Se você tivesse feito o test-drive antes, certamente não teria comprado, assim como eu que deixei um Golf 2.0 2001 alemão pra ir pra um TR4. Tive que me acostumar a não entrar em curvas a 180 km/h, a analisar melhor a velocidade do carro no sentido oposto antes de ultrapassar e ainda por cima ter um carro que bebia quase o dobro do Golf. Isso foi em 2005. Hoje não me arrependo nem um minuto.
Todos os problemas da TR4 vão embora quando vou com ela pra uma duna, uma estrada de chão muito ruim ou uma trilha leve/média, ou mesmo quando acerto um bueiro sem tampa como já aconteceu aqui no Rio de Janeiro e o carro nem desalinhado ficou. Também já precisei passar com água perto dos vidros numa enchente e foi tudo 100%.
Vou com a TR4 aonde nunca sonhei em ir com um Golf.
Depois de ver um mundo de novas possibilidades com a TR4, parti para um Freelander e depois para um Discovery 3, mas comprei outra TR4 porque divertido como esse jipinho é muito difícil e minha mulher também está comprando uma zero km exclusivamente pra cidade. Serão duas aqui em casa.
Como tudo na vida, o carro tem seus pontos fracos (que realmente estressam) e fortes (que compensam muito).
Um abraço,
Neilson