Vamos por partes....
L-200 HPE: Motor 4D56 (igual ao da sua Galloper) - Motor que nasceu, originalmente, a gasolina. Bomba injetora comum com sistema de gerenciamento eletronico da BI (não sei ao certo como funciona). Mas é bomba injetora comum, rotativa e tem um sistema de gerenciamento eletronico e não posso precisar, mas para atingir Euro III, tem sistema EGR (Exaust Gas Recirculation). No caso especifico do 4D56, projeto inicial para 87cv e que foi sendo "bombado" para 100cv, 117cv, 121cv e nas linhas de serie, para 141cv. Durabilidade inversamente proprocional a potencia. O sistema de gerenciamento eletronico da Bomba injetora é analogo ao das Hilux (pré nova Hilux) com motor 3.0 e Detroit diesel 2.5 da Dodge Dakota. Sistema totalmente mecanico, de baixa pressão e com bomba injetora mecanica e distribuição mecanica, tendo como eletronica, a principio, o acelerador que não é acoplado diretamente a BI. No máximo uns 400 bar de pressão no sistema.
International/Maxion HS 2.5 e HS 2.8: Projeto original da Land Rover (conhecido por muitos como "Maxion-Rover"). Nasceu a gasolina, virou a diesel, saiu nas S10, Rangers e MBB Sprinter (sob o nome de Mercedes OM-014LA). O 2.8 nada mais é que um 2.5 reprojetado (para melhor). Utilizam correia dentada.
MWM Sprint: Motor 2.8 (4 cilindros) ou 4.2L (6 cilindros). Motor totalmente "mecanico" com bomba injetora rotativa, aceleração diretamente na BI (via cabo). Para acionamento do comando de válvulas, usam um trem na parte de trás de 10 engrenagens.
MWM Sprint eletronic 2.8 e 3.0: Pegaram o Sprint comum e substituiram a Bomba injetora por uma bomba de alta pressão que pressuriza o rail que trabalha a 1350 bar de pressão. Aos bicos injetores controlados eletronicamente (igual de automóveis), atraves dos pulsos eletricos eles se abrem e fecham, sendo que eles podem abrir várias vezes no mesmo ciclo do motor (uma pré-injeção para ignição inicial da mistura e uma pós injeção). Por isso trabalham em alta pressão, pois os tempos de injeção são curtissimos. Mas para aprovação em norma Euro IV, o Sprint 4.08 (3L) precisará de catalizador a base de amonia (tanque de uréia), para manutenção da mesma potencia. Acionamento do comando de válvulas por meio das mesmas 10 engrenagens. Sistema de injeção Bosch, mais "arroz com feijão".
NGD 3.0E/Powerstroke: Produzido antes da fusão International/MWM, foi um projeto de motor que nasceu eletronico. Não houve uma versão mecanica dele para depois nascer eletronica. Tanto isso procede que para as normas Euro IV, ele já se encontra pronto, apenas com um catalizador e sistema EGR. E o resultado final foi mais potencia do que ele já oferece (190cv). E hoje já estão tentando homologá-lo em Euro V. Em termos de pressão do Rail, temos 1600 bar (altissima pressão) e bicos injetores especiais piezo eletricos (ainda nao descobri como funciona ao certo, seo sei que são os sistemas mais modernos). Acionamento do comando por meio de um par de correntes de comando. Sistema de injeção Siemens, mais caro e especifico e incomum.
Mitubishi 3.2L e Toyota 3.0 16 valvulas (nova Hilux): Projetos eletronicos também. Não é adaptação como no caso do MWM Sprint.
Então, em materia de custo de manutenção (e isso inclui bicos injetores), temos que comparar NGD3.0 com Mit 3.2L, Toyota 3.0 16 valvulas, etc.
Mit 4D56, MWM 2.8 e 4.2 mecanico, e HS 2.5/2.8 é outro tipo de comparação de custos...
Abs!!!