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  • #13
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    12/07/2012
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    curitiba/PR
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    Depois de ler essa reportagem deu até vontade de viajar com meu golzinho!!!

    Best Cars Web Site - Humor & Curiosidades

    de Goias ao atacama de gol 1000 16V ( na epoca o carro tinha 5 anos de uso )


    se pah vou esprimentar fazer umas viagesn com meu carro pra ver oq acontec!!!

  • #14
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    14/11/2009
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    Cara, é muito relativo mesmo...

    A Sportage pra mim é o céu... hehe

    Já tive Uno q fui de SP até Maranhão, Bahia e várias vezes pra Sta. Catarina.
    Tive outro Uno Mille, com kit GNV, este era pão duro, e eu fiz várias viagens com ele, principalmente pra Sta. Catarina tb.

    Nenhum destes tinha ar ou direção hidráulica... E eu ia numa boa, com namorada, irmão, irmã, cachorro. hahaha

    Resumo, se vc quiser viajar, não é o carro que vai te impedir.
    Uns com mais conforto outros com menos, mas vai.

    Abração e boas viagens de "golzinho".
    Rosalvo NETO
    Sportage Grand 2001 TDI

  • #15
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    Olá, Xalko !
    Tive uma GSportage TD2001, desde “0”, por quase 9 anos, ~193k km, e a troquei há uns três anos, após perceber que eu estava necessitando um carro com câmbio automático para enfrentar os perenes engarrafamentos de trânsito por onde eu andava (1h e 30m para ~30 km ), além do fato de que para manter meu carro plenamente confiável, eu estava levando num conhecido, muito bom em Sportage aqui de Caxias, em média, a cada três meses ( uma coisinha aqui, uma coisinha ali ) e me “enchendo o saco”. Ainda hoje tenho saudades dela, pela facilidade de entrar e sair(acesso ao carro), pelo fato de aceitar qualquer tipo de diesel sem titubear, pela sua macia e resistente suspensão em estradas de pisos ruins, pela boa retomada graças ao turbo + intercooler, enfim, se tivesse uma GSportage similar, diesel , c/câmbio automático + reduzida, 2013, eu adoraria ! Isso apesar de ter de abrir o cabeçote do motor por três vezes(com 52k km-duas semanas após terminar a garantia-, 102k km e por fim, aos 180k km), sempre após ter subido pelas estradas de serra daqui de minha região num ritmo mais “alegre”, culpa do motor Mazda de 87 cv + o fraco trabalho de adaptação do arrefecimento feito pela Kia, com o uso de ventilador do radiador cujo cubo, repleto de gel, vazava em pouco tempo, impedindo o pleno controle da temperatura do motor. E após a 2ª abertura do cabeçote, mandei instalar um sensor de nível da água dentro do radiador, com luz acendendo no painel, o que ajudou a descobrir a necessidade da nova abertura aos 180k km... Nessas ocasiões, os fatos ocorreram em minha cidade, que contava com recursos, tanto de ccs como de mecânicos entendidos no assunto, o que facilitou a manutenção. Bem, tudo isso para dizer que eu mantinha o carro plenamente confiável, a tal ponto que fiz várias viagens longas com ela, indo ao Peru(Cuzco), saindo do Brasil pelo Acre, via Transoceânica ainda em obras de asfaltamento (em 2007) e sem muitas pontes pelos vários cursos de água pelos quais passamos, num total de ~12 k km (Fiquei sabendo, depois, que o organizador da expedição falou para os outros participantes, que o meu era o carro mais fraco-frente aos LR, Defender, Troller, CRV, Rav4, SW4- e dificilmente chegaria ao fim da viagem, sendo que por isso, quase todos os outros participantes tripudiavam. E foi a GSportage a que não incomodou. Andei ao fim da fila, devagar, mas nas curvas e em subidas conseguia encostar no grupo, apesar dos poucos e valentes 87 cv. A GSpTD2001, bordô, como naquele desenho da pantera cor de rosa, ia na maciota, mas sempre, sem parar (para manutenção corretiva), ganhando o apelido de “panterinha” entre os mais chegados. Enfrentou viagens para Ushuaia pela Argentina com volta pela Carretera Austral chilena( perto de 1000 km de rípio ), totalizando ~13600 km, dos quais perto de 3000 km em estradas de chão; outras viagens para a região dos lagos argentinos e chilenos e mais parte do noroeste argentino, Atacama (Chile), Uruguai, sempre com altas quilometragens, fazendo, com carro carregado, em média, ~12km/l (ali incluídos trechos com 4x4 H e L acionados e quase sempre o A/C ligado), sem muitas preocupações com autonomia do tanque e as restrições de abastecimento vigentes na Argentina. Não esquecendo as idas e vindas a SP/GO/MT/MS/PR/SC/MG/RJ ao longo desse período. Uma característica que esse carro possui é o fato de ser meio instável em curvas (ela tende a “deitar”em curvas fechadas, devido à sua peculiar suspensão de bom curso), e tem sensibilidade aos ventos laterais : isso obriga o motorista a ficar bem concentrado ao dirigir. Na volta de Ushuaia, por exemplo, eu não conseguia manter 120 km/h, devido ao forte vento que soprava do lado do Atlântico, que às vezes me jogava para o outro lado da rodovia, e a solução foi andar a 90 km/h, onde o controle era mais fácil, mas os passageiros reclamavam das “jogadas” para os lados, o que os cansava ao fim do percurso do dia. A partir daí, em outros caminhos, eu comecei a utilizar o artifício de fazer o carro sair levemente de traseira em determinadas curvas de modo a reduzir a inclinação e o desconforto dos ocupantes, e permitindo “divertir-me” um pouco mais !...E, complementando, costumava usar o carro e seu 4x4 quase todos os fds nas estradinhas de chão aqui por volta de minha cidade, na serra gaúcha.
    Enfim, se tiveres um carro “confiável”- e isso é o que importa – poderás ir aonde quiseres, claro que dentro de certos limites, estes mais amplos ao se tratar de carros 4x4 ! Sds e Boa sorte com o teu 4x4 !

