A minha família portuguesa (SilvaRua) é originária de Lamego. Já estive lá duas vezes e pretendo voltar uma terceira vez. Portugal é um país lindo, bem arrumado e hospitaleiro.
Trabalhei 44 anos e faz 5 anos que finalmente me aposentei. Passo meu tempo com meus carros velhos (e bem cuidados), meus dez cães e minha pequena chácara (modesta quinta). Graças a DEUS minha mulher me ajuda e gosta de me acompanhar nos meus passeios off-road.
O Brasil é filho dileto de Portugal, mas às vezes se esquece disso, torna-se malcriado e até ingrato. Não é o meu caso.
Eduardo Felipe, desejo a ti e tua família um Feliz Natal e Próspero Ano Novo.
Bons passeios.
Felicidades,

[EdilsonStecca]

Agora é o começo da estação chuvosa e certamente terão que enfrentar estradas de barro. As dicas são sempre as mesmas: Atenção aos limpadores, palhetas e esguichadores de pára-brisa, pneus pelo menos 50/50, freios regulados e bom senso nas barrocas. Evitar viajar solitário por estradas sem movimento, pois tem muitos lugares que o celular não funciona. Bom passeio.

Sobre a estação chuvosa, não posso fazer muito, minha esposa é professora e este é o único mês que conseguimos gozar as férias juntos. Sobre os seus conselhos valiosos, já estão anotados. Estou montando um roteiro fácil e sem muitas pretensões de segui-lo à risca, onde carros baixos possam ir sem muitos problemas, mas caso algum fique atolado eu acho que consigo puxar com a gv3... Nem que seja para fazer meia volta e ir para outra atração... Aliás, cachoeira é o que não falta por lá, pelo que apurei existem cachoeiras onde o trajeto é menos complicado... Estou indo atrás destas em um primeiro momento... A parte alta do parque eu já descartei, Serra Da babilônia também, fica para uma próxima, quando eu estiver só com o meu carro ou quando a companhia também possuir carros traçados.

[EdilsonStecca]

Relato resumido. Ficamos acampados por 6 dias na Pousada Cafundó.. 3.5 dias de sol, 1 chovendo direto e o restante aquele chove e para... O camping ainda está pouco estruturado, mas é sensacional. As cachoeiras da região são fabulosas.. Fomos nas cachoeiras Maria Concebida, Recanto das Palmeiras, Cachoeira do Ouro, Cachoeira do Melado, uma queijaria conceituada da região e várias paradas para admirar a paisagem... Faltaram 2 cachoeiras para conhecer nas redondezas pois o clima não ajudou, mas estávamos em um veículo 4x4 e 2 4x2 e baixos e fomos de boa... Devagar e sempre. As estradas são razoáveis e permitem veículos baixos tranquilamente desde que se tenha noção de que não dá para correr e que é estrada rural e não asfalto liso.

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Edilson, parabéns pelo belo passeio. Canastra com chuva ou com poeira é sempre uma diversão.

[EdilsonStecca]

Edilson, parabéns pelo belo passeio. Canastra com chuva ou com poeira é sempre uma diversão.

O problema da chuva é que no próximo dia as cachoeiras perdem aquela água transparente, levemente esverdeada.... Ficam bonitas, mas deixam de ser lindas por pelo menos 1 dia.

[Canastrilheiro]

Permita chama-lo de professor. Sou novato e só posso agradece-lo imensamente pelas informações. Felizmente meu passeio foi perfeito. Correu melhor que o esperado. Já estou planejando a próxima no final do ano. Quem sabe não nos vemos por lá? Grande abraço!!