4a pernada: Florianopolis - Rio Grande, RS (praia de Cassino).
Nao ha muito o que se dizer sobre esse trecho caso se faca direto, pois basicamente e trafegar nas otimas BR 101 Sul e BR 290 ate Porto Alegre e de la seguir pela BR 116 ate Rio Grande, a nao ser que se queira incrementar o roteiro fugindo um pouco do basico. Nesse trecho, entao, optei por tambem conhecer a famosa Serra do Rio do Rastro, desviando da BR 101 e seguindo pela SC 390 ate o topo da Serra e de la voltar para BR 101 e seguir o planejado inicialmente.
Como o objetivo era chegar no mesmo dia a Rio Grande, fiz somente um bate e volta, mas recomendo a quem for fazer esse trecho que pesquise mais sobre a regiao, pois e muito bonita e talvez mereca alguns dias de exploracao. Vale muito a pena conhecer a serra do rio do rastro. Nao tive sorte de pegar ela aberta, sem nuvens, quando cheguei na parte mais alta, mas tive a felicidade de fazer quase toda ela com bastante visibilidade. A distancia da Serra ate Florianopolis e cerca de 220 km e o seu topo esta tao alto que foi possivel fazer contatos com radioamadores da ilha de SC em VHF. No meio da subida da Serra ha uma parada quase obrigatoria num bar cheio de quinquilharias e objetos de artesanato da regiao e sera onde se podera comprar o famoso adesivo que os motociclistas gostam de colocar no tanque de suas motocicletas.
Outra opcao para quem esta com mais tempo e gosta de uma aventura e fazer o trecho da BR 101 conhecido como estrada do inferno - mas que dizem nao estar mais tao terrivel assim - entre Osorio e Sao Jose do Norte, cruzando depois por balsa ate Rio Grande. Retirei esse trecho da minha viagem porque nao tinha informacoes muito seguras sobre o estado da estrada e tambem porque teria dificuldades de estar no mesmo dia em Rio Grande, devido aos horarios da balsa.
Ao chegar em Rio Grande ja de noite e me instalar na pousada na praia de Cassino, me encontrei com outro hospede que estava ha mais de uma semana esperando o tempo melhorar para fazer a travessia Cassino-Chuy de bicicleta. Conversei longamente com ele sobre o meu intento, que era o de logo no dia seguinte pela manha fazer esse trecho de cerca de 230 km pela areia e no mesmo dia chegar em Colonia Del Sacramento, Uruguai.
Confesso que fiquei muito desanimado e apreensivo ao conversar com esse ciclista. Ele conhecia muito mais do que eu sobre a travessia, pois passou anos planejando, e ficava horas analisando os padroes de ventos no aplicativo Windy para saber se a sua travessia de bicicleta seria viavel. O convenci a embarcar na L200 para dar uma volta de noite na praia, para eu ver IN LOCO o que poderia encarar. Ao fazer isso, voltei da praia mais animado, pois achei a faixa de areia bem larga, ainda que os ventos nao estivessem favoraveis, e a areia bem dura, muito facil de trafegar se comparar com os areioes que ja passei no nordeste e no jalapao.
O que tambem me animou foi o fato de ainda na estrada, ao chegar em Rio Grande, observar numa placa da beira da estrada a QSG em VHF dos radioamadores locais e ter conseguido contato com alguns deles, que prontamente me passaram os dados de uma repetidora com alcance no trecho da travessia e também se colocaram a disposicao para ficar em QAP na manha seguinte para receber algum chamado de socorro se fosse preciso.
Assim, aproveitei o final da noite para ja deixari ja deixar a camionete preparada para uma possivel travessia pela praia no dia seguinte, enchendo o tanque de 90 litros da L200 com diesel e baixando a pressao dos pneus para 20 libras. A decisao de encarar ou nao a travessia da maior praia do mundo seria feita na manha do dia seguinte, dependendo de como estivesse o tempo.