  • #16
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    Olá, Pessoal !
    Tive a citada G Sportage TD 2001 por quase nove anos, entre 2001 e 2010, fiz uns 193k km com ela, e somente agora, setembro/2013, descobri para o que servia um comando dela, após reler uma reportagem de uma revista francesa 4x4 Magazine, de setembro de 1996, sobre uma Toyota Land Cruiser TD VX 3 portas....é o cúmulo do atraso ! Esse Toyota dispunha de um interruptor / acelerador para uso em rpms próximas à marcha-lenta, em situações off-road” em que se requeira conduzir “passo a passo”, fazendo o verdadeiro papel de um acelerador manual.... A minha ex-GSportage tinha dispositivo similar, à esquerda do volante, sob o painel, se não me engano, e imaginei que ele fosse um tipo de afogador manual ou algo assim, para ajudar, eventualmente, na partida do motor. Mas, pelo menos, usei esse dispositivo umas raras vezes, sem saber para que ele fora concebido e foi de muita valia : numa das ocasiões, no Geiser Del Tatio(Chile), antes do sol nascer e a temperatura externa estando entre -13º.C e -10º.C , ficando com receio de ocorrer algum congelamento na água do motor, uma vez que mesmo ele funcionando em marcha lenta(carro parado), o mostrador de temperatura da água indicava como se o motor estivesse desligado...Com isso, lembrando do tal dispositivo, manualmente elevei a rpm do motor de forma a que a temperatura não mais ficasse tão baixa ! Em outra ocasião, ali por perto do vulcão Licancabur, tive de usar do mesmo artifício, enquanto aguardava um Troller do grupo ter um dos pneus trocados, numa estrada de montanha, com terra e alguma neve, em grande altitude e, de novo, com temperaturas entre os -12º.C a -10º.C. O curioso era o fato de que mesmo com o motor ligado, por baixo do carro e por dentro das caixas de rodas, a neve derretia e ficava presa no metal, como estalactites... mas o dispositivo manual funcionou muito bem(mesmo sem eu saber para que ele se destinava (!)...Ainda hoje tiro o chapéu para a G Sportage TD 2001, meu primeiro 4x4 !
    Sds a todos.

  • #17
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    O nome do dispositivo é afogador!!! Quem teve os primeiros carros a álcool lembra bem dele, kkk... Abs!

    Citação Postado originalmente por fertag Ver Post
    Olá, Pessoal !
    Tive a citada G Sportage TD 2001 por quase nove anos, entre 2001 e 2010, fiz uns 193k km com ela, e somente agora, setembro/2013, descobri para o que servia um comando dela, após reler uma reportagem de uma revista francesa 4x4 Magazine, de setembro de 1996, sobre uma Toyota Land Cruiser TD VX 3 portas....é o cúmulo do atraso ! Esse Toyota dispunha de um interruptor / acelerador para uso em rpms próximas à marcha-lenta, em situações off-road” em que se requeira conduzir “passo a passo”, fazendo o verdadeiro papel de um acelerador manual.... A minha ex-GSportage tinha dispositivo similar, à esquerda do volante, sob o painel, se não me engano, e imaginei que ele fosse um tipo de afogador manual ou algo assim, para ajudar, eventualmente, na partida do motor. Mas, pelo menos, usei esse dispositivo umas raras vezes, sem saber para que ele fora concebido e foi de muita valia : numa das ocasiões, no Geiser Del Tatio(Chile), antes do sol nascer e a temperatura externa estando entre -13º.C e -10º.C , ficando com receio de ocorrer algum congelamento na água do motor, uma vez que mesmo ele funcionando em marcha lenta(carro parado), o mostrador de temperatura da água indicava como se o motor estivesse desligado...Com isso, lembrando do tal dispositivo, manualmente elevei a rpm do motor de forma a que a temperatura não mais ficasse tão baixa ! Em outra ocasião, ali por perto do vulcão Licancabur, tive de usar do mesmo artifício, enquanto aguardava um Troller do grupo ter um dos pneus trocados, numa estrada de montanha, com terra e alguma neve, em grande altitude e, de novo, com temperaturas entre os -12º.C a -10º.C. O curioso era o fato de que mesmo com o motor ligado, por baixo do carro e por dentro das caixas de rodas, a neve derretia e ficava presa no metal, como estalactites... mas o dispositivo manual funcionou muito bem(mesmo sem eu saber para que ele se destinava (!)...Ainda hoje tiro o chapéu para a G Sportage TD 2001, meu primeiro 4x4 !
    Sds a todos.
    ERIC
    Samurai Metal 97 (Urubuzinho)
    Tracker 09
    (Chié)

  • #18
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    Olá, Pescador4x4 !
    Pois é ! Mas como eu comentei acima, afora as situações descritas, jamais usei ou precisei usar o tal afogador para dar a partida no motor diesel da GSportage, e aqui pela região sul faz algum friozinho no inverno...! E todo mundo que via o tal dispositivo ficava surpreso de um carro, diesel, de 2001, ainda dispor desse equipamento. Depois de eu ter lido aquele artigo sobre o Toyota é que entendi o verdadeiro emprego do dispositivo na Sportage, e acho que não era para dar a partida, mas sim, para enfrentar trechos delicados em off-road! O afogador, como tal, faz mais sentido, s.m.j., num motor a gasolina ou a álcool do que num diesel. E sim, quando tive carros a álcool, após dar a primeira partida ao motor, pela manhã, e até aquecê-lo, eu andava com o afogador puxado e à medida que ocorria o aquecimento, também reduzia o curso desse afogador, até anulá-lo completamente, geralmente uns dois quilômetros depois da partida. Abcs.

