A Caixa da reduzida também passará por modificação na Engrenagem Intermediaria Reduzida, que será flutuante, com a introdução de um flange rolamentado no lugar da tampa redonda. Isso para não reduzir o comprimento original do eixo entalhado do cambio da S10 e para que a resultante do esforço das engrenagens, quando solicitadas, não aja sobre o eixo e danifique o último rolamento montado no eixo entalhado, dentro do cambio.
As próximas etapas são: acabar a usinagem da placa de adaptação, que já foi soldada e que, antes, precisa descansar uns trinta dias, para relaxar as tensões da solda, para depois receber a usinagem que vai eliminar o empenamento ocasionado pela soldagem, a usinagem do contorno, a abertura das furações de fixação da T case e a usinagem do encaixe do rolamento de entrada na Tcase. A reduzida receberá a adaptação do pino chorão especialmente projetado para minimizar a invasão dos rebaixos de encaixe dos rolamentos já que os que conheço comercialmente disponíveis, enfraquecem consideravelmente a região do pé dos dentes da engrenagem de 18 dentes do carretão. Por último, para o lugar da tampa redonda, será usinado o flange para rolamento e preparada a engrenagem intermediária flutuante que será tracionado pelo estriado original do EATON 1305.
A Jorda, minha F75, vai ganhar um Cambio 5 marchas EATON 1305, que vai casar com motor Flex 2.4 da S10, que já foi adaptado.
Nas fotos as adaptações realizadas na Caixa de Transferência. A Engrenagem flutuante de tração e a Tampa rolamentada, que servirá como mancal da engrenagem flutuante.
Caminhamos agora para a usinagem do Flange da Rabeta do Cambio, para fixar a Caixa de transferência.
A Jorda, minha F75, vai ganhar um Cambio 5 marchas 1305, que vai casar com motor Flex 2.4 da S10, que já foi adaptado.
A usinagem do flange da rabeta ficou pronta. Começa agora a fase de ajustes da engrenagem flutuante na TRANSFER CASE.
Nas fotos a usinagem da flange da rabeta e o início dos ajustes da TC .
A adaptação de rolamentos cônicos SKF 30205 na engrenagem intermediária da TRANSFER CASE foi feita com a construção de um eixo em aço baixa liga SAE 4340, temperado e revenido e posteriormente retificado.
O rolamento original, baseado no eixo rolamentado com duas carreiras de pinos agulhas, produz, principalmente ao se deteriorar, o ruído típico que dá nome ao eixo; "Pino chorão".
O eixo adaptável está disponível no mercado, mas nem sempre vem fabricado com o material adequado.
Outro detalhe é que os kits disponíveis no mercado não vêm com aluva espaçadora que permite o aperto adequado para travar o conjunto, haja vista que, no caso dos eixos disponíveis no mercado, a porca só pode ser apertada até eliminar a folga do rolamento; isso para não travar o conjunto e não danificar os rolamentos.
No kit que eu fabriquei, a bucha espaçadora (tubo de aço que vai montado entre os rolamentos) está com o comprimento calibrado de maneira a permitir que a folga dos rolamentos seja eliminada, ao mesmo tempo em que a porca pode ser torqueada o suficientemente para travar todo o conjunto "Pino chorão".
Outro detalhe importantíssimo, é a abertura dos alojamentos, que vão abrigar a capa dos rolamentos, na engrenagem intermediária. Por se tratar de material duro (temperado) de difícil usinabilidade, o torneiro deve sujeitar muito bem a engrenagem na placa do torno, além do que precisa centrar muito bem a peça, utilizando relógio comparador, tendo como referência o furo-pista retificado original. Se os alojamentos não forem torneados concentricamente, a vida útil dos rolamentos estará comprometida.