Postado originalmente por
Miranda_MG
Rossetto,
Bom dia. A reprogramação antiga exigia a abertura da central para a quebra de protocolos de segurança. Feito isso, o acesso permitia a reprogramação quantas vezes fosse necessário ou exigido pelo cliente ou até mesmo voltar com o mapa original do veículo. Obviamente, a abertura da central (que vem lacrada de fábrica), deixava marcas inevitavelmente; tanto externas quanto internas.
Lembrando que há também os que optam pelos "chips", que normalmente são associados ao veículo sem modificação física em nenhuma de suas partes. Pois eles são apenas conectados aos chicotes originais. Cabe dizer que para a Ranger em específico, a experiência mostra que essa não é a melhor solução, pois há relatos de problemas consideráveis.
Quanto a reprogramação via OBD, sim: ela não exige a abertura da central em qualquer dos chamados "stages". Mas dependendo da escolha, pode ser necessária a intervenção física como a retirada do DPF como você citou.
Agora, se a sua pergunta está relacionada à manutenção da garantia, scanners convencionais e sistemas de acesso a central genéricos são incapazes de dizer se o veículo foi reprogramado ou não. No entanto, o IDS, sistema utilizado pela FORD, assim como os outros sistemas proprietários das montadoras são capazes de identificar o remapeamento, mesmo que o proprietário retorne o mapa original.
Não é julgamento e muito menos direcionado a você, porque sequer sei se foi esse o direcionamento da pergunta. Mas vejo em vários grupos os caras colocando estágios como o meu ou que exigem ainda mais do motor, turbina e periféricos e, quando estoura algo, a primeira coisa que faz é chamar o programador para voltar para o original. Antes mesmo de chamar o guincho. Para ir atrás da garantia. Meu ponto de vista é: reprogramou, deve aceitar um dos prejuízos que é a perda da garantia. Afinal, além de quase todos saberem disso, está escrito no manual. Por outro lado, já vi casos em que a CSS sabia da reprogramação e deu garantia.
Abraço,
Miranda