  • #19
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    25/07/2012
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    jaragua do sul/SC
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    Citação Postado originalmente por fertag Ver Post
    Olá, Xalko !
    Tive uma GSportage TD2001, desde “0”, por quase 9 anos, ~193k km, e a troquei há uns três anos, após perceber que eu estava necessitando um carro com câmbio automático para enfrentar os perenes engarrafamentos de trânsito por onde eu andava (1h e 30m para ~30 km ), além do fato de que para manter meu carro plenamente confiável, eu estava levando num conhecido, muito bom em Sportage aqui de Caxias, em média, a cada três meses ( uma coisinha aqui, uma coisinha ali ) e me “enchendo o saco”. Ainda hoje tenho saudades dela, pela facilidade de entrar e sair(acesso ao carro), pelo fato de aceitar qualquer tipo de diesel sem titubear, pela sua macia e resistente suspensão em estradas de pisos ruins, pela boa retomada graças ao turbo + intercooler, enfim, se tivesse uma GSportage similar, diesel , c/câmbio automático + reduzida, 2013, eu adoraria ! Isso apesar de ter de abrir o cabeçote do motor por três vezes(com 52k km-duas semanas após terminar a garantia-, 102k km e por fim, aos 180k km), sempre após ter subido pelas estradas de serra daqui de minha região num ritmo mais “alegre”, culpa do motor Mazda de 87 cv + o fraco trabalho de adaptação do arrefecimento feito pela Kia, com o uso de ventilador do radiador cujo cubo, repleto de gel, vazava em pouco tempo, impedindo o pleno controle da temperatura do motor. E após a 2ª abertura do cabeçote, mandei instalar um sensor de nível da água dentro do radiador, com luz acendendo no painel, o que ajudou a descobrir a necessidade da nova abertura aos 180k km... Nessas ocasiões, os fatos ocorreram em minha cidade, que contava com recursos, tanto de ccs como de mecânicos entendidos no assunto, o que facilitou a manutenção. Bem, tudo isso para dizer que eu mantinha o carro plenamente confiável, a tal ponto que fiz várias viagens longas com ela, indo ao Peru(Cuzco), saindo do Brasil pelo Acre, via Transoceânica ainda em obras de asfaltamento (em 2007) e sem muitas pontes pelos vários cursos de água pelos quais passamos, num total de ~12 k km (Fiquei sabendo, depois, que o organizador da expedição falou para os outros participantes, que o meu era o carro mais fraco-frente aos LR, Defender, Troller, CRV, Rav4, SW4- e dificilmente chegaria ao fim da viagem, sendo que por isso, quase todos os outros participantes tripudiavam. E foi a GSportage a que não incomodou. Andei ao fim da fila, devagar, mas nas curvas e em subidas conseguia encostar no grupo, apesar dos poucos e valentes 87 cv. A GSpTD2001, bordô, como naquele desenho da pantera cor de rosa, ia na maciota, mas sempre, sem parar (para manutenção corretiva), ganhando o apelido de “panterinha” entre os mais chegados. Enfrentou viagens para Ushuaia pela Argentina com volta pela Carretera Austral chilena( perto de 1000 km de rípio ), totalizando ~13600 km, dos quais perto de 3000 km em estradas de chão; outras viagens para a região dos lagos argentinos e chilenos e mais parte do noroeste argentino, Atacama (Chile), Uruguai, sempre com altas quilometragens, fazendo, com carro carregado, em média, ~12km/l (ali incluídos trechos com 4x4 H e L acionados e quase sempre o A/C ligado), sem muitas preocupações com autonomia do tanque e as restrições de abastecimento vigentes na Argentina. Não esquecendo as idas e vindas a SP/GO/MT/MS/PR/SC/MG/RJ ao longo desse período. Uma característica que esse carro possui é o fato de ser meio instável em curvas (ela tende a “deitar”em curvas fechadas, devido à sua peculiar suspensão de bom curso), e tem sensibilidade aos ventos laterais : isso obriga o motorista a ficar bem concentrado ao dirigir. Na volta de Ushuaia, por exemplo, eu não conseguia manter 120 km/h, devido ao forte vento que soprava do lado do Atlântico, que às vezes me jogava para o outro lado da rodovia, e a solução foi andar a 90 km/h, onde o controle era mais fácil, mas os passageiros reclamavam das “jogadas” para os lados, o que os cansava ao fim do percurso do dia. A partir daí, em outros caminhos, eu comecei a utilizar o artifício de fazer o carro sair levemente de traseira em determinadas curvas de modo a reduzir a inclinação e o desconforto dos ocupantes, e permitindo “divertir-me” um pouco mais !...E, complementando, costumava usar o carro e seu 4x4 quase todos os fds nas estradinhas de chão aqui por volta de minha cidade, na serra gaúcha.
    Enfim, se tiveres um carro “confiável”- e isso é o que importa – poderás ir aonde quiseres, claro que dentro de certos limites, estes mais amplos ao se tratar de carros 4x4 ! Sds e Boa sorte com o teu 4x4 !
    Ai Fertag beleza ?
    Entao gaucho vou dizer uma coisa eu tenho um grande sonho de conhecer o atacama e nao so´ chegar no atacama mas sim atraveçalo de uma ponta a autra .
    Pergunto , voce foi ate´ o atacama ? e a gspt foi bem ? e´ possivel de atraveçalo e subir , descer a cordilheira dos andes e chegar a Santiago ?
    Fertag estou fazendo melhorias no meu spt para preparalo para esta expediçao , voce que viajou para essa regia se ter qual quer informaçao vai ajudar muito .
    Obrigado .
    AlexandroDorner

