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    O que fazer pra valorizar o Radioamadorismo?




    O SERVIÇO RADIOAMADOR

    O Serviço Radioamador é o serviço de telecomunicações aplicável ao radioamadorismo.
    O objetivo principal do serviço é a instrução técnica, intercomunicação e investigações técnicas, contudo, o radioamadorismo vai muito além dos serviços de telecomunicações.
    É considerado o laboratório de telecom, onde muitas das pesquisas e projetos se iniciam. É assegurado ao radioamador a experimentação, a investigação técnica e até mesmo a fabricação de seus próprios equipamentos.
    O radioamador, operador habilitado para executar o serviço, passa por avaliação a fim de atestar a capacidade técnica mínima necessária ao ingresso na atividade e assegurar os preceitos técnicos e diretrizes de telecomunicações.
    Entre as diversas atividades praticadas pelo radioamador no desempenho das telecomunicações, temos as investigações técnicas, exploração de novas tecnologias, intercomunicação, desenvolvimento de novos projetos, expedições, interação e colaboração com a sociedade, operações de segurança e mitigação de risco à vida, defesa civil, concursos e contestes, formação de redes de radioamador com voz e dados, radiolocalização e muito mais.
    Por definição, o Serviço Radioamador é um serviço de telecomunicações de interesse restrito, destinado ao treinamento próprio, intercomunicação e investigações técnicas, levadas a efeito por amadores, devidamente autorizados, interessados na radiotécnica unicamente a título pessoal e que não visem qualquer objetivo pecuniário ou comercial.

    Fonte: Anatel in Radioamadorismo — Agencia Nacional de Telecomunicacoes
    4X4 Brasil Razão: Adequar regra de postagem 2/2.4
    Fernando (Primo -PU6PRI) Bahia Expedition 4x4
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    A Anatel faz a regulação do serviço, mas a responsabilidade pelo gerenciamento e divulgação das faixas é dos próprios usuários.
    Existe uma liga brasileira que deveria ajudar nesse processo, a LABRE (Home - LABRE). Ela conta com associados por todo o país no fomento ao radioamadorismo, mas cada representação dessa entidade atua de um jeito distinto.
    Vou falar de minha região (Nordeste), vejo por exemplo uma LABRE atuante em Sergipe e na Bahia um apanhado de radioamadores antigos que não estão preocupados em formar novos talentos.
    Não se busca por aqui (Salvador) fazer ações para incentivar aos jovens a sair um pouco do metaverso