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  • #13
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    Citação Postado originalmente por CGAUER Ver Post
    Wald,

    o trem de força do Defender acumula uma série de pequenas folgas naturais do projeto que ainda são potencializadas pela tração integral, onde as todas as folgas de projeto ou não, acabam se somando.

    Acrescente ainda a elasticidade dos coxins do conjunto, molas do disco de embreagem, elasticidade dos semi-eixos e a flexão da suspensão; sim ela também influência.

    Finalmente o grande culpado... Nossos motores TDI Diesel são comandados imediatamente pelos nossos pés, sem nenhum retardo de forma a atenuar a entrada e saída de força, como é comum nos motores eletrônicos, seja gasolina ou Diesel. Ou seja, no momento que você tira o pé do acelerador, um TDI IMEDITAMENTE vira um freio, introduzindo um forte golpe na transmissão. Nos TDIs controlamos o fluxo de Diesel em tempo real, já nos eletrônicos tudo é computado e calculado e então o motor reage até mesmo de forma tornar a condução mais agradável. Eu ainda prefiro ter o poder de realmente dizer para o motor como ele deve reagir sem 1ms sequer de atraso.

    Quem dirigiu os dois sabe bem o que acontece quando você tira o pé do acelerador de um TDI e de uma Puma. A Puma continua puxando por alguns breves instante, para quem pega o carro pela primeira vez, dá até medo...

    Em resumo, quando você remove o pé do acelerador de maneira brusca, você cria uma onda de choque no conjunto, que literalmente faz o conjunto "quicar" como uma bola que encontra o chão, tudo por conta das folgas (espaço para quicar) e dos elementos elásticos como: coxins, suspensão e semi-eixos. Finalmente o resultado são os solavancos é o efeito de "pulos/engasgos".

    O correto, até como forma de preservar o sistema, é retirar o pé lentamente do acelerador. O mesmo vale ao tornar acelerar. Acostume-se a antever o que vai acontecer no trânsito, conferindo assim o tempo necessário para suavizar os movimentos do pé direito.

    Choques na transmissão são como marteladas aço vs aço, ok, relativamente atenuadas pelos lubrificantes e elementos elásticos principalmente o disco de embreagem, mas as pobres estrias dos semi eixos dos 110 e 130 não costumam ter a mesma sorte, geralmente estão secas e um dia terminam por se desgastar totalmente.

    Moral da história, eduque o pé direito e comece a reduzir as marchas após reduzir a velocidade. Hunft! rsrsr

    Se tem uma coisa que motor Diesel odeia, são trocas preguiçosas, ou seja, trabalhar fora da rotação ideal, geralmente rotações muito baixas, a famosa preguiça em apertar a pesada embreagem e escolher uma marcha menor! Em baixíssimas rotações, cada explosão nos cilindros do motor se transforma em uma poderosa onda de choque contra uma transmissão que não permite o motor deslanchar, desencadeando também nos solavancos, o assim chamado "luggin", situação ultra inadequada para o trabalho do motor, onde as pressões internas se tornam perigosamente altas, ainda mais num regime onde a pressão do óleo é quase inexistente. O desgaste de um segundo de luggin do motor pode equivaler a dezenas de horas do motor operando em potência máxima... Imagine um canhão carregado, cilindro cheio de Diesel prestes a estourar, mas porque você escolheu uma marcha pesada você vai segurar a explosão dentro do canhão... Nada bom! É como segurar um espirro...

    Infelizmente motores Diesel turbinados entregam sua força uma faixa bastante estreita de rotação, exigindo do motorista constantes trocas de marchas. Veja a VW Amarok automática, possui nada menos do que 8 marchas, tudo para tirar a última gota de força do ridículo motor 2.0 de 200HP, força disponível somente numa ridícula faixa de rotação. Ela sempre esta trocando de marcha, sem parar. Aliás, é o mesmo câmbio da D4 SD6 e RR TDV8

    Abs

    Clemente
    Pera...um momento para aplaudir de pé



    Como disse o Medina, tirou um monte de grilos! Valeu!