  • #20
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    03/03/2009
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    Olá, Alexandredorner!
    Tchê ! Se teu carro estiver confiável, tu podes ir e voltar, não só do Atacama, como também de vários outros locais, longe ou perto ! Quem passa ali pela Serra do Corvo Branco(pertinho de ti) vai passar em qualquer lugar, pois existe uma certa aclimatação no visual, e o friozinho na espinha, em certas curvas fechadas, é certo !
    Eu tive receio do que poderia acontecer se quebrasse o carro ou em plena Amazônia, tanto a brasileira como a peruana, ou em meio à Cordilheira dos Andes, eu estando sozinho(eu a “navegadora”), e por isso, quando eu estive no Atacama, em 2007, fazia parte de um grupo de 7 ou 8 veículos organizado lá em BH(MG). A passagem por San Pedro de Atacama deu-se no retorno da viagem a Cuzco(Peru). E a saída do Chile deu-se em direcão à Salta(Argentina), pelo Paso de Jama, com chegada do grupo ao Brasil por Foz do Iguacu. De SPAtacama até em casa, tudo ASFALTO ! Nenhum problema com o carro, a não ser que em Foz, ao levar para efetuar uma troca de óleo e filtros, a ccs mostrou-me alguma falta de água no radiador e quiserem me convencer de havia necessidade de uma retífica, mas não me convenci e voltei para casa pelo caminho mais longo, indo pelo litoral (BR 101) a fim de não ter serras penosas pela frente e forçar o motor. Em minha cidade, em outro mecânico, se descobriu o que havia ocorrido: o último mecânico havia colocado uma tampa de radiador com pressão de abertura diferente da original (talvez até premeditadamente, não sei...). Trocada a dita tampa, fiz uma revisão geral pós-viagem, incluindo troca dos amortecedores originais(após perto de 130 k km), bieletas e buchas da suspensão, e o carro ficou novo outra vez ! A história da retífica ? Era pura balela ! Quem sabe o objetivo do primeiro mecânico não teria sido este ? Nunca vou saber, pois não mais voltei em sua oficina! Quanto ao conteúdo do radiador, antes da viagem, eu havia substituído a mistura convencional por uma outra, com 50% água e 50% dum líquido com etileno-glicol, a fim de modificar o ponto de congelamento da “água” do motor(fiz a mesma coisa quando estive em Punta Arenas(Chile), a caminho de Ushuaia(AR), pois avisaram-me do frio intenso que haviam sentido semanas antes (eu nada demais senti e o carro portou-se muito bem também). Outra coisa diferente no carro foi o de ele ter montado(de outra viagem anterior) um jogo de pneus(argentinos) um numero maior do que o original, aumentando a altura livre do solo, facilitando a passagem por inúmeros trechos(sem ponte) no caminho ao Peru. O GPS do Defender do organizador da expedição chegou a registrar -27 o.C como temperatura mínima, durante a madrugada, lá em S P Atacama (carro estacionado defronte ao hotel)! Pelo sim, pelo não, é bom lembrar de viajar com uma bateria em bom estado, além de verificar do bom funcionamento das velas de pré-aquecimento das câmaras, nos pistões( ao dar a partida, eu as ligava previamente umas 3 ou 4 vezes-para dar o aquecimento- e somente depois disso é que eu dava a partida no motor e nunca falhava) . Um detalhe que eu sempre observei ao estacionar o carro, defronte aos hotéis e ao relento, era o de nunca deixar a frente do motor/radiador receber, direto, o vento frio durante a noite, com medo do tal congelamento da água do motor. Afinal, eu queria ir, mas também, voltar para casa, e com o carro inteiro !!! No entorno de SP Atacama(ficamos ali por 3 dias) existiam outros pontos muito interessantes, com acesso por asfalto mas também por caminhos de chão bastante maltratados, cheios de costeletas. Lembrar que isso foi em 2007. De lá para cá, muito coisa deve ter mudado. Para melhor, eu espero. Eu comecei a me animar a botar o pé na estrada vendo, todos os verões, aqui pelo litoral gaúcho, centenas de carros com placa da Argentina / Uruguai / Paraguai e até do Chile e ficava a pensar : se eles podem vir para cá, por que não EU ir para lá ? O outro passo adicional foi coletar informações e para isso, o Forum 4x4 Brasil (Viagens e Expedicões) foi muito importante, uma vez que ali encontrei as descrições de expedições já realizadas por outros foristas, percebendo que não seria um “bicho de sete “cabeças”! Consultas aos sites de consulados dos países a serem visitados informam sobre as exigências das autoridades de Trânsito/documentação necessária para que se possa circular livremente lá fora.

