Fabrica da Land Rover no Brasil

[Luciano Valois]

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Engraçado, amigos. Fico lendo os posts de vcs, todos nascidos na década de 80, que começaram a dirigir DEPOIS da liberação das importações e da modernização da indústria brasileira, saudosos de um suposto tempo em que os carros eram simples, e, também supostamente, mais confiáveis.Isso é uma ilusão tão grande quanto acreditar que pum de vaca polui mais que automóveis...Na década de 70, viajávamos de férias com as antigas Belinas, com motores "simples" como vocês acreditam ser o ideal: carburador, platinado, sem nada de eletrônica, e era como se saíssemos para uma expedição. Não sabíamos se o carro chegava, era um tal de esquentar bobina, pifar platinado, entupir giclê, quebrar cruzeta, era, em resumo, e desculpando o termo, UMA MERDA!!!Os carros hoje, com toda a eletrônica embarcada, são absurdamente mais confiáveis, você sai para uma viagem sem sequer pensar na possibilidade de ter alguma pane, de tão raras elas são (a última vez que fiquei na estrada foi em 1991, por pane seca, com defeito no marcador de combustível de um Monza, e marcada minha, não controlei o consumo pelo km).Essa nostalgia, com todo respeito, é coisa de quem não viveu aquela época. Carro bom é carro novo e moderno. Essa suposta simplicidade simplesmente não funcionava, só era mais fácil de consertar, mas vivia quebrando e não tinha nada de confiável. Meu pai conta que saiu em lua-de-mel com um Simca Chambord zerinho, e teve que parar três vezes na viagem em oficinas, e viajou só até o Rio de Janeiro!!! O Azera dele está com mais de 100 kkm e nunca parou nem com pneu furado... Pergunta se ele tem saudade de Simca...Abraços aos brotinhos (para quem não sabe, era como os jovens eram chamados antigamente...).

Kkkkkkk
Você que se deu bem Renato. Eles devem produzir por aqui esses eletrônicos descartáveis.
Um abraço para velha guarda, acho que o termo é esse, kkkkk.

[Renato Franco]

Olá Djalma,Essa discussão é antiga aqui no fórum, mas o fato que vivo indo para "lugares inóspitos", e sempre fui e voltei, sobre minhas próprias rodas, sem barbante, com uma Ranger eletrônica, com a qual rodei quase 200 kkm, e, agora, com uma Disco 3, já com quase 150 kkm. Prefiro apostar nas probabilidades, que até agora tem apoiado minhas apostas, pois não tive as tais temíveis panes eletrônicas, atravessando desertos, praias, serras, rios, e assim por diante.Prefiro continuar apostando na confiabilidade de uma máquina nova do que na reparabilidade de uma velha... Questão de opção.Abraços.

[Waldmartins]

Renato,

essa discussão é antiga e vc vira e mexe volta aqui pra "desenterrar" a mesma.

Põe uma coisa na cabeça: Quem comprar uma Defender gosta disso mesmo! De FALTA de eletrônica e de poder fuçar o carro e colocar do jeito que queremos. Diferente de quem tem uma Discovery. Não é questão de qual carro é melhor ou vai melhor em qual lugar. Qqr carro vai em Ushuaia (para dar um exemplo)...

mas pra mim, até a "emoção" (SIM! Pra mim é uma emoção!!!) de ir a um lugar com um carro que eu sei que, se der algum problema, eu (no caso esse eu não sou EU ainda pq ainda sei pouco do carro...) vou poder arrumar, é algo indescritível. Cada vez que minha 90tinha dá um problema (pequeno...claro...por conta dos meus conhecimentos iniciais) e eu consigo resolver na garagem de casa ou até mesmo na estrada, é uma "vitória" e fico muito satisfeito.

Eu saí de um carro cheio de eletrônica e fui para um carro com nada de eletrônica por opção mesmo. Por que EU quero. Não é pq eu acho que esse vai durar mais que o outro não... é pelo prazer. Parece loucura!?!? DEVE SER!!!

