Um brasileiro está calmamente tomando o café da manhã quando um americano típico, mascando chicletes, senta-se ao lado dele.
O brasileiro ignora o americano que, não se conformando, começa a puxar conversa:
— Você come esse pão inteirinho?
— Claro! — responde o brasileiro de mal humor.
— Nós não. Nós comemos só o miolo, a casca nós vamos juntando num container, depois processamos, transformamos em croissant e
vendemos para o Brasil.
O brasileiro ouve calado.
— Você come esta geléia com o pão? - insiste o americano.
— Claro!
— Nós não. Nós comemos frutas frescas no café da manhã, jogamos todas as cascas, sementes e bagaços em containers, depois
processamos, transformamos em geléia e vendemos para o Brasil.
O brasileiro já de saco cheio diz:
— E o que vocês fazem com as camisinhas depois de usadas?
— Jogamos fora, claro!
— Nós não. Vamos guardando tudo em containers processamos, transformamos em chicletes e vendemos para os Estados Unidos.
Se a ROTA tivesse matado Bin Laden
O grupo especial Navy SEAL que participou da operação para matar Bin Laden é um bando de recrutas. As repercussões negativas da
operação, com questionamentos sobre possível execução, o Bin Laden estar desarmado e por aí afora, mostram a inexperiência dos
SEALs nesse tipo de ocorrência.
Vejam como seria essa operação, se fosse realizada pela ROTA:
- A localização do Bin Laden não teria durado 4 anos e uma fortuna em recursos de inteligência. A informação teria chegado pelo
disk-denúncia, através de uma ligação anônima.
- O helicóptero que caiu não teria sido destruído pelos próprios SEALs. O aparelho teria sido levado para uma funilaria QSA e
concertado antes que a sindicância fosse instaurada.
- Narração da ocorrência: “QRX NA REDE COPOM! Equipe de ROTA sendo atacada a tiros por indivíduo barbudo e portando armas
de grosso calibre!”. Dez minutos depois... “COPOM! ROTA Comando socorrendo o agressor ao PS após violenta
troca de tiros com a equipe!”.
- A equipe não teria se evadido do Paquistão, como fizeram os SEALs. Tudo seria apresentado na Delegacia de Polícia de Abbottabad,
como o seguinte relato: “Boa noite Doutor. A Equipe se encontrava em patrulhamento de ROTA quando um indivíduo barbudo,
trajando um vestido branco, saltou na frente da viatura e atirou contra a equipe. Nós desembarcamos e iniciamos perseguição a pé.
O agressor se homiziou num casarão, onde conseguimos revidar a injusta agressão. Agressor baleado, desarmado e socorrido, faleceu
após dar entrada no PS”.
- Nesse momento, são apresentados um revólver Dobermann argentino, calibre .32, e uma pistola Taurus calibre 7,65 mm, enferrujada.
O Dobermann tem três cartuchos deflagrados e dois intactos.
- Nusat Fatah Ali, motorista de táxi do Paquistão, apresenta-se como testemunha do tiroteio e confirma toda a versão apresentada
pela ROTA.
- Desconhece-se a presença de qualquer outra pessoa no casarão, ainda que a Senhora Murraballah Shimballah, de 69 anos e vizinha
de Bin Laden, afirme que viu uma das viaturas presentes no local conduzindo duas mulheres e um homem no chiqueirinho.
- O relatório do legista confirma que a morte foi resultante de um único tiro no mata-porco...
- Confeccionado Auto de Resistência Seguida de Morte pela Autoridade Policial. Expedido os ofícios de praxe.
- Manchete no Diário Popular do Paquistão, no dia seguinte: “TORRE DO PCC FUZILADO EM CONFRONTO COM ROTA”.