    Em outra ocasião, em minhas férias, fomos, eu a GSportage TD2001, até La Quiaca(AR),na divisa da Argentina com a Bolívia e daí por parte do Noroeste(desértico) argentino, chegando, quase tudo por estradinhas de chão e bastante rípio, e paralelas às principais e asfaltadas, a Uspallata e depois a Susques(caminho para o Paso de Jama e ao Chile), isso depois de termos ido(eu e a GSpt) para Humauaca e Santa Ana (subindo e descendo caminhos de chão pelos Andes umas 3 ou 4 vezes), passando pela Abra de Zenta, e mais tarde passando por Irugia, todos eles com paisagens de tirar o fôlego(literalmente, pois acima dos 4 000m s.n.m., a gente nota que qualquer esforço feito já se fica cansado – devido à falta de ar, pela altitude, ou como dizem os locais, pela Zona de Alta Montanha ). Nessas alturas, a fumaça da GSportage era bem preta, devido ao ar rarefeito, deixando a mistura ar-combustível muito rica(de diesel), e o carro tinha respostas muito mais lentas (acima dos 2.800m s.n.m.) e nas estradas de chão, como tinha de andar em baixa velocidade, eu engatava a 4x4L e voltava a andar muito bem, com boas respostas( e muita fumaça escura ) mantendo como velocidade máxima (aqui em reduzida) os 50 km/h.
    Para Santiago do Chile, é tudo asfalto!!! E o trecho entre Mendoza / Uspallata / Cristo Redentor , na Argentina, e a cidade de Los Andes( Chile), além de belíssimo, pleno de paisagens de montanhas, passa pelos Caracoles, que é um zigue-zague quase sem fim, onde às vezes, no inverno, o tráfego é interrompido devido à neve acumulada. Tenha bastante paciência para enfrentar as tramitações aduaneiras sempre que passar pela aduana, entrando em território chileno, pois eles olham tudo de “cabo a rabo” !


    A ex-G Sportage TD 2001 4x4 realmente foi uma excelente companheira de aventuras!!!
    Bom Planejamento em tua viagem e sim, Boa Viagem também!
    Sds a todos.
    http://www.4x4brasil.com.br/forum/forum.php
    Planejamento
    Relatos de Viagem

  • #21
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    Citação Postado originalmente por fertag Ver Post
    Olá, Alexandredorner!
    Tchê ! Se teu carro estiver confiável, tu podes ir e voltar, não só do Atacama, como também de vários outros locais, longe ou perto ! Quem passa ali pela Serra do Corvo Branco(pertinho de ti) vai passar em qualquer lugar, pois existe uma certa aclimatação no visual, e o friozinho na espinha, em certas curvas fechadas, é certo !
    Eu tive receio do que poderia acontecer se quebrasse o carro ou em plena Amazônia, tanto a brasileira como a peruana, ou em meio à Cordilheira dos Andes, eu estando sozinho(eu a “navegadora”), e por isso, quando eu estive no Atacama, em 2007, fazia parte de um grupo de 7 ou 8 veículos organizado lá em BH(MG). A passagem por San Pedro de Atacama deu-se no retorno da viagem a Cuzco(Peru). E a saída do Chile deu-se em direcão à Salta(Argentina), pelo Paso de Jama, com chegada do grupo ao Brasil por Foz do Iguacu. De SPAtacama até em casa, tudo ASFALTO ! Nenhum problema com o carro, a não ser que em Foz, ao levar para efetuar uma troca de óleo e filtros, a ccs mostrou-me alguma falta de água no radiador e quiserem me convencer de havia necessidade de uma retífica, mas não me convenci e voltei para casa pelo caminho mais longo, indo pelo litoral (BR 101) a fim de não ter serras penosas pela frente e forçar o motor. Em minha cidade, em outro mecânico, se descobriu o que havia ocorrido: o último mecânico havia colocado uma tampa de radiador com pressão de abertura diferente da original (talvez até premeditadamente, não sei...). Trocada a dita tampa, fiz uma revisão geral pós-viagem, incluindo troca dos amortecedores originais(após perto de 130 k km), bieletas e buchas da suspensão, e o carro ficou novo outra vez ! A história da retífica ? Era pura balela ! Quem sabe o objetivo do primeiro mecânico não teria sido este ? Nunca vou saber, pois não mais voltei em sua oficina! Quanto ao conteúdo do radiador, antes da viagem, eu havia substituído a mistura convencional por uma outra, com 50% água e 50% dum líquido com etileno-glicol, a fim de modificar o ponto de congelamento da “água” do motor(fiz a mesma coisa quando estive em Punta Arenas(Chile), a caminho de Ushuaia(AR), pois avisaram-me do frio intenso que haviam sentido semanas antes (eu nada demais senti e o carro portou-se muito bem também). Outra coisa diferente no carro foi o de ele ter montado(de outra viagem anterior) um jogo de pneus(argentinos) um numero maior do que o original, aumentando a altura livre do solo, facilitando a passagem por inúmeros trechos(sem ponte) no caminho ao Peru. O GPS do Defender do organizador da expedição chegou a registrar -27 o.C como temperatura mínima, durante a madrugada, lá em S P Atacama (carro estacionado defronte ao hotel)! Pelo sim, pelo não, é bom lembrar de viajar com uma bateria em bom estado, além de verificar do bom funcionamento das velas de pré-aquecimento das câmaras, nos pistões( ao dar a partida, eu as ligava previamente umas 3 ou 4 vezes-para dar o aquecimento- e somente depois disso é que eu dava a partida no motor e nunca falhava) . Um detalhe que eu sempre observei ao estacionar o carro, defronte aos hotéis e ao relento, era o de nunca deixar a frente do motor/radiador receber, direto, o vento frio durante a noite, com medo do tal congelamento da água do motor. Afinal, eu queria ir, mas também, voltar para casa, e com o carro inteiro !!! No entorno de SP Atacama(ficamos ali por 3 dias) existiam outros pontos muito interessantes, com acesso por asfalto mas também por caminhos de chão bastante maltratados, cheios de costeletas. Lembrar que isso foi em 2007. De lá para cá, muito coisa deve ter mudado. Para melhor, eu espero. Eu comecei a me animar a botar o pé na estrada vendo, todos os verões, aqui pelo litoral gaúcho, centenas de carros com placa da Argentina / Uruguai / Paraguai e até do Chile e ficava a pensar : se eles podem vir para cá, por que não EU ir para lá ? O outro passo adicional foi coletar informações e para isso, o Forum 4x4 Brasil (Viagens e Expedicões) foi muito importante, uma vez que ali encontrei as descrições de expedições já realizadas por outros foristas, percebendo que não seria um “bicho de sete “cabeças”! Consultas aos sites de consulados dos países a serem visitados informam sobre as exigências das autoridades de Trânsito/documentação necessária para que se possa circular livremente lá fora.