    Eu tenho sempre tentado controlar o pé e para evitar os solavancos (às vezes as pessoas a sua frente param do nada e de maneira inesperada), eu uso a embreagem.

    Quanto a troca de marchas e trabalhar com o motor cheio, isso pra mim não é problema. Eu ADORO passar marchas (ainda mais na VTR que passo no esquema motorista de FêNêMê...dando as aceleradinhas pra marcha entrar) e acho que nunca vou ter um carro automático. Por isso evito ir aos grandes centros e quando vou e pego um congestionamento, minha perna esquerda volta dolorida...rsrs

    Como já comprei o cardã dianteiro e o meu realmente tem uma folga, vou trocar (assim que chegar a peça) já que no final do ano que vem pretendo ir a Ushuaia ou nos Altiplanos (ainda por decidir) e quero a VTR "tinindo"...

    Abs

    Wald
    DEFENDER 90 CSW/2001 "AMORZÃO"

  • #14
    sei que vou levar pedradas, mas vou soldar minhas tulipas semana que vem, elas tem um pouco de folga e sei que vai melhorar um pouco... e esse "clank...clank" não é nada saudavel para o conjunto de transmissão.
    DEFENDER 90

  • #15
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    Fabio, pergunta, o conjunto de tulipas e semi-eixos do 90 é singelo; uma peça só... Ou é uma 110/130?

    Na frente se você soldar, não conseguirá mais desmontar o cubo de roda.


    Abs

    Clemente

    Citação Postado originalmente por FabioDefender Ver Post
    sei que vou levar pedradas, mas vou soldar minhas tulipas semana que vem, elas tem um pouco de folga e sei que vai melhorar um pouco... e esse "clank...clank" não é nada saudavel para o conjunto de transmissão.
    Land Rover Defender 110 SW 300tdi 2005

    www.cgauer.com.br / vimeo.com/gauer / flickr.com/cgauer / 4explorers

  • #16
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    Citação Postado originalmente por CGAUER Ver Post
    Wald,

    o trem de força do Defender acumula uma série de pequenas folgas naturais do projeto que ainda são potencializadas pela tração integral, onde as todas as folgas de projeto ou não, acabam se somando.

    Acrescente ainda a elasticidade dos coxins do conjunto, molas do disco de embreagem, elasticidade dos semi-eixos e a flexão da suspensão; sim ela também influência.

    Finalmente o grande culpado... Nossos motores TDI Diesel são comandados imediatamente pelos nossos pés, sem nenhum retardo de forma a atenuar a entrada e saída de força, como é comum nos motores eletrônicos, seja gasolina ou Diesel. Ou seja, no momento que você tira o pé do acelerador, um TDI IMEDITAMENTE vira um freio, introduzindo um forte golpe na transmissão. Nos TDIs controlamos o fluxo de Diesel em tempo real, já nos eletrônicos tudo é computado e calculado e então o motor reage até mesmo de forma tornar a condução mais agradável. Eu ainda prefiro ter o poder de realmente dizer para o motor como ele deve reagir sem 1ms sequer de atraso.

    Quem dirigiu os dois sabe bem o que acontece quando você tira o pé do acelerador de um TDI e de uma Puma. A Puma continua puxando por alguns breves instante, para quem pega o carro pela primeira vez, dá até medo...

    Em resumo, quando você remove o pé do acelerador de maneira brusca, você cria uma onda de choque no conjunto, que literalmente faz o conjunto "quicar" como uma bola que encontra o chão, tudo por conta das folgas (espaço para quicar) e dos elementos elásticos como: coxins, suspensão e semi-eixos. Finalmente o resultado são os solavancos é o efeito de "pulos/engasgos".

    O correto, até como forma de preservar o sistema, é retirar o pé lentamente do acelerador. O mesmo vale ao tornar acelerar. Acostume-se a antever o que vai acontecer no trânsito, conferindo assim o tempo necessário para suavizar os movimentos do pé direito.

