x
Convex Datacenter
Página 7 de 7 PrimeiroPrimeiro 1234567
Resultados 73 a 79 de 79
  • #73
    Usuário Avatar de Mauricio Rossetto
    Entrada
    05/07/2006
    Local
    Itatiaia/RJ
    Idade
    57
    Posts
    514
    Agradecimentos: 3



    Por isso que eu digo:

    Se a Ferrari participasse desse fórum não sairia da F1!

    Valeu Bacalhau! Pensava que tinha um número padrão para isso, além do teorema de chutágoras...... mas achei interessante e desafiante a "prosopopéia", acho que vou fazê-la! Se não der certo, tenho um cabeçote stand guardado...

  • #74
    Usuário Avatar de MRaizer
    Entrada
    17/01/2009
    Local
    Rio de Janeiro/RJ
    Idade
    51
    Posts
    918
    Agradecimentos: 0
    3 - Coloque o cabeçote sobre uma bancada, apóie-o sobre pedaços de madeira de modo que fique nivelado, com as câmaras de combustão voltadas para cima e as válvulas de admissão e escape fechadas. Coloque uma das velas de ignição no lugar, e encha a câmara correspondente com fluido hidráulico (aquele óleo vermelho que se usa em câmbios automáticos), não deixando que fique nem muito cheio (formando barriga), nem muito vazio (a dica é encher até transbordar, e nivelar usando uma régua de aço). Comece a retirar o fluido com uma seringa de injeção, colocando-o numa proveta ou bureta graduada. Quando todo o fluido tiver sido transferido para a proveta, esta estará indicando o volume da câmara de combustão. Os eventuais espectadores começarão a aplaudir e gritar "é mágica!", mas o show ainda não acabou.

    Eu conheço um outro método:
    Coloque um pedaço de vidro sobre a camara deixando apenas um espaço que seja possível de alcançar com uma pipeta graduada.
    Encha a pipeta e anote o valor (escolha uma pipeta com pouco mais de 400cm3) vá esvaziando ela até que o fúido 'toque' o vidro. Assim a "barriga" formada pela tensão superficial do líquido será a menor possível.
    Abraços!
    Ainda preferindo o turbo ou blower

  • #75
    Galera este topico esta virando um verdadeiro mestrado e doutorado em mecanica e física! Só tem fera!

  • #76
    Usuário Avatar de Mauricio Rossetto
    Entrada
    05/07/2006
    Local
    Itatiaia/RJ
    Idade
    57
    Posts
    514
    Agradecimentos: 3
    MRaizer, turbo ou blower é a melhor opção custo/desempenho segundo relatos de camaradas com gasolina mas não esqueça que a prioridade para mim é o GNV que uso 95% do tempo, por isso a idéia de taxar pra alcool.....se eu tivesse GNV em postos como alcool e gasolina, taxava logo pra 16 de compressão!
    4X4 Brasil

  • #77
    Usuário Avatar de MRaizer
    Entrada
    17/01/2009
    Local
    Rio de Janeiro/RJ
    Idade
    51
    Posts
    918
    Agradecimentos: 0
    Citação Postado originalmente por Mauricio Rossetto Ver Post
    MRaizer, turbo ou blower é a melhor opção custo/desempenho segundo relatos de camaradas com gasolina mas não esqueça que a prioridade para mim é o GNV que uso 95% do tempo, por isso a idéia de taxar pra alcool.....se eu tivesse GNV em postos como alcool e gasolina, taxava logo pra 16 de compressão!
    Então... façamos umas continhas: Se a taxa de compressão do Niva, segundo o manual, é de 8,5:1 poderíamos conseguir uma "taxa de compressão aparente" sobretaxando o motor em 2atm. Correto?
    Qual a vantagem? Bem, a principal que eu vejo é que não se teria o perigo de as válvulas "toparem" no pistão ao se reduzir a altura da câmara de combustão.
    A desvantagem? Bem, que eu me lembre um blower não consegue manter pressão, dai teria de se usar uma turbina que, por sua vez, não entrega essa pressão em baixo giro... Ou seja, nada de querer atochar aquela Garrett monstruosa que você resgatou de um caminhão

  • #78
    Usuário
    Entrada
    20/06/2013
    Local
    Amparo/SP
    Idade
    46
    Posts
    1
    Agradecimentos: 0
    Citação Postado originalmente por Sukys Ver Post
    (continuando)

    -Faísca de ignição e palito de fósforo existem APENAS para iniciar a queima de algum material combustível, geram calor até uma determinada temperatura e mesmo assim por um tempo finito, e a única forma de aumentar a temperatura para uma determinada situação só se consegue aumentando a potência, o que equivale ao maior numero de palitos acessos simultaneamente ou, no caso da faísca, ao produto da tensão pela corrente. Como energia não se cria, apenas se transforma, e como em toda transformação existe perda, para aumentar a temperatura da faísca só existem dois caminhos, aumentar a potência do circuito elétrico gerador da faísca, que é o mais simples e óbvio, ou diminuir as perdas lá na vela de ignição, o que normalmente é complicado, como veremos depois.
    Outra coisa em comum é que, assim como o palito, a faísca é uma coisa única, pra efeitos práticos indivisível, e caso seja possível dividir também dividiremos sua potência, inclusive com possibilidade de aumento de perdas, e esta idéia será utilizada mais adiante.