    Em outra ocasião, em minhas férias, fomos, eu a GSportage TD2001, até La Quiaca(AR),na divisa da Argentina com a Bolívia e daí por parte do Noroeste(desértico) argentino, chegando, quase tudo por estradinhas de chão e bastante rípio, e paralelas às principais e asfaltadas, a Uspallata e depois a Susques(caminho para o Paso de Jama e ao Chile), isso depois de termos ido(eu e a GSpt) para Humauaca e Santa Ana (subindo e descendo caminhos de chão pelos Andes umas 3 ou 4 vezes), passando pela Abra de Zenta, e mais tarde passando por Irugia, todos eles com paisagens de tirar o fôlego(literalmente, pois acima dos 4 000m s.n.m., a gente nota que qualquer esforço feito já se fica cansado – devido à falta de ar, pela altitude, ou como dizem os locais, pela Zona de Alta Montanha ). Nessas alturas, a fumaça da GSportage era bem preta, devido ao ar rarefeito, deixando a mistura ar-combustível muito rica(de diesel), e o carro tinha respostas muito mais lentas (acima dos 2.800m s.n.m.) e nas estradas de chão, como tinha de andar em baixa velocidade, eu engatava a 4x4L e voltava a andar muito bem, com boas respostas( e muita fumaça escura ) mantendo como velocidade máxima (aqui em reduzida) os 50 km/h.
    Para Santiago do Chile, é tudo asfalto!!! E o trecho entre Mendoza / Uspallata / Cristo Redentor , na Argentina, e a cidade de Los Andes( Chile), além de belíssimo, pleno de paisagens de montanhas, passa pelos Caracoles, que é um zigue-zague quase sem fim, onde às vezes, no inverno, o tráfego é interrompido devido à neve acumulada. Tenha bastante paciência para enfrentar as tramitações aduaneiras sempre que passar pela aduana, entrando em território chileno, pois eles olham tudo de “cabo a rabo” !


    A ex-G Sportage TD 2001 4x4 realmente foi uma excelente companheira de aventuras!!!
    Bom Planejamento em tua viagem e sim, Boa Viagem também!
    Sds a todos.
    http://www.4x4brasil.com.br/forum/forum.php
    Planejamento
    Relatos de Viagem
    da umas dicas sobre o quanto gastou nessas 3 vezes que abriu o cabeçote. se fez alguma coisa pra fazer ele não da problema de novo, velocidade de cruzeiro,

    to com o meu gransportage2001 no cti agora para reparos no cabeçote.

  • #22
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    Olá, AndreFernandes !
    Gastos com o bendito cabeçote da G Stg TD 2001 :
    Em 2003 (~dois anos de uso, 52k km, 2 semanas depois de acabar a garantia) ~R$ 7k !!!Foi trocado o cabeçote . Eram pecas importadas e a KIA nem quis saber da bela trinca entre o 3º e o 4º. Cilindro, talvez por falha de fabricação, uma vez que nada apontou defeito, seja em falta de água do motor, excesso de temperatura, radiador obstruído ou algo assim. E o problema ocorreu pouco tempo depois de ter feito 11k km em uma viagem à Argentina e Chile ! Ainda bem que foi em minha cidade que “pifou”! Numa determinada manhã fui dar partida e o carro estava estranho, como se estivesse fora de ponto, trepidando bastante e fazendo fumaça branca. Consegui me arrastar até a oficina (ccs) e aí, por outros casos similares, já foi abrindo o motor e se descobriu a tal de trinca que a KIA nem tomou conhecimento. Na noite anterior eu havia subido uma bela estrada de serra, aqui na minha região, em ritmo de diversão , e com isso, paguei o pato ! O motor Mazda que equipa essa Spt TD 2001 é muito fraco em termos de refrigeração e não suporta muita carga, mesmo dentro dos limites de trabalho (RPM e velocidade) do manual. O mesmo motor, o da Tracker 2001 ( o de 87 cv ), ouvi falar que não tinha esse problema, isto é, a refrigeração foi mais bem elaborada pela Suzuki...
    Em 2005( ~4 anos de uso e 102 k km) : ~R$ 2.200,00 ! Não foi trocado o cabeçote, mas sim reaproveitado o mesmo após fresagem para tirar o empenamento ocorrido( o motor ficou mais barulhento ), além de ter sido trocado o ventilador do radiador, que havia perdido(vazado) o gel embutido no cubo central do mesmo. E foi algumas semanas antes de uma outra longa viagem para a Argentina e Chile, isto é, com o problema no carro, eu cancelei a viagem..Imagine se me “pifa”o carro em meio à viagem, lá em algum local remoto....
    Em 2009(~8 anos e meio de uso e ~180k km) : ~R$ 4.400,00 ! Foi trocado o cabecote e na época, as pecas já estavam mais baratas. Em meio a uma pequena viagem por um percurso em 4x4 com a reduzida acionada, percebi uma nova luz acesa no painel de instrumentos( foi aproveitada uma luz espia para verificação da injeção do motor a gasolina(ou algo assim), a qual avisava da falta de água no radiador,recebendo um sinal de um sensor instalado em seu topo . Com isso, mais tarde, motor frio, constatei que a água do radiador tinha realmente baixado de nível. No dia seguinte, com a água completada me arrastei de volta para minha cidade, uns 160 km distante, e fui levar o carro na oficina de um conhecido, bom conhecedor do veículo, e ali descobrir que a causa, desta vez, eram minúsculos furos nas colméias internas do radiador(acredito que por deficiente qualidade do produto) que permitiram a água do motor vazasse...Se eu não tivesse providenciado o tal sensor, desde 2005, após a 2ª. vez em que deu problema com o cabecote, acredito que o estrago teria sido bem maior... Esse sensor foi colocado justamente por eu não ter percebido nenhum sinal de estava havendo situação de falha (a temperatura da água do motor estava normal, mas o sensor original do painel não iria mesmo indicar, pois ali já devia ter vapor, e não água). A saída que me pareceu razoável, foi justamente um indicativo que me permitisse atentar para a falta de água no Radiador, primeiro sinal de que algo não estava bem. Interessante, também, que nas duas ocasiões em que houve falta de água no radiador, observadas após feitos trechos de viagem, ainda em 2007, em Cuzco(PE) e depois em Foz do Iguacu, não vi esse indicativo funcionando...(lembro que o problema aqui advinha de uma tampa de radiador incorreta).
    A velocidade de cruzeiro era a velocidade legal das estradas e dificilmente andava além dos 110 km/h. E nas subidas de serras, sempre gostei de “diversão”, mas sem jamais exceder as rpms e/ou as velocidades nas marchas, entretanto, nas três ocasiões em que ocorreu problema com o bendito cabeçote, na véspera eu tinha andado na tal serra, em retorno para casa...isto é, o motor da Spt TD 2001 não suporta temperatura mais alta...
    Boa sorte na recuperação de teu GSpt2001. Espero ter ajudado a dar-te uma pista para prevenir-te contra os problemas de cabeçote desse motor.
    Sds a todos.

  • #23
    Usuário Avatar de alexandrodorner
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    Citação Postado originalmente por fertag Ver Post
    Olá, Alexandredorner!
    Tchê ! Se teu carro estiver confiável, tu podes ir e voltar, não só do Atacama, como também de vários outros locais, longe ou perto ! Quem passa ali pela Serra do Corvo Branco(pertinho de ti) vai passar em qualquer lugar, pois existe uma certa aclimatação no visual, e o friozinho na espinha, em certas curvas fechadas, é certo !
    Eu tive receio do que poderia acontecer se quebrasse o carro ou em plena Amazônia, tanto a brasileira como a peruana, ou em meio à Cordilheira dos Andes, eu estando sozinho(eu a “navegadora”), e por isso, quando eu estive no Atacama, em 2007, fazia parte de um grupo de 7 ou 8 veículos organizado lá em BH(MG). A passagem por San Pedro de Atacama deu-se no retorno da viagem a Cuzco(Peru). E a saída do Chile deu-se em direcão à Salta(Argentina), pelo Paso de Jama, com chegada do grupo ao Brasil por Foz do Iguacu. De SPAtacama até em casa, tudo ASFALTO ! Nenhum problema com o carro, a não ser que em Foz, ao levar para efetuar uma troca de óleo e filtros, a ccs mostrou-me alguma falta de água no radiador e quiserem me convencer de havia necessidade de uma retífica, mas não me convenci e voltei para casa pelo caminho mais longo, indo pelo litoral (BR 101) a fim de não ter serras penosas pela frente e forçar o motor. Em minha cidade, em outro mecânico, se descobriu o que havia ocorrido: o último mecânico havia colocado uma tampa de radiador com pressão de abertura diferente da original (talvez até premeditadamente, não sei...). Trocada a dita tampa, fiz uma revisão geral pós-viagem, incluindo troca dos amortecedores originais(após perto de 130 k km), bieletas e buchas da suspensão, e o carro ficou novo outra vez ! A história da retífica ? Era pura balela ! Quem sabe o objetivo do primeiro mecânico não teria sido este ? Nunca vou saber, pois não mais voltei em sua oficina! Quanto ao conteúdo do radiador, antes da viagem, eu havia substituído a mistura convencional por uma outra, com 50% água e 50% dum líquido com etileno-glicol, a fim de modificar o ponto de congelamento da “água” do motor(fiz a mesma coisa quando estive em Punta Arenas(Chile), a caminho de Ushuaia(AR), pois avisaram-me do frio intenso que haviam sentido semanas antes (eu nada demais senti e o carro portou-se muito bem também). Outra coisa diferente no carro foi o de ele ter montado(de outra viagem anterior) um jogo de pneus(argentinos) um numero maior do que o original, aumentando a altura livre do solo, facilitando a passagem por inúmeros trechos(sem ponte) no caminho ao Peru. O GPS do Defender do organizador da expedição chegou a registrar -27 o.C como temperatura mínima, durante a madrugada, lá em S P Atacama (carro estacionado defronte ao hotel)! Pelo sim, pelo não, é bom lembrar de viajar com uma bateria em bom estado, além de verificar do bom funcionamento das velas de pré-aquecimento das câmaras, nos pistões( ao dar a partida, eu as ligava previamente umas 3 ou 4 vezes-para dar o aquecimento- e somente depois disso é que eu dava a partida no motor e nunca falhava) . Um detalhe que eu sempre observei ao estacionar o carro, defronte aos hotéis e ao relento, era o de nunca deixar a frente do motor/radiador receber, direto, o vento frio durante a noite, com medo do tal congelamento da água do motor. Afinal, eu queria ir, mas também, voltar para casa, e com o carro inteiro !!! No entorno de SP Atacama(ficamos ali por 3 dias) existiam outros pontos muito interessantes, com acesso por asfalto mas também por caminhos de chão bastante maltratados, cheios de costeletas. Lembrar que isso foi em 2007. De lá para cá, muito coisa deve ter mudado. Para melhor, eu espero. Eu comecei a me animar a botar o pé na estrada vendo, todos os verões, aqui pelo litoral gaúcho, centenas de carros com placa da Argentina / Uruguai / Paraguai e até do Chile e ficava a pensar : se eles podem vir para cá, por que não EU ir para lá ? O outro passo adicional foi coletar informações e para isso, o Forum 4x4 Brasil (Viagens e Expedicões) foi muito importante, uma vez que ali encontrei as descrições de expedições já realizadas por outros foristas, percebendo que não seria um “bicho de sete “cabeças”! Consultas aos sites de consulados dos países a serem visitados informam sobre as exigências das autoridades de Trânsito/documentação necessária para que se possa circular livremente lá fora.

    Em outra ocasião, em minhas férias, fomos, eu a GSportage TD2001, até La Quiaca(AR),na divisa da Argentina com a Bolívia e daí por parte do Noroeste(desértico) argentino, chegando, quase tudo por estradinhas de chão e bastante rípio, e paralelas às principais e asfaltadas, a Uspallata e depois a Susques(caminho para o Paso de Jama e ao Chile), isso depois de termos ido(eu e a GSpt) para Humauaca e Santa Ana (subindo e descendo caminhos de chão pelos Andes umas 3 ou 4 vezes), passando pela Abra de Zenta, e mais tarde passando por Irugia, todos eles com paisagens de tirar o fôlego(literalmente, pois acima dos 4 000m s.n.m., a gente nota que qualquer esforço feito já se fica cansado – devido à falta de ar, pela altitude, ou como dizem os locais, pela Zona de Alta Montanha ). Nessas alturas, a fumaça da GSportage era bem preta, devido ao ar rarefeito, deixando a mistura ar-combustível muito rica(de diesel), e o carro tinha respostas muito mais lentas (acima dos 2.800m s.n.m.) e nas estradas de chão, como tinha de andar em baixa velocidade, eu engatava a 4x4L e voltava a andar muito bem, com boas respostas( e muita fumaça escura ) mantendo como velocidade máxima (aqui em reduzida) os 50 km/h.
    Para Santiago do Chile, é tudo asfalto!!! E o trecho entre Mendoza / Uspallata / Cristo Redentor , na Argentina, e a cidade de Los Andes( Chile), além de belíssimo, pleno de paisagens de montanhas, passa pelos Caracoles, que é um zigue-zague quase sem fim, onde às vezes, no inverno, o tráfego é interrompido devido à neve acumulada. Tenha bastante paciência para enfrentar as tramitações aduaneiras sempre que passar pela aduana, entrando em território chileno, pois eles olham tudo de “cabo a rabo” !


    A ex-G Sportage TD 2001 4x4 realmente foi uma excelente companheira de aventuras!!!
    Bom Planejamento em tua viagem e sim, Boa Viagem também!
    Sds a todos.
    http://www.4x4brasil.com.br/forum/forum.php
    Planejamento
    Relatos de Viagem
    Fertag na boa mas qui inveja de voce (no bom cintido e´ claro) , o que voce fes e´ o que eu sempre quis fazer desde pia´ , viajar por esse pais a fora , por esse mundo a fora .
    Quantas historias .
    Quantas pessoas voce conheceu .
    Quantos lugares paisagens voce conheceu .
    Isso e´ qui e´ aproveitar a vida .
    E´isso que eu quero para min , valeu por dividir um pouquinho do seu conhecimento com ajente aqui do forun .
    Obrigado mesmo .
    AlexandroDorner

  • #24
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    Olá, Alexandrodorner!
    O Forum 4x4 Brasil é um espaço para que sejam trocadas experiências e, mutuamente, nos ajudarmos a mais bem entendermos/usufruirmos nossos 4x4 ! Espero que isso te ajude/anime para também colocar a tua 4x4 na estrada e curtir as férias de uma maneira diferente, dirigindo dia após dia(já que quem faz isso adora dirigir na estrada) e conhecendo lugares novos a todo o momento, indo por um caminho e voltando por outro, parando onde se quer, seja à beira da estrada, seja numa cidade diferente, e o número de dias que se quer...não existe passeio melhor... Às vezes, indo num grupo também é proveitoso, mas se fica na dependência de um ou outro mais impaciente que se mete em altas velocidades pelas estradas ou parando em locais onde não se quer, sempre exigindo o máximo dos colegas de viagem e das suas máquinas(por exemplo, o roteiro que fiz-sozinho, isto é, a GSpt com 3 ocupantes(eu, a “navegadora”e a irmã dela) - para Ushuaia foram 13.600 km em 27 dias, mas tem gente que vende pacote para fazer perto de tal quilometragem em 12 dias ! O que se pode aproveitar correndo dessa maneira ? Tem que se curtir uma viagem dessas numa boa !
    Novamente, Bom Planejamento e Boa Viagem, lembrando de verificar, previamente, onde se situam, pelo caminho, as ccs que prestam assistência técnica para a marca do teu carro, a quem se dirigir em caso de uma emergência !
    Sds a todos.

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