Eu disse que depois eu voltaria para te fazer algumas perguntas, então vou te perturbar um pouco agora.
Você que tem um contato bom com o pessoal lá, o que eles sentem? Eles ao menos estão otimistas com o futuro da marca no Brasil?
Pelo que vi a Ford tirou o Territory de linha lá fora, mas manteve a o nome aqui para causar menos desgaste à marca que já vem perdendo muito a confiança do mercado. Esse novo modelo também é chinês, não é? Não entendo isso.
Você acha que o comprador de uma Ranger tem o mesmo perfil do comprador de uma L200 e de uma Frontier?
Me parecem consumidores com propostas diferentes.
Se o fabricante é o mesmo e o código é idêntico, o que muda na peça que vai para uma montadora e outra que vai para a loja ou para a oficina paralela?
Se a oficina paralela contratar ex-funcionários das concessionárias falidas, não seria uma solução interessante para manter algum nível de qualidade com pessoal mais qualificado pela marca?
Porque levaria tanto tempo para convencer o consumidor? Se alguém me disser que uma nova marca de leite em pó confiável oferece um produto mais saudável, sem química, mais puro e saboroso, além de mais barato que um leite Ninho, eu trocaria de marca na hora. A Nissan não poderia simplesmente divulgar as qualidades da Frontier e compará-las com as concorrentes numa campanha intensa, em horário nobre e de abrangencia nacional?
Não pode falar nem um pouquinho mais?
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Será que é mesmo um número bom? Não pode ser desanimador para a Nissan e ela vir a desistir do modelo?
Parece que já tem uma Frontier nova para ser lançada, com modificações mais profundas de projeto do que estas feitas em 2023. Você sabe de algo?
Na sua opinião, havendo uma opção elétrica, valeria a pena?
Valeu Edumar
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