Daniel, muito bem lembrado!!!
Continuando ....
Bem, cogitou-se tbém a hipótese de instalação do HSD 2.5, motor este que, inclusive equipou originalmente as F-1000 entre 96 e 97. A vantagem neste caso, recai novamente sobre alguns fatores, tais como: facilidade de adaptação, haja visto que, tanto a caixa qto o diferencial são os mesmos, tanto na F-1000 4.9i qto na F-1000 2.5 HSD. Outra vantagem é que - embora à 1° vista isto pareça insignificante - o fato de seguir a mesma "receita" da fábrica, facilita
E MUITO a tarefa de adaptação, pois basta seguir os mesmos passos adotados pela fábrica.
Resumindo, menos dor de cabeça, menos trabalho, menos "gambiarras" e menos tempo gasto com o veículo parado na oficina.
Agora aqui vai meu ponto de vista que, se for analisado rigorosamente pela teoria que, aliás alguns colegas foristas já anteciparam de antemão nos post's anteriores, deverá gerar controvérsias e opiniões contrárias ao que irei comentar.
A princípio e, sobretudo em "tese", uma transmissão projetada e corretamente dimensionada para um propulsor de alta rotação, via de regra
NAO DEVE OU PELO MENOS NAO DEVERIA "casar" com um motor de baixa rotação, pelo menos no campo teórico.
Contudo, como reza a lenda, "na prática a teoria é diferente"!!!
Por experiencia própria digo que, a transmissão que vem na F-1000 (Mazda M-RII) tanto a 4.9i qto a HSD, suporta sem gdes problemas o torque do MWM 229 TD. Isto pude aferir na prática e, em 2 F-1000 que, estão rodando nesta configuração há cerca de 7 anos. Creio que, se tivessem que aparecer os gdes contratempos, eles já teriam se manifestado, não acham?
Porém, como nesta vida nem tudo são flores
deve-se estar ciente que,
TUDO TEM UM LIMITE!!! Se o objetivo primordial é a utilização da pick-up em serviço pesado, o cambio pode sim vir a sofrer algum desgaste de seus componentes internos, sobretudo nas engrenagens da 5° marcha.
O chato é encontrar peças para este cambio, isto não é uma tarefa das mais fáceis
contudo, nada que um "pulinho" na Argentina não resolva
lá encontra-se peças deste cambio "à rodo" e o melhor de tudo, com preços pelo menos 50% mais em conta
Voltando ao cambio, acredito que, se o diferencial for alongado, a sobrecarga sobre a 5° será minimizada, consequentemente a durabilidade do conjunto será maximizada
penso assim, pois na F-1000 (Black Truck) alonguei o diferencial e, nunca tive problemas com o cambio, ao passo que, na "branquela" na qual o diferencial ficou inalterado, tive que substituir a engrenagem da 5°. Mas isso já ocorreu há mais de 2 anos e, na época pelos meus cálculos, a despesa foi insignificante se comparado ao preço que teria se tivesse optado pela substituição do cambio Mazda por um Clark 2615B, no momento da transformção.
Resumindo, mesmo tendo arcado com alguns $$$ e alguns dias perdidos na oficina, não me arrependi
pois, o custo/benefício é maior mantendo-se o cambio original.
Muitos podem ppensar, oras então é só alongar o diferencial na hora da transformação e estará tudo solucionado!! carto? Errado
a Black Truck ficou excelente e com um folego de atleta em percursos rodovários, acelera e mantém o "pique" tranquilamente até os 130 km/h, certamente deve ir além disso, mas não quis arriscar, pois a altura elevada compromete sensivelmente sua estabilidade e consequentemente a segurança além dessa velocidade. Contudo, perdeu o folego em baixa rotação e, isto fica bem evidente qdo está carregada, ao passo que a "Branquela" não tem tanta final, mas em compensação, arrasta peso que nem trator
No meu caso, a F-1000 (Branquela) foi transformada mantendo quase que, integralmente sua originalidade. Além do motor, tive tbém que alterar a suspensão dianteira, através da substituição dos amortecedores e molas originais da versão a gasolina, pelos que equipavam a F-1000 diesel.
Apenas para constar, as molas da F-1000 4.9i são mais compridas e com maior n° de elos que as da versão a diesel. Se mantiver as molas da F-1000 4.9i a pick-up fica "arriada" na frente, fica horrível!!!
no meu caso, acho que as molas já estavam bem "cansadas", porque os pneus chegaram a ter um vão de cerca de 3 dedos em relação ao para-lama
Bem, mas voltando ao assunto da adaptação, ora se a "grosso modo" extrapolarmos esse resultado empírico obtido numa transformação com um MWM 229TD, para o Maxion S4T, particularmente acredito que, seria perfeitamente plausível "casar" este conjunto
claro que, antes de tudo, deve-se analisar outros fatores como o encaixe do eixo piloto, entre outros.
Chego a esta conclusão, pois se compararmos os torques e as características tanto do MWM 229 TD qto do Maxion S4T, veremos que há certa similariedade entre estes propulsores.
Assim sendo se, o cambio Mazda suportou um MWM 229 TD sem gdes "dramas",
PARTICULARMENTE CREIO que, ele não se comportaria de modo diferente frente a um Maxion S4T
Claro que, como disse anteriormente e volto a frisar, " na prática a teoria é outra" e, a certeza além de fatos concretos somente serão visíveis na prática, fora disso tudo se resume ao campo da especulação.
Espero que embora longo e enfadonho, este post possa ao menos servir para nortear o rumo de alguém que esteja disposto a "encarar" uma emppreitada destas.
Abs e até mais.