Gostei muito das suas fotos também, inclusive adoro a Argentina e quero voltar lá em breve. Li seu relato e minha sensação é a mesma, pude desenvolver bem na estrada e não fiquei preocupado com os buracos, claro que desviava sempre que possível, mas quando caia só abria o medidor de pressão e conferia se estava tudo certo. Em relação à argentina, já perdi um pneu nos rípios com o meu carro anterior e sei que o mesmo não aconteceria com a Frontier.
Quanto ao St. Antônio:
- Na minha percepção ele não protege em nada em caso de capotamento. Essa é uma lenda que retardou a retirada dele da minha Frontier. Como não existe material técnico sobre o assunto, somente opniões aleatórias, eu mesmo estudei e tomei minha decisão. Acredito que o perfil tubular do st antônio da Attack é super resistente e ficaria quase intacto em caso de capotamento, porém a conexão na borda da caçamaba não tem a mínima capacidade de aguentar o peso da camionete, considerando os parafusos, o local de fixação e aquela chapa dobrada que da o espaço para a passagem da lona. Depois de constatado isso, eu cheguei ao ponto de procurar imagens de camionetes capotadas, para tentar identificar algum padrão, e percebi que não faz diferença ter ou não santo antônio. Acredito que é melhor confiar na estrutura das colunas da cabine do que na lenda de que st antonio protege algo. Existem st antonios que protegem, mas são aqueles estruturais, conectados diretamente no chassi, ou de carros conversíveis antigos, bajas ou essas gaiolas. St Antonio de caçamba só serve para amarrar carga e tem um leve apelo estético. Imagino que se tivesse papel estrutural ele viria na Platinun também, e não só na Attack. Mas essa é só a minha opinião
Respondendo as perguntas:
- Não ficaram marcas, mas recoloquei dois parafusos para não deixar o buraquinho aberto, até pq parece que pintaram a caçamba com o parafuso colocado. Nos mais da uma levissima diferença na lona, ela fica um pouquinho mais para frente, mas não é de fato um problema.
- Para tirar o santo, você precisa recolher totalmente a lona, soltar os sargentos e puxar ela para traz junto com a estrutura. Eu acabei quebrando um sargento no processo. Depois você precisa ajustar o acabamento e a posição da lona. Fica um espaço aberto entre a caçamba e o acabamento da estrutura da lona naquele espaço onde ficava a chapa do santo, acho que com o tempo ele fecha, caso contrário você pode colocar uma borrachinha lá.
Meu próximo upgrade é colocar um sistema de vedar pó na tampa, pois eu uso uma bolsa para proteger a bagagem e da muito trabalho abrir e fechar toda hora. Quero aproveitar que tirei o santo e trabalhar melhor na vedação da caçamba como um todo.
No final das contas, valeu muito a pena tirar o santo, parece que tenho uma camçamba inteira nova, com muito mais versatilidade, posso enrolar a lona rapidinho, rodo com ela aberta, outra vida.
Se eu puder te ajudar de alguma forma é só avisar.