Saí de Cariacica-ES por volta das 4h da manhã e a intenção era passar de São Paulo. Já pro fim do dia meu escapamento caiu no chão. Ele tinha sido feito todo de inox no dia anterior da viagem, e o rapaz esqueceu de soldar uma união. Parei o carro, amarrei ele e segui viagem até conseguir informação de uma oficina pra dar uns pontos de solda. Estava uma chuva terrível e encontrei uma oficina de 4x4 em Cachoeira Paulista, onde o dono, Eder, gentilmente fez o serviço sem me cobrar nada. Além de bater um bom papo sobre Toyota e outros veículos.
Segui viagem e dormi em algum posto na BR-116, próximo de São Lourenço da Serra, lá pras 11h da noite. Peguei muito trânsito no RJ e me perdi umas 3 vezes dentro de SP.
Saí de São Lourenço umas 5h da manhã, peguei muita cerração até umas 7h da manhã, o que me atrasou um pouco. Segui viagem e quando parei pra comer alguma coisa, vi que o escapamento tinha encostado no tanque traseiro, chegando a derreter uma parte. Como precaução, tirei um pouco do isolante térmico do capô e revesti o escapamento. Seguindo, peguei uma chuva braba de granizo entre Guarapuava e Laranjeiras do Sul e depois disso chuva torrencial até chegar em Foz do Iguaçu.
Dormi em um posto de Foz, e logo pela manhã fui procurar a ANVISA para poder tirar a carteira internacional de vacinação, que disseram ser exigida na Bolívia. Dei umas 20 voltas até achar a bendita e depois segui para a ponte da amizade. Mil paraguaios vieram me oferecer ‘estacionamento’ para poder parar e carimbar o passaporte, alegando que não havia onde estacionar. Neguei todos e confirmei depois que havia como estacionar na frente da aduana paraguaia.
Ali foi rápido, levei os documentos, carimbaram e nem olharam o carro. Logo em seguida troquei 50 reais pra poder pagar os pedágios da ruta 7, que liga Ciudad del Este até Assunção.