Postado originalmente por
Imigrante
Estivemos lá no final do inverno deste ano.
Saímos de Curitiba pelas 21:30 e chegamos em Urubici às 05:30 do dia seguinte. Isso mesmo, umas 8 horas.
De Curitiba até Floripa pegamos muito trânsito, bem mais do que normalmente ocorre num feriado qualquer. De Santo Amaro da Imperatriz até Urubici pegamos muiiiita neblina com visibilidade de no máximo 4 metros. Parecia que nunca chegaríamos.
O propósito foi um trekking... Uma travessia de 3 dias pelos campos de altitude, de Anitápolis à Urubici, chegando ao canion Espraiado.
Conseguimos tirar uma soneca de uns 40 minutos. Então, pelas 7 da manhã, deixei a Ranger no canion, que seria o local de chagada da travessia, e com outra viatura seguimos viagem passando pela Serra do Corvo Branco, até Anitápolis, início da travessia.
Antes do meio-dia estávamos chegando no inicio da travessia em Anitápolis (Trilha do Índio).
Para nós foi bem cansativo, pois saímos de Curitiba depois de um dia inteiro de trabalho, viramos a noite , dormimos apenas uns 40 minutos e continuamos rodando quase até o meio dia... Para iniciar uma travessia a pé, acampando por 3 dias. Nesses momentos você pensa, não tenho mais idade pra isso, está tudo errado. rsss
Mas é incrível como conseguimos ir superando todos os desafios.
Bom, fizemos a travessia (bah, um dos melhores trekkings que já fiz. Paisagens de tirar o fôlego) e no terceiro dia chegamos ao canion Espraiado. Acabamos acampando na última noite por lá. Na manhã seguinte, nos esbanjamos com a beleza que o canion oferece, daí pegamos a Ranger que estava lá nos esperando e retornamos para Curitiba.
O canion Espraiado é uma propriedade particular. Custa R$30,00 por pessoa para acampar ou R$20,00 para visitá-lo. Lá no canion existe a casa da proprietária (Carol). Ela tem internet wireless, onde conectei o celular para fazer a transferência bancária do valor cobrado. Ou seja, é possível pagar na hora. E não há necessidade de guias.
Quanto a estrada de chão até o canion, qualquer 4x4 sobe. Imagino que na descida, se estiver chovendo, pode ser um pouco complicado se não tiver reduzida. Mas nada intransponível. O importante é ser prudente e lembrar que está no local para relaxar e se divertir.
Para os que são de Curitiba, as partes mais complicadas da estrada lembram bastante as últimas curvas do Morro da Palha em Campo Magro, porém a estrada é mais larga e proporciona mais espaço para manobras.
Recomendo bastante a ida até o canion. Melhor se puder passar uma noite lá acampando. Eu pretendo voltar lá para fazer isso. Só fiquei um pouco traumatizado com a longa viagem que enfrentamos, mas sei que foi algo atípico.
Foto do acampamento no canion.