Agora, eu nem sou tão novo assim. Viajei muito de Variant e Belina que meu pai tinha e como meu pai adora mecânica e fuçar nas coisas (acho que herdei isso dele), as viagens eram uma aventura. Sempre quando o carro dava uma pane, eu lembro dele abrindo a caixa de ferramentas dele e fuçando, descobrindo o problema e resolvendo. Em uns 10 anos que me lembro que ele teve esses carros, não houve uma única vez que foi necessário o guincho. Ainda mais que na época não tinhamos seguro e era caríssimo o reboque...fora que ia "arrastando" o carro...

Abs cheio de eletrônica embarcada pra vc...

Wald

[Alexandre Tietsche]

Quando comecei a ler o post achei que você tinha 55 ou mais...
Pelo que sei as importações foram restritas de 1976 e voltaram a ser liberadas em 1990. Tendo você 45 anos e habilitado aos 18 você dirigiu só em 1989 até que em 1990 fosse liberada as importações. Correto ?

De fato carros antigos da era do platinado são um saco, apesar de mais novo (tenho 34) possuo um carro ano 75 que é mecanicamente mais novo que minhas Def 04 e 05. Carburador desregula e entope, platinado da pau e bobina esquenta mesmo. Quando trouxe minha C-10 de SP pro Rio lembro de trazer 1 garrafa de 2 litros e um pano para esfriar a bobina caso fosse necessário (dica de um coroa que viveu atrás do volante esses tempos). e o Freio? Lona nas 4 sem servo freio.

Acho que a eletrônica vem pra somar direcionando muitas vezes o diagnóstico de vários problemas. Eu se tivesse uma D3 certamente teria um scanner VCM em casa para bisbilhotar qualquer falha. O grande problema que vejo é que a mão de obra qualificada já é escassa pra mecânica "simples" que o pessoal bate tanto aqui, a eletrônica mecânico não gosta nem de por a mão e pouquíssimos sabem mexer sem cagar no carro. O único "ponta contra" que vejo é pra quem vai adquirir um veículo desse com 10 anos de uso ou mais. Quantos computador com 10 anos funcionam 100%?

Mas pra quem tem um bom seguro pra rebocar o carro de qualquer ponto, não vejo porque temer a eletrônica. A chance de dar uma M em uma lugar inóspito é tão pequena que não vejo o que temer.

Engraçado, amigos. Fico lendo os posts de vcs, todos nascidos na década de 80, que começaram a dirigir DEPOIS da liberação das importações e da modernização da indústria brasileira, saudosos de um suposto tempo em que os carros eram simples, e, também supostamente, mais confiáveis.Isso é uma ilusão tão grande quanto acreditar que pum de vaca polui mais que automóveis...Na década de 70, viajávamos de férias com as antigas Belinas, com motores "simples" como vocês acreditam ser o ideal: carburador, platinado, sem nada de eletrônica, e era como se saíssemos para uma expedição. Não sabíamos se o carro chegava, era um tal de esquentar bobina, pifar platinado, entupir giclê, quebrar cruzeta, era, em resumo, e desculpando o termo, UMA MERDA!!!Os carros hoje, com toda a eletrônica embarcada, são absurdamente mais confiáveis, você sai para uma viagem sem sequer pensar na possibilidade de ter alguma pane, de tão raras elas são (a última vez que fiquei na estrada foi em 1991, por pane seca, com defeito no marcador de combustível de um Monza, e marcada minha, não controlei o consumo pelo km).Essa nostalgia, com todo respeito, é coisa de quem não viveu aquela época. Carro bom é carro novo e moderno. Essa suposta simplicidade simplesmente não funcionava, só era mais fácil de consertar, mas vivia quebrando e não tinha nada de confiável. Meu pai conta que saiu em lua-de-mel com um Simca Chambord zerinho, e teve que parar três vezes na viagem em oficinas, e viajou só até o Rio de Janeiro!!! O Azera dele está com mais de 100 kkm e nunca parou nem com pneu furado... Pergunta se ele tem saudade de Simca...Abraços aos brotinhos (para quem não sabe, era como os jovens eram chamados antigamente...).

