- gasolina normal recebe alcool anidro.
- alcool na bomba chama-se alcool hidratado.
Tai a explicaçao da corrosao. Nao tem nada a ver com ser ou nao "lubrificante" e sim com a agua no sistema.
Quando convertemos o motor a alcool, e passamos a por alcool hidratado, estamos adicionando agua ao conjunto. A tubulaçao, bomba, bicos e outras partes, acabam se corroendo por conta da agua que vem junto com o alcool. Entao, akela explicaçao "mas a gasolina normal jah tem alcool" nao se aplica. A gasolina tem alcool mas nao tem agua.
Alem disso, algumas empresas de conversao nao sao lá essas coisas, e realmente apelam na hora do serviço. A forma mais comum, e mantendo o carro trabalhando mais quente, o que dará problemas posteriores como empenamentos de bomba dagua e cabeçote.
Nao acho que seja problema converter o carro, mas alguns pontos devem ser observados. Seguem abaixo os pontos que eu olharia com lente de aumento.
- temperatura: instale um termometro avulso, ou consiga um digital industrial emprestado. Antes da conversao. Anote os valores e compare. A melhor forma de separar a convertedora pilantra da séria é pela temperatura de funcionamento.
- as velas terão que ser trocadas por outras compativeis em 2-3 meses. A original corroe com o alcool (agua do alcool). Pior ainda se houver aumento da temperatura junto.
- a bomba pode moer tambem. Substitua pela flex, ou pela alcool. Eu dou preferencia por uma bomba externa, e nao pela tal submersa.
- nao economize no kit de partida a frio. O alcool nao queima abaixo de 16 graus e vai dar trabalho p/ motor de arranque, que é muito mais caro.
- a gasolina trabalha na mistura 1:15-1:17 p/ o ar, enquanto o alcool trabalha no 1:12. Entao de preferencia a convertedoras que poe alimentaçao suplementar. Pode ser por bicos de maior vazao, ou por reprogramaçao como alguem já disse. A unica que eu nao considero correta é a que coloca capacitores nos bicos p/ enganar a central original.
sds