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Nao ha muito o que se dizer sobre esse trecho caso se faca direto, pois basicamente e trafegar nas otimas BR 101 Sul e BR 290 ate Porto Alegre e de la seguir pela BR 116 ate Rio Grande, a nao ser que se queira incrementar o roteiro fugindo um pouco do basico. Nesse trecho, entao, optei por tambem conhecer a famosa Serra do Rio do Rastro, desviando da BR 101 e seguindo pela SC 390 ate o topo da Serra e de la voltar para BR 101 e seguir o planejado inicialmente.
Como o objetivo era chegar no mesmo dia a Rio Grande, fiz somente um bate e volta, mas recomendo a quem for fazer esse trecho que pesquise mais sobre a regiao, pois e muito bonita e talvez mereca alguns dias de exploracao. Vale muito a pena conhecer a serra do rio do rastro. Nao tive sorte de pegar ela aberta, sem nuvens, quando cheguei na parte mais alta, mas tive a felicidade de fazer quase toda ela com bastante visibilidade. A distancia da Serra ate Florianopolis e cerca de 220 km e o seu topo esta tao alto que foi possivel fazer contatos com radioamadores da ilha de SC em VHF. No meio da subida da Serra ha uma parada quase obrigatoria num bar cheio de quinquilharias e objetos de artesanato da regiao e sera onde se podera comprar o famoso adesivo que os motociclistas gostam de colocar no tanque de suas motocicletas.
Outra opcao para quem esta com mais tempo e gosta de uma aventura e fazer o trecho da BR 101 conhecido como estrada do inferno - mas que dizem nao estar mais tao terrivel assim - entre Osorio e Sao Jose do Norte, cruzando depois por balsa ate Rio Grande. Retirei esse trecho da minha viagem porque nao tinha informacoes muito seguras sobre o estado da estrada e tambem porque teria dificuldades de estar no mesmo dia em Rio Grande, devido aos horarios da balsa.
Ao chegar em Rio Grande ja de noite e me instalar na pousada na praia de Cassino, me encontrei com outro hospede que estava ha mais de uma semana esperando o tempo melhorar para fazer a travessia Cassino-Chuy de bicicleta. Conversei longamente com ele sobre o meu intento, que era o de logo no dia seguinte pela manha fazer esse trecho de cerca de 230 km pela areia e no mesmo dia chegar em Colonia Del Sacramento, Uruguai.
Confesso que fiquei muito desanimado e apreensivo ao conversar com esse ciclista. Ele conhecia muito mais do que eu sobre a travessia, pois passou anos planejando, e ficava horas analisando os padroes de ventos no aplicativo Windy para saber se a sua travessia de bicicleta seria viavel. O convenci a embarcar na L200 para dar uma volta de noite na praia, para eu ver IN LOCO o que poderia encarar. Ao fazer isso, voltei da praia mais animado, pois achei a faixa de areia bem larga, ainda que os ventos nao estivessem favoraveis, e a areia bem dura, muito facil de trafegar se comparar com os areioes que ja passei no nordeste e no jalapao.
O que tambem me animou foi o fato de ainda na estrada, ao chegar em Rio Grande, observar numa placa da beira da estrada a QSG em VHF dos radioamadores locais e ter conseguido contato com alguns deles, que prontamente me passaram os dados de uma repetidora com alcance no trecho da travessia e também se colocaram a disposicao para ficar em QAP na manha seguinte para receber algum chamado de socorro se fosse preciso.
Assim, aproveitei o final da noite para ja deixari ja deixar a camionete preparada para uma possivel travessia pela praia no dia seguinte, enchendo o tanque de 90 litros da L200 com diesel e baixando a pressao dos pneus para 20 libras. A decisao de encarar ou nao a travessia da maior praia do mundo seria feita na manha do dia seguinte, dependendo de como estivesse o tempo.
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