Sábado fiz uma inspeção visual no resfriador da EGR e achei dois pontos de vazamento. Ontem fui ao meu mecânico e resolvemos desconectar os tubos de entrada e saída de água do resfriador, vou rodar uns três dias assim pra ver como se comporta a água do reservatório, depois posto a conclusão.
Abraço.
Como opção, podem apenas isolar o resfriador, fazendo tampões com chapa de 2mm no formado das juntas do resfriador, assim o escape não passa mais por ele e vocês não vão mais perder fluido pelo resfriador. Vai ajudar a evitar carbonização no coletor de admissão e o visual fica original. Se realmente deu vazamento pelo resfriador do EGR, não precisa nem fazer esse teste e digo mais, foi ele o causador do aquecimento inicial que levou o serviço no cabeçote.
EDIT: Bloqueiem a entrada e a saída do resfriador!
eu lí em outros fóruns que as Frontiers a partir de 2013 não é recomendado o bloqueio do egr em função de um sensor de temperatura e do próprio dpf, já ouviram falar alguma coisa assim?
Eu tinha uma 2013 motor 190cv e fiz o isolamento da EGR sem problema nenhum. O que não pode é retirar o DPF do escapamento, pois há sensores que medem a diferença de pressão.
Na verdade não se pode retirar o DPF sem reprogramar a central. Reprogramando a central, a mesma não mais fará a leitura do DPF, podendo assim retirá-lo.
Postado originalmente por Brsthuarth
eu lí em outros fóruns que as Frontiers a partir de 2013 não é recomendado o bloqueio do egr em função de um sensor de temperatura e do próprio dpf, já ouviram falar alguma coisa assim?
segue abaixo um trecho do fórum que li sobre o bloquei do egr a partir das 2013:
Já o bloqueio da EGR nas Frontier YD25K3 (2012/13 em diante) não é recomendado, embora o princípio de funcionamento seja o mesmo, e teoricamente funcionaria da mesma forma que na YD25K2. O problema é que nesse modelo mais novo, há vários sensores após a turbina, são 3 de temperatura dos gases de escape e uma tomada de pressão entre o filtro DPF. O maior risco de bloqueio da EGR nesse modelo, é de queimar o sensor de temperatura EGT1, que fica logo após o turbocompressor. Esse sensor EGT1 já está no 4º modelo, pois antes queimava em situações normais de condução, quando a temperatura dos gases de escape se elevava a um patamar um pouco superior ao normal, como por exemplo, trafegar com o acelerador totalmente pressionado, ou com filtro de ar e/ou combustível sujos. Quando esse sensor EGT1 queima, a luz de injeção acende no painel e o veículo perde potência. Portanto, bloquear a EGR no modelo mais novo irá aumentar a carga térmica no sensor EGT1, o que pode provocar a queima desse sensor e posterior problema com perda de potência. Sobre quem teve problemas com o filtro DPF, e recebeu da concessionária a notícia de que seu filtro DPF teria que ser trocado, em alguns casos, isso é realmente necessário. O filtro DPF pode ter entupimento quando rodamos com diesel sujo/contaminado, com filtro de combustível sujo, com filtro de ar sujo, quando um ou mais bicos injetores apresentam uma vazão acima do normal, quando rodamos com diesel comum, onde o certo era rodar com o diesel S50 ou S10 ou quando rodamos sempre com o motor frio, em trajetos curtos. Em todos os casos mencionados acima, há mistura rica, e com isso uma grande quantidade de fuligem é gerada pelo motor. Com isso, o filtro DPF vai se obstruindo cada vez mais, aumentando sua pressão interna, até um patamar onde a luz de injeção é acesa no painel e o veículo perde potência. Quem mede essa pressão, é um sensor que fica atrás do atuador do ABS, esse sensor recebe duas mangueiras que vão em duas tomadas de pressão do filtro DPF, uma antes dele, e a outra depois. Ou seja, esse sensor mede a DIFERENÇA DE PRESSÃO entre essas duas tomadas. Quando essa diferença de pressão sobe para um patamar acima do tolerável pela ECM, a luz de injeção é acesa e o veículo perde potência. O próprio veículo admite em certas ocasiões uma estratégia para limpar o filtro DPF, injetando combustível na fase de escape de cada cilindro, fazendo com que esse combustível "queime" junto com o carvão aglomerado no DPF, fazendo com que o mesmo seja desobstruído. Quando a obstrução é muito grande, é necessário fazer tal procedimento na concessionária com o auxílio do Scanner da montadora, onde o procedimento completo leva 75 minutos e é obrigatória a troca de óleo após esse procedimento. Em casos extremos, mesmo após duas ou três regenerações, o filtro não é desobstruído, e sua troca é necessária. Para evitar que o DPF seja obstruído, portanto, devemos abastecer o veículo sempre com diesel S10 ou S50, rodar sempre com filtros de ar e de combustível em perfeito estado, não trafegar em trajetos curtos que não sejam suficientes para elevar a temperatura do motor para seu patamar normal de trabalho.
Enricof18, agora que notei, foi você que escreveu isso certo?
Sim, fui eu quem escreveu isso, e no mesmo tópico uns meses depois eu relatei que havia feito o teste numa K3 e havia dado certo. Não houve nenhuma alteração nos valores mesmo em regime severo. Hoje recomendo o isolamento da EGR em todos os modelos como alternativa à carbonização no coletor de admissão e problemas com perda de fluido de arrefecimento pelo resfriador.
Bom dia Enricof18, que bom, vou fazer o isolamento da egr. Com desvio da água que fiz na segunda a água do reservatório não baixou mais.
Posso utilizar uma chapa de alumínio para fazer os tampões?
Isolo na junta de saída pro escapamento e entrada no resfriador e também na saída do resfriador, certo?
Na entrada da valvula egr não precisa?
Boa noite.
Fiz hoje o bloqueio do sistema EGR. Coloquei o tampão na junta que vem do escapamento antes de entrar no resfriador . Sai dar um teste e notei uma descarga de pressão quando tiro o pé do acelerador e quando o motor está cheio (a partir dos 2500 giros) a descarga é contínua , acredito que seja turbina, alguém sabe o que é?