
Postado originalmente por
leobnaval
tem que ver se este torque que você diz que elas aguentam são no eixo de entrada, se for isso os 43 kgf.m de torque do motor são 421,68 n.m de torque, o que seria o suficiente no eixo de entrada, mas após a redução que você cita de 7,17 (caso menos pior que o 7,25 que terá mais torque ainda) esta caixa automática já estaria multiplicando o toque de saída para 3023,44 n.m. E na caixa de redução então se ela só suporta 800 n.m ela só poderia ser usada com o câmbio manual em 3ª,4ª,5ª e 6ª marchas, pois em 1ª e 2ª o torque será bem maior que os 800 n.m (os 400,11 n.m do motor 163 cv x a rel. Da 1ª marcha = 4.81, já estaria entrando na caixa de transferência 1924,52 n.m de torque, o que seria muito maior do que o você acabou de citar que ela suporta).
Portanto tenho certeza que estas informações que você acabou de divulgar são equivocadas.
Dados amarok 2.0 câmbio manual:
potência |
163 cv a 4000 rpm |
torque |
40,8 kgfm a 1500 rpm |
relação de marchas |
|
1ª |
4,81 |
2ª |
2,54 |
3ª |
1,5 |
4ª |
1 |
5ª |
0,76 |
6ª |
0,63 |
ré |
|
diferencial |
4,1 |
fonte:
volkswagen amarok 2011*highline 2.0 16v diesel 4p manual 4x4 - ficha técnica - carros - ig
errado, esse torque que você considerou com a redução de 7,25:1 seria na saída da caixa.
O torque na roda precissa-se multiplicar pela relação de diferencial e para saber a força no ponto de contato do solo com pneu (divide-se o torque na ponta de eixo pelo raio do pneu).
Por exemplo, calculando para a amarok 2.0 163 cv (já que não temos a relação de marcha da amarok at):
Ela com o motor em 1500 rpm (torque máximo) disponibiliza 40,8 kgf.m x a rel. Da 1ª marcha (4,81:1) x a rel. Do dif. (4,1:1) = 804,61 kgf.m de torque na ponta de eixo e com rotação de 76 rpm .
O que dará uma força de 2114,77 kgf entre pneu e solo.
[]s