[Renato Franco]

Renato,essa discussão é antiga e vc vira e mexe volta aqui pra "desenterrar" a mesma. Põe uma coisa na cabeça: Quem comprar uma Defender gosta disso mesmo! De FALTA de eletrônica e de poder fuçar o carro e colocar do jeito que queremos. Diferente de quem tem uma Discovery. Não é questão de qual carro é melhor ou vai melhor em qual lugar. Qqr carro vai em Ushuaia (para dar um exemplo)...mas pra mim, até a "emoção" (SIM! Pra mim é uma emoção!!!) de ir a um lugar com um carro que eu sei que, se der algum problema, eu (no caso esse eu não sou EU ainda pq ainda sei pouco do carro...) vou poder arrumar, é algo indescritível. Cada vez que minha 90tinha dá um problema (pequeno...claro...por conta dos meus conhecimentos iniciais) e eu consigo resolver na garagem de casa ou até mesmo na estrada, é uma "vitória" e fico muito satisfeito.Eu saí de um carro cheio de eletrônica e fui para um carro com nada de eletrônica por opção mesmo. Por que EU quero. Não é pq eu acho que esse vai durar mais que o outro não... é pelo prazer. Parece loucura!?!? DEVE SER!!!Agora, eu nem sou tão novo assim. Viajei muito de Variant e Belina que meu pai tinha e como meu pai adora mecânica e fuçar nas coisas (acho que herdei isso dele), as viagens eram uma aventura. Sempre quando o carro dava uma pane, eu lembro dele abrindo a caixa de ferramentas dele e fuçando, descobrindo o problema e resolvendo. Em uns 10 anos que me lembro que ele teve esses carros, não houve uma única vez que foi necessário o guincho. Ainda mais que na época não tinhamos seguro e era caríssimo o reboque...fora que ia "arrastando" o carro... Abs cheio de eletrônica embarcada pra vc... Wald

Tá bom Wald, eu sei, mas não fui eu quem "desenterrei" a discussão tá, o tópico era a sobre a nova fábrica da Land Rover, e a turma já começou a descer o pau porque não vai fabricar carro de 20 anos atrás. Absurdo, a meu ver, seria ressuscitar o Defender 48 na fábrica brasileira... Já disse que respeito o gosto e o hobby de vocês, mas, vocês, ponham também uma coisa na cabeça, o mundo muda, e continuará mudando. Abraços...PS: a propósito, hoje consegui minha primeira vitória pessoal na Disco, com minha novíssima caixa de ferramentas: desengripei o tracionador do cabo de fixação do estepe...E NÃO TINHA NENHUM CIRCUITO ELETRÔNICO NELE!!!

[Renato Franco]

Quando comecei a ler o post achei que você tinha 55 ou mais...Pelo que sei as importações foram restritas de 1976 e voltaram a ser liberadas em 1990. Tendo você 45 anos e habilitado aos 18 você dirigiu só em 1989 até que em 1990 fosse liberada as importações. Correto ?De fato carros antigos da era do platinado são um saco, apesar de mais novo (tenho 34) possuo um carro ano 75 que é mecanicamente mais novo que minhas Def 04 e 05. Carburador desregula e entope, platinado da pau e bobina esquenta mesmo. Quando trouxe minha C-10 de SP pro Rio lembro de trazer 1 garrafa de 2 litros e um pano para esfriar a bobina caso fosse necessário (dica de um coroa que viveu atrás do volante esses tempos). e o Freio? Lona nas 4 sem servo freio.Acho que a eletrônica vem pra somar direcionando muitas vezes o diagnóstico de vários problemas. Eu se tivesse uma D3 certamente teria um scanner VCM em casa para bisbilhotar qualquer falha. O grande problema que vejo é que a mão de obra qualificada já é escassa pra mecânica "simples" que o pessoal bate tanto aqui, a eletrônica mecânico não gosta nem de por a mão e pouquíssimos sabem mexer sem cagar no carro. O único "ponta contra" que vejo é pra quem vai adquirir um veículo desse com 10 anos de uso ou mais. Quantos computador com 10 anos funcionam 100%? Mas pra quem tem um bom seguro pra rebocar o carro de qualquer ponto, não vejo porque temer a eletrônica. A chance de dar uma M em uma lugar inóspito é tão pequena que não vejo o que temer.