    Choques na transmissão são como marteladas aço vs aço, ok, relativamente atenuadas pelos lubrificantes e elementos elásticos principalmente o disco de embreagem, mas as pobres estrias dos semi eixos dos 110 e 130 não costumam ter a mesma sorte, geralmente estão secas e um dia terminam por se desgastar totalmente.

    Moral da história, eduque o pé direito e comece a reduzir as marchas após reduzir a velocidade. Hunft! rsrsr

    Se tem uma coisa que motor Diesel odeia, são trocas preguiçosas, ou seja, trabalhar fora da rotação ideal, geralmente rotações muito baixas, a famosa preguiça em apertar a pesada embreagem e escolher uma marcha menor! Em baixíssimas rotações, cada explosão nos cilindros do motor se transforma em uma poderosa onda de choque contra uma transmissão que não permite o motor deslanchar, desencadeando também nos solavancos, o assim chamado "luggin", situação ultra inadequada para o trabalho do motor, onde as pressões internas se tornam perigosamente altas, ainda mais num regime onde a pressão do óleo é quase inexistente. O desgaste de um segundo de luggin do motor pode equivaler a dezenas de horas do motor operando em potência máxima... Imagine um canhão carregado, cilindro cheio de Diesel prestes a estourar, mas porque você escolheu uma marcha pesada você vai segurar a explosão dentro do canhão... Nada bom! É como segurar um espirro...

    Infelizmente motores Diesel turbinados entregam sua força uma faixa bastante estreita de rotação, exigindo do motorista constantes trocas de marchas. Veja a VW Amarok automática, possui nada menos do que 8 marchas, tudo para tirar a última gota de força do ridículo motor 2.0 de 200HP, força disponível somente numa ridícula faixa de rotação. Ela sempre esta trocando de marcha, sem parar. Aliás, é o mesmo câmbio da D4 SD6 e RR TDV8

    Abs

    Clemente


    Minha opinião: acho que tranco gera tranco. Se aparece um tranco pequeno , por exemplo nas tulipas, e vc tolera, achando que é normal, este tranquinho vai aumentando, por melhor que seja seu pé esquerdo, e as pancadas nas engrenagens da transmissão vão aumentando , gerando mais trancos e assim por diante. Quando se percebe, toda a transmissão está com folga.
    Acho que meu carro não tem nenhum tranco porque assim que apareceu os primeiros sinais de tranco eu resolvi imediatamente , o que impediu o surgimento de outros trancos, além do cuidado na direção claro.
    O carro é 110 1998, 180 mil km e absolutamente nenhum tranco.
    Abs
    Sergio

  • #17
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    Citação Postado originalmente por FabioDefender Ver Post
    sei que vou levar pedradas, mas vou soldar minhas tulipas semana que vem, elas tem um pouco de folga e sei que vai melhorar um pouco... e esse "clank...clank" não é nada saudavel para o conjunto de transmissão.
    Fábio, com uns 70-80 mil km meu carro começou a apresentar as famosas folgas nas tulipas com o semieixo. Após muito estudo sobre o problema , cheguei a conclusão que a melhor solução seria solda-los. Não me arrependo, o tranco zerou e nunca mais tive qualquer outra folga na transmissão. Hoje estou com 180 mil km e tudo bem. Também acho que os trancos não são normais e causam outros problemas na transmissão.
    Somente cuidado na solda. A tulipa tem que estar perfeitamente perpendicular com o semieixo.
    Abs
    Sergio

  • #18
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    Citação Postado originalmente por bello Ver Post
    Fábio, com uns 70-80 mil km meu carro começou a apresentar as famosas folgas nas tulipas com o semieixo. Após muito estudo sobre o problema , cheguei a conclusão que a melhor solução seria solda-los. Não me arrependo, o tranco zerou e nunca mais tive qualquer outra folga na transmissão. Hoje estou com 180 mil km e tudo bem. Também acho que os trancos não são normais e causam outros problemas na transmissão.
    Somente cuidado na solda. A tulipa tem que estar perfeitamente perpendicular com o semieixo.
    Abs
    Sergio
    Desculpem a minha ignorância (associada a um pouco de preguiça...rs), mas eu vejo todo mundo falando de tulipas e semi-eixo e...

