- motor originalmente a álcool carburado (Ex: Diplomata 92 com pistões de cabeça plana e taxa original de 11,6:1) que recebeu peças do MPFI
- motor já MPFI que foi convertido para álcool (0 motor do Omega vinha com taxa de 8,5:1; para funcionar com álcool, tanto podem ter sido mantidos os pistões originais com cavas na cabeça que reduzem a taxa de compressão por aumentarem o volume final da câmara de combustão, com perda de eficiência - como podem ter sido aplicados os pistões dos modelos a álcool numa conversão mais "completa" e eficiente).
Muitas vezes é difícil saber exatamente qual a taxa do motor só pelo histórico de origem das peças. PEssoalmente, eu solicitaria que um mecânico fizesse uma medição de compressão dinâmica do motor (bem fácil) e desse um parecer sobre a taxa real. Como a gasolina atual tem octanagem de 92RON, podem ser usadas com segurança taxas mais altas do que até os anos 90 (87RON).
Então, minha sugestão seria:
Taxa de compressão abaixo de 9:1, podes regular/programar pra gasolina até mesmo carburado
Taxa entre 9 e 10:1, ideal é usar apenas gasolina de boa qualidade e garantir que o acerto da injeção, funcionamento dos bicos, ponto de ignição, etc estejam ok. Se o motor trabalhar com falta de combustível ou estiver com ponto muito adiantado, ou se usar um comando muito "manso" (picapes C20/A20), ou se tiver um escape mais restritivo, vai dar pré-ignição.
Taxa acima de 10:1 precisa de gasolina Podium (>95RON) ou tem de manter a álcool mesmo. Pessoalmente, a menos que mores numa região onde álcool seja caro/raro, ou que precises de muita autonomia, eu deixaria como está, garantiria um bom acerto da injeção e até no futuro aumentaria a taxa para 12,5 a 13:1 pra ter a máxima eficiência.