É bem por aí Alexandre, sua última frase é que define a minha filosofia. E detalhe importante, não estou falando especificamente de Discovery neste tópico, estou falando GENERICAMENTE dos carros modernos. Qualquer Uno hoje é extremamente mais confiável em relação a qualquer Landau da década de 70. Quanto à matemática de minha idade (risos), minha habilitação é de 1986, e não de 1989, mas, como morava em uma pequena cidade do interior, já dirigia (sem habilitação), desde 1982, pelo menos, e sempre viajei muito com meu pai, e adorava carros... Convivi bastante com belinas I e II, F-100, Corcéis, Del Reys (meu pai era fã de Ford), tratores Valmet e Massey, daqueles que dava partida com chave de fenda curto-circuitando os bornes do motor de arranque ou no tranco mesmo, e assim vai...

[Waldmartins]

Tá bom Wald, eu sei, mas não fui eu quem "desenterrei" a discussão tá, o tópico era a sobre a nova fábrica da Land Rover, e a turma já começou a descer o pau porque não vai fabricar carro de 20 anos atrás. Absurdo, a meu ver, seria ressuscitar o Defender 48 na fábrica brasileira... Já disse que respeito o gosto e o hobby de vocês, mas, vocês, ponham também uma coisa na cabeça, o mundo muda, e continuará mudando. Abraços...PS: a propósito, hoje consegui minha primeira vitória pessoal na Disco, com minha novíssima caixa de ferramentas: desengripei o tracionador do cabo de fixação do estepe...E NÃO TINHA NENHUM CIRCUITO ELETRÔNICO NELE!!!

Renato, vai me falar que vc não ficou "orgulhoso de si mesmo" ao poder conseguir desengripar o tracionador.

Abs

Wald

[Renato Franco]

Renato, vai me falar que vc não ficou "orgulhoso de si mesmo" ao poder conseguir desengripar o tracionador. AbsWald

Bom Wald, uma coisa eu concordo em absoluto com todos vocês: nossa mão-de-obra é totalmente despreparada para lidar com carros mais sofisticados, vide meu problema na transmissão já narrado no tópico, que ninguém resolveu até agora (acho que o Fraga matou a charada por telefone, mas foi o primeiro que falou algo que fez sentido...). Acho que vou ter que transformar meus conhecimentos teóricos em práticos, e começar por a mão na massa - risos... Já comprei a caixa de ferramentas, agora me aguentem, hem!!!!

[Neto1]

Acho que não faz sentido comparar a qualidade de componentes automotivos fabricados a 30 anos atras com os fabricados hoje em dia.


Os componentes fabricados atualmente se beneficiam de importantes avanços ocorridos nos processos e nos materias utilizados na manufatura.


As bobinas são um exemplo: continuam a ser utilizadas nos motores Otto, mas ninguem mais fala em aquecimento.


Independente dos avanços, o principio da confiabilidade continua valendo: o que não existe não dá defeito.

[Djalma Inoue]

Show de bola Neto, gostei da filosofada "o que não existe não dá defeito".
kkkkkk por isso que 75% ainda existe. KKKKKKK

Acho que não faz sentido comparar a qualidade de componentes automotivos fabricados a 30 anos atras com os fabricados hoje em dia.


Os componentes fabricados atualmente se beneficiam de importantes avanços ocorridos nos processos e nos materias utilizados na manufatura.


As bobinas são um exemplo: continuam a ser utilizadas nos motores Otto, mas ninguem mais fala em aquecimento.


Independente dos avanços, o principio da confiabilidade continua valendo: o que não existe não dá defeito.

[CGAUER]

E aliás.... As bobinas de alguns Freelanders são mais problemáticas que as do velho Fusca, e o Freela (alguns modelos) tem uma bobina para cada um dos 6 cilindros. Ao preço de 10 bobinas de Fusca para cada uma delas.

Mas sim, de fato o que não existe jamais dará defeito! Ponto pacífico.

Razão pela qual o motor do meu 300Tdi jamais terá problemas elétricos ou com as suas bobinas.

Less is more.

Sds

Clemente

Show de bola Neto, gostei da filosofada "o que não existe não dá defeito".
kkkkkk por isso que 75% ainda existe. KKKKKKK

[Luciano Valois]

kkkkkkkkkkkk
o meu Tdi também