    Onde fica isso!?

    Abs

    Wald
    DEFENDER 90 CSW/2001 "AMORZÃO"

  • #19
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    Citação Postado originalmente por Waldmartins Ver Post
    Desculpem a minha ignorância (associada a um pouco de preguiça...rs), mas eu vejo todo mundo falando de tulipas e semi-eixo e...

    Onde fica isso!?

    Abs

    Wald
    Rá !!

    https://www.google.com.br/search?q=l...&bih=558&dpr=1
    Land Rover Brasil 2014 - De 04 a 07 de Setembro em São Lourenço/MG

  • #20
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    Já me respondendo (eu acho)...tulipa é isso né?

    Solavancos DEFENDER-2013-09-24-10.24.15.jpg

    Tá fora de foco mas dá pra ver... O que eu não consegui associar é a folga na tulipa com os solavancos que eu descrevi...

    NÃO estou falando de TRANCO na caixa...estou falando da VTR ficar "engasgando" e "balançando" toda (como um carro com gasolina adulterada) na hora de acelerar com força depois de ter usado "freio motor" dela...isso em segunda marcha.

    A reação dela ao tirar o pé e voltar a acelerar (em segunda marcha) é a mesma se vc ficasse acelerando e tirando o pé num carro comum...ou um carro engasgando por causa de gasolina adulterada).

    Isso que descrevi pode ser tulipa (para aqueles que acham que o solavanco é tulipa e semi-eixo)?

    outra coisa, estou falando de uma Defender 90...parece que tem diferença entre as 90 e as 110/130 no "quesito" tulipas e semi-eixo?

    Abs

    Wald
    DEFENDER 90 CSW/2001 "AMORZÃO"

  • #21
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    Citação Postado originalmente por vwinit Ver Post
    Valeu Hailton...

    mas minha curiosidade superou a preguiça e já tinha até pesquisado...rsrs

    Abs

    Wald
    DEFENDER 90 CSW/2001 "AMORZÃO"

  • #22
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    Taí uma coisa que queria saber: qual a relação das tulipas com os trancos?
    Quando desmontei tudo para trocar os rolamentos, não vi nada que pudesse ficar folgado. E onde é que vai essa famosa solda, se necessários e pq é necessários (parece gambiarra da braba - apesar de ser uma gambiarra bem antiga)! O troço foi projetado assim à 2 milhões de anos e a solução é a solda? Ou essa é uma solução tupiniquim?
    Ex Pajero GLS-B Diesel 94, Ex Defender 200 TDi 1992, Ex Nissan Frontier Serrana 2004 e atual Pajero Sport V6 2001 Automática.

  • #23
    Citação Postado originalmente por CGAUER Ver Post
    Fabio, pergunta, o conjunto de tulipas e semi-eixos do 90 é singelo; uma peça só... Ou é uma 110/130?

    Na frente se você soldar, não conseguirá mais desmontar o cubo de roda.


    Abs

    Clemente

    A minha é 90tinha 98, mas se eu soltar os parafusos das tulipas ela vai sair com os semi-eixos, correto?
    DEFENDER 90

  • #24
    Citação Postado originalmente por bello Ver Post
    Fábio, com uns 70-80 mil km meu carro começou a apresentar as famosas folgas nas tulipas com o semieixo. Após muito estudo sobre o problema , cheguei a conclusão que a melhor solução seria solda-los. Não me arrependo, o tranco zerou e nunca mais tive qualquer outra folga na transmissão. Hoje estou com 180 mil km e tudo bem. Também acho que os trancos não são normais e causam outros problemas na transmissão.
    Somente cuidado na solda. A tulipa tem que estar perfeitamente perpendicular com o semieixo.
    Abs
    Sergio
    sim sim, vou soldar sem qualquer remorso, vou retirar e levar a um torneiro de confiança para que faça um bom serviço e nem vai parecer que é soldado.
    DEFENDER 90

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