    -Uma das principais características de todo combustível é a temperatura de aquecimento para que ocorra reação com o oxigênio do ar, ou seja, para que se dê o início da combustão. Outra é a relação entre a quantidade de ar e a quantidade de combustível, já que tanto o excesso de um ou de outro alteram a possibilidade de inicio de queima ou a continuidade desta queima.
    Papel é composto principalmente de celulose, que requer uma determinada temperatura e uma determinada relação com o ar para que exista combustão. Papelão também é composto por celulose e outros agregados, só que de forma, digamos, menos pura, e por possuir composição diferente, tanto a temperatura quanto a relação com o ar também são diferentes para que exista o princípio e a continuidade da combustão.
    Gasolina, álcool, diesel, GNV, querosene, etc, possuem composições diferentes, logo para que ocorra a combustão requerem temperatura e relação com o ar também diferentes. Por exemplo, quando comparado ao álcool, a gasolina requer uma faísca com menor temperatura para que o processo de queima se inicie, e por ser "mais energético", para um mesmo volume de ar é necessário um menor volume de gasolina quando comparado ao álcool.
    GNV então, possui uma temperatura para inicio de queima "lá no alto", requerendo uma faísca mais parruda que a gasolina, ou mesmo que o álcool.

    -Pelo senso comum imagina-se o interior da câmara de combustão como sendo uma atmosfera estática, quando na verdade, no decorrer dos quatro ciclos do motor, o que mais existe é turbulência e variação de pressão e temperatura.
    Se acender um pedaço de papel na presença de vento já é algo um tanto quanto difícil, mais complicado ainda é iniciar a queima da mistura dentro da câmara. Pra chegar até lá, o ar tem que passar por dutos, curvas e afunilamentos, e tudo isso gera turbulência, e se por um lado a turbulência atrapalha, por outro dá uma mão, já que ela exerce influência benéfica na homogeneidade da mistura ar/combustível. Se veneno ou remédio vai depender da dose, mas seja ela qual for, quanto maior a turbulência maior a necessidade de energia por parte da faísca, a não ser que se use de algum artifício que diminua a turbulência no espaço entre os eletrodos, e isso é mais ou menos fácil de se conseguir com a própria vela de ignição.
    Acontece que o ar sempre entra na câmara por um local fixo, a abertura da válvula de admissão, e sempre com uma trajetória também fixa, determinada pelo duto de admissão, daí é só posicionar a vela de ignição de tal forma que o eletrodo da carcaça sirva de anteparo ao espaço onde é formada a faísca. Seria o mesmo que proteger com a mão a chama do palito, evitando assim que o vento apague a chama.
    Preparador de motor que se preza usa e abusa deste artifício, só que isso requer conhecimento do que se passa lá dentro da câmara e requer um posicionamento muito preciso da vela, e para simplificar a vida (só para simplificar, nada mais do que isso) surgiram as velas de múltiplos eletrodos, já que neste tipo de vela sempre existirá um eletrodo servindo de anteparo, além do que a faísca não acontece de forma longitudinal em relação ao eletrodo central e sim de forma radial, o que protege mais ainda a faísca. E dessa forma, na base do anteparo, consegue-se aproveitar melhor a faísca, diminuindo as perdas proporcionadas pela turbulência.
    Muita gente pensa que numa vela de múltiplos eletrodos sempre existirão múltiplas faíscas, uma para cada eletrodo, só que a energia elétrica sempre circula pelo caminho de menor resistência, e uma vez encontrado este caminho é por lá - e só por lá - que surgirá a faísca. Nada impede que em circunstâncias muito especiais exista faísca em dois eletrodos, só que a potência total será distribuída entre elas, ou seja, a capacidade energética de cada faísca será uma fração do total, e individualmente talvez nem exista a possibilidade de aquecer a mistura ar/combustível a ponto de iniciar a combustão. Para melhor entender é só lembrar do exemplo de acender papel sob vento, onde vários palitos juntos podem iniciar a queima, o mesmo não acontecendo com os mesmos palitos espaçados entre si. Tudo é uma questão de potência. Se metade dela já for suficiente, dividir por dois pode até aumentar a chance de ignição, mas se metade for insuficiente, nenhuma das partes terá serventia. Como já comentado e pra sorte de quem usa este tipo de vela, o mais comum é ocorrer faísca a partir de um único eletrodo radial, justamente o que está servindo de anteparo para a turbulência.

    -Posicionar o fósforo pela borda ou pelo meio do papel pode ser entendido como uma estratégia que facilita ou dificulta o inicio da combustão, o mesmo acontecendo com o posicionamento dos eletrodos em relação à câmara de combustão.
    O ideal é que os eletrodos fiquem posicionados no local de menor turbulência e maior homogeneidade da mistura, o que não significa necessariamente que o epicentro da câmara seja o local ideal. Identificar que a borda do papel seja a melhor estratégia é mais do que óbvio, mas fazer o mesmo com os eletrodos de vela é um salseiro, ainda mais que a homogeneidade e a turbulência mudam em função da rotação do motor. Pra nossa sorte, quem encontra este lugar são os malucos que trabalham com projeto e desenvolvimento de motores, pra nós resta apenas o trabalho de desenroscar e enroscar as velas em seus respectivos alojamentos, mas sem esquecer de um grande detalhe, que é a profundidade dos eletrodos dentro da câmara, e aí entra a questão "vela convencional" versus "vela de múltiplos eletrodos", que mesmo quando possuem a mesma "profundidade" formam a faísca em pontos distintos, com maior ou menor exposição à mistura. Num dado motor, um tipo de vela pode prevalecer ao outro, ou mesmo não fazer a menor diferença, tudo vai depender de inúmeras características do próprio motor, do sistema de ignição e até do combustível utilizado.

    -Palito de fósforo, faísca de ignição. Praticamente tudo o que foi escrito acima tem a ver com potência da faísca, e como esta potência tem limite e como tudo que acontece dentro da câmara de combustão só serve pra sacanear a faísca, o jeito é fazer uso de artifícios que aproveitem o máximo de calor gerado pela faísca, mas é aquela história, pra cada mal existe um remédio, e pra não transformar remédio em veneno só sabendo a dose e o local da aplicação.
    Vendo a coisa deste jeito tudo parece muito complicado, e é. Mas uma forma de simplificar a vida é substituir o palito por um maçarico, ou o sistema de ignição por outro que gere faísca mais energética. Aí basta ter uma mistura adequada que a faísca garante o início da queima, que é sua única função, e o monte de detalhes já descritos passam a ter função secundária ou até desprezível.

    Em tempo, combustão tem tudo a ver com química, e dentro desta visão a faísca de ignição atua como um catalisador, ou seja, serve apenas como gatilho para início do processo de combustão. Escrevo isso porque é comum pensar que faísca mais parruda é igual a motor mais potente. De certa forma isso é correto, não que a faísca aumente a energia do combustível, é claro, mas contribui com o aproveitamento desta energia diminuindo perdas, o que já é uma grande coisa.
    Se a ignição já é um maçarico, de nada adianta transforma-la em lança-chamas, mas se é do tipo palito, talvez o motor não esteja rendendo o que deveria render, lançando no escape combustível não queimado.

    Esse assunto vai longe e só entrei em alguns poucos detalhes, mas acho que já dá para entender que vela convencional ou de múltiplos eletrodos é uma questão de escolha, que pode resolver ou atrapalhar, mas lembrando de alguns conceitos a coisa fica mais simples, mesmo que seja na base do palito de fósforo e papel. Só não vale por fogo no jipão.

    Sds,
    Sukys


    Bom dia gente, não tenho um 4x4, mas fou fanático por preparação de motores, vi aqui tem muito de vcs que adaptam motor ap nos veículos de trilhas, achei legal e bem interessante e lendo também sobre o tema velas, eu fiquei com uma dúvida::: Eu uso as velas de 4 eletrodos da Bosch (Super 4), e to querendo colocar a bobina msd, por acaso vocês teriam conhecimento mse da certo esse casamento ou vai dar divórcio antes da hora.
    Sou praticamente auto didata, pra vcs terem uma idéia eu montei injeção no meu carro na garagem de casa, somente com conhecimento aquirido aqui na net e se caso algum de vcs que usam motor ap, quiserem falar sobre ele, estou a disposição... Valeu

  • #79
    Usuário
    Entrada
    08/03/2011
    Local
    Nova Friburgo/RJ
    Idade
    54
    Posts
    19
    Agradecimentos: 0
    mauricio voce poderia passar seu email pessoal?

  • Classificados ANUNCIE GRÁTIS

    AQUI VOCÊ ENCONTRA TUDO

    Informações de Tópico

    Usuários Navegando neste Tópico

    Há 1 usuários navegando neste tópico. (0 registrados e 1 visitantes)

    Tópicos Similares

    1. Respostas: 15
      Última resposta: 13/07/2012, 07:02
    2. Respostas: 5
      Última resposta: 09/01/2006, 13:51

    Permissões de Postagem

    • Você não pode iniciar novos tópicos
    • Você não pode enviar respostas
    • Você não pode enviar anexos
    • Você não pode editar suas mensagens
    • BB Code está Ligado
    • Smilies estão Ligados
    • Código [IMG] está Ligado
    • Código HTML está Desligado

    Alterar definições de privacidade