acessórios proibidos ?

[gustavo signori]

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olá a todos.

não se se estou postando no lugar certo, mas vamos lá:

anadando por sampa, na av. cursino à noite, tinha um comando da p.m. parando todos motoqueiros. ao passar pelos guardas fui parado, reproduzirei o diálogo:

- v. sabe que seu veículo está sujeito à apreensão?
- não não sei. mas porquê???
- por causa destes faróis de milha, são amarelos.
- olhe amigo, como v. pode notar minha placa não é de s.p. e lá na minha terra isto não é crime.
- é mais seu veículo está sujeito a apreensão.
-tá bom.
momentos de impasse , o guarda me encarando e eu olhando para ele.
eu perguntei: - e então???
- pode passar. mas que isto fique como uma advertência verbal.
- ok. obrigado. até logo. e me mandei dalí.

notas. durante todo este tempo o guarda com sua arma apontada para mim, e mais dois guardas com cal.12 na mesma situação.

meu maior medo, foi de fazer algum movimento considerado por eles, "hostil" e sobrar algum "furo"em mim. por sorte eu estava sozinho. tinha acabado de deixar meu filho de 4 anos na minha mãe.

se levarmos o código brasileiro de trânsito à risca, se eu comprar um uno mille básico e colocar calotas nele, meu veículo pode ser apreendido. não são acessórios originais do veículo.

tendo isto como base, meus inocentes faróis de neblina, bem como as calotas, ou até mesmo um cd player (não original), ou qualquer outra alteração num veículo, são crimes!!!
estamos sujeitos à análise subjetiva do guarda.

minha pergunta é como podemos nos resguardar deste tipo de problema?

[Caio Castro Silva]

Grande Gustavo

Aki no Brasil, podemos nos resguardar deste tipo de problema com uma onçinha na carteira..

Infelizmente estamos à mercê de alguns policiais que agem de má fé.....o negocio é torcer para não encresparem com vc.... e se encresparem.... mantenha a humildade pois hj em dia não custa nada tirar a vida de ninguém.....

Para nossas viaturas é impossível não andar irregulares, pois são projetos de no mínimo 20 anos, com nossas próprias melhorias

Então acho que vai muito da sorte, e que o coxinha esteja de muito bom humor...


[]´s sortudos

[Sergio Rocha]

Com uma nota 10,00
[]'

[dero]

Andar com o Códogo de Trânsito Brasilieiro (CTB) no porta luvas pode ser uma saída, algo do tipo: "seu garda só por curiosidade em qual artigo vou ser enquadrado?" então o cara fica na saia justa pq nao tem artigo q fale nisso, ou entao se ele estiver da péssimo humor vai procurar alguma coisa q tem no código e enquadrar assim mesmo (essa é a regra).

Na prática tudo vai depender mais do humor do agente de trânsito do que da razao de multar ou nao, tem casos q é melhor vc ficar quieto (é revoltante eu sei) pq se rolar um stress o cara pode te enquadrar em desacato, etc...

valeu

[Caio Castro Silva]

Meu parece que existe sim, um codigo que só permite carros usarem farol de milha se eles possuirem aquela capa ; tipo uma tampa. Agora não sei se é só para estrada, ou vale pra dentro de cidade tb.

O melhor que podemos fazer é tentar abrir um diálogo pacífico.... e na ultima tentativa, convidar o cara pra tomar $$ cafezinho $$

infelizmente, já possuo mestrado em tomar enquadro.... e digo por experiencia.....nunca engrosse.... os caras embaçam d+...

[dero]

Capa na milha tem sim no ctb, cor da milha tem nao.

No quesito "cor" a exigência do código é pra vermelha/âmbar (ford) na luz de freio.

valeu

[DanOnTuba]

Gostaria de propor uma boa discussão sobre os temas levantados no relato acima.

O que segue é um comentário. Espero estimular outros comentários e relatos de experiências particulares sobre a arbitrariedade da polícia militar/rodoviária, insensatez das leis, alto custo burocrático e autoritarismo da burocracia que regula veículos no Brasil.

Em novembro de 2004, houve uma discussão interessante neste fórum sobre leis. Discutia-se, em particular, como Código Brasileiro de Trânsito “regulamenta” o transporte de combustível em galões.

Por trás daquela discussão, há grandes questões sobre as incoerências e as contradições comumente encontradas em leis brasileiras. No Brasil as leis caracterizam-se por serem excessivamente rígidas e paternalistas, mal redigidas e sujeitas a inúmeras confusões técnicas (e.g. leis versus resoluções).

Tudo baseia-se no fato que os formuladores do Código Brasileiro de Trânsito (e o governo, em geral) não tem limites no que podem obrigar, proibir ou tributar. Eles são somente “guiados” para promover a “segurança pública”, um objetivo que pode justificar qualquer imposição por mais remota ou teórica seja a sua conexão com o objetivo proposto. Usando o pretexto de “segurança pública”, as leis visam controlar todas as ações individuais e extrair recursos (multas e impostos altos). Tudo para criar este paraíso em que nós vivemos.

No caso específico de transporte de galões com combustível seria possível que os burocratas brasileiros não previam que há milhões de proprietários rurais no Brasil que necessitam transportar combustível para abastecer seus tratores, geradores, motoserras, roçadeiras ou mesmo gás para cozinhar em casa?

No caso dos faróis citado acima, me parece que foi usado como pretexto para a sua parada. Ou seja, a lei foi usada para legitimar a parada e inspeção do veículo. Como outros comentaram, tudo depende da arbitrariedade do policial, o que já é um claro indício da fraqueza institucional brasileira.

Em países desenvolvidos, as leis, em geral, são bem mais pragmáticas e reconhecem certos limites de eficácia e sensatez. Antes de tudo, tentam preservar as liberdades econômicas e individuais, reconhecem que em uma sociedade complexa há necessidades imprevisíveis. Ou seja, tudo é permitido a não ser que haja um comprovado e imediato perigo à segurança pública. Eu, por exemplo, também uso faróis de neblina amarelos porque dirijo muito na Serra do Mar onde há neblina uma boa parte do ano. Se há, de fato, uma lei que proíbe faróis de neblina, como afirmou o policial, ela é imoral e injusta porque inviabiliza o direito de promover a minha segurança.

Ofereço dois exemplos concretos de como as instituições brasileiras são mal pensadas:

• 1. Muitos turistas estrangeiros se surpreendem um pouco quando descobrem que estão totalmente expostos ao poder arbitrário da polícia no Brasil e que o cidadão brasileiro efetivamente não tem direitos fora de casa. Na linguagem de direito, "todo cidadão é passível de fiscalização".
  
  Em contrapartida, muitos brasileiros se surpreendem ao aprender que nos Estados Unidos, por exemplo, a lei explicitamente proíbe um policial de efetuar uma parada sem que o motorista tenha cometido alguma infração. O cidadão, em outras palavras, tem o direito de privacidade e não pode ser importunado sem justificativa. Inspeções arbitrárias, “paradas aleatórias” e checagem de documentos é coisa de país autoritário e atrasado.
  
  2. No Brasil, a carteira de habilitação é difícil e custosa de se obter e renovar. O teste “psicotécnico” é uma grande piada, bem como muitas das outras exigências.
  
  Se algum brasileiro já passou por um exame do DMV americano (o Detran deles) sabe que em pouco tempo se faz o exame escrito com questões objetivas e pragmáticas e que sua visão é checada na hora pelo burocrata no balcão. Não há o chamado “exame” médico do motorista porque as instituições americanas são bem menos paternalistas. A renovação da carteira é geralmente feita pelo correio para bons motoristas (e sem custo).
  
  Em países realmente preocupados com o dinamismo econômico e o bem estar do indivíduo, o governo entende que uma carteira de motorista não deve ser um grande privilégio, mas que de fato é um dos mais importantes instrumentos econômicos para o cidadão.

minha pergunta é como podemos nos resguardar deste tipo de problema?

Efetivamente, não há instituições (regras) favoráveis à liberdade individual no Brasil. É um país fundamentalmente autoritário e coletivista. No Brasil tudo é, de fato, propositalmente dificultado, o que acaba coibindo o dinamismo econômico e técnico da sociedade. (como as inovações automobilísticas – vemos aqui no forum que praticamente tudo de qualidade é importado ou copiado)

O que podemos fazer?

• Informe-se. Entenda porque o Brasil é assim.
  Nunca espere nada do Estado ou opte pela solução oferecida pelo governo. Não colabore com medidas repressoras.
  Evite as paradas aleatórias, na medida do possível.
  Viaje a um país com instituições mais sensatas e mude a sua percepção da realidade brasileira.

Mas, não tenha dúvida – tudo indica que o futuro do Brasil será de mais custo para motoristas obrigados a fazer “cursos”, passar por mais vistorias, sujeitar-se ao autoritarismo policial e IPVAs mais altos. Afinal de contas, fazemos "tudo pelo social".

[Paulo Eduardo]

oi,

essa dos faróis, eu imprimi esses dias uma resolução do ctb, só pra apresentar na delega pra onde levaram meu jeep,

diz mais ou menos isso: Faróis auxiliares, são permitidos em numero não exedente a dois, e desde que não ultrapassem o limite lateral dos farós principais.
não fala nada de cor, nem potência... se tiver mais de dois, tem que cobrir com uma capa...

só não me lembro mais qual o artigo...


[]´s

[Eriksom Teixeira Lima]

Na realidade, o número de faróis auxiliares é de 04 ou 02 pares, sendo:

- 01 par de faróis auxiliares de longa distância, os quais DEVEM ser acionados somente com o farol alto do veículo.

- 01 par de faróis auxiliares para curta distância, os quais PODEM ter acionamento independente.

- se houver mais faróis, eles devem permanecer SEMPRE cobertos (exceto em trilhas, claro )

Os faróis, como dito, não podem exceder o limite lateral dos faróis originais, nem SEREM SUPERIORES a eles.

O problema é que essa corja de ratos não sabe distinguir nada, o melhor é ter faróis amarelos abaixo dos originais e os brancos no máximo na mesma altura.

Se parados por essa raça de seres do esgoto NUNCA DÊ DINHEIRO, pois eles são como câncer, se alimentam da podridão e da corrupção.

Explique calmamente que seu veículo foi vistoriado pelas autoridades de trânsito, mas que se ele, o canalha achacador, achar que não está em conformidade ele pode apreender, que você é um fiel cumpridor da lei. Peça para ele fazer um relatório detalhado de tudo o que estiver no veículo e lhe entregar, de modo a a apreensão ocorrer conforme a lei. Mantenha a calma, afirme que você é evangélico e que sua religião não permite "jeitinhos", e NUNCA DÊ DINHEIRO (exceto se eles ameaçarem sua vida). Pode custar até mais caro, mas você terá a certeza de que você fez sua parte para eliminar esse câncer.

[]s há 40 anos com total desprezo por ratos de esgotos fardados (antes havia a Guarda Civil que era menos imunda).

Eriksom

[Caio Castro Silva]

Mas os problemas não param nos farois auxiliares..... infelizmente...

Tem coxinha que implica com farol....tem coxinha que implica com a altura do carro modificada....tem coxinha que implica com o tamanho e largura pneus/rodas.... até com a cor do carro.....

Tenho um gol que era rebaixado, com rodas 15, escapamento barulhento e tals..... tomei uma geral certa vez num comando que até o step do carro os FDP me fizeram tirar..... ..... 50 min depois o cara me liberou dizendo que se me pegasse novamente ia apreender os doc. do meu carro, já o meu pai dando rolê de tiozinho num domingo na paulista foi abordado pela ROCAN que apreendeu os documentos dele pelo fato da placa estar ilegível. E nem tava assim tão precária a situação da placa
O coitado teve que passar 1/2 dia no Detran pra pegar o documento... teve que pintar a placa e passar numa vistoria....

É dependemos do humor do cara..... naum escapa um....

[Paulo Eduardo]

oi,

Tem razão Eriksom, mas agora me lembrei de uma coisa, esse artigo a que eu me referi, diz respeito a faróis acima do quadro de pára-brisa, no máximo dois e talz, se tiver mais, tem que cobrir. Lembro uma vez que a prf me parou com o jeep na estrada, e o cara falou pra eu cobrir dois dos quatro faróis que uso sobre o pára-brisa que tava tudo certo, peguei um par de meias na mochila e tapei os farois... fui embora na boa, sem molhar mão de ninguém...

[]´s

[iNsAnE]

Como tem fi@ da put@ aki nesse Brasil

[]'s envergonhados por causa dos nobres compatriotas