o que o pessoal costuma fazer é primeiro colocar um bico de maior vazão e aumentar a pressão do turbo original, com remapeamento do motor, já que o lda e o turbo é controlado eletrônicicamente. Um segundo estágio seria colocar uma bomba da land rover 300 tdi, e depois um comando mais bravo, mas aí cai no problema que eles querem apenas potência, e não torque em baixa.
Tem que ver se sua bomba é a original, onde foi trocado apenas a tampa superior (onde ficava a parte eletrônica) e colocado um LDA manual no lugar ou se foi colocado a bomba de outro motor.
Quanto aos bicos+caneta, se forem originais, seriam de dois estágios, abrindo a primeira com 190 bar e o segundo com 300 bar.
Segundo a literatura, este sistema de dois estágios visa uma pre-queima inicial e depois a queima do principal, gerando assim menor temperatura de queima e por conseguinte menor emissão de Nox, mas em contrapartida geraria uma maior emissão de particulados.
Como aqui não tem exame de emissões, pretendo usar um bico+caneta que seja estágio simples, abrindo a cerca de 220 a 250 bar, e a bomba do maxion 2.5 com lda mecânico, que chega a 250 bar.
Poderia usar a bomba do mwm 2.8, que chega a 300 bar, mas os ressaltos são bem acentuados, gerando um desgaste prematuro deles e dos roletes devido ao nosso diesel, principalmente se contaminado com água.
Em relação ao turbo, os motores PD (bico-bomba) de 130 cv usam o turbo gt1749va e os motores de 150 cv usam o turbo gt1749vb, ambos de geometria variável controlado eletronicamente. Os motores com bomba manual, se não estou enganado, saíram de fábrica com no máximo 110 cv.
No seu caso, o turbo que irá usar (gt1749) será por waste-gate, portanto teoricamente o torque viria depois de 2000 rpm, mas isto é tudo teórico e teria de ver como ficaria na prática. É o custo e risco que se corre por ser pioneiro.
Quanto a abrir o débito, geraria muita fumaça, pois no caso o responsável para aumentar a injeção de diesel seria por parte do LDA, que manda uma quantidade extra de diesel de acordo com a variação de pressão no turbo, segundo um mapa pré determinado para cada tipo de motor.
Quanto ao intercooler, se for pressão até 0.6 bar não é necessário, pois o aumento de temperatura do ar, apenas por ser comprimido é de cerca de 40 graus acima do ambiente, e neste caso a perda de carga linear seria maior que o benefício de um ar mais fresco, mas se for de 1.0 bar, este aumento é de 110 graus acima do ambiente, portanto é uma progressão geométrica, e nestes casos o intercooler tem que ser de fato eficiente e não apenas cosmético, como vemos em muitos motores por aí. Como pretendo usar até 1.5 bar no meu motor (mais que isso a embreagem não aguenta), pretendo usar um sistema de intercooler ar-água, que no caso seria muito mais eficiente, principalmente se rodando em baixa velocidade.
Mas lembrando que tudo isto é uma compilação de tudo que pesquisei até agora, na prática só depois de pronto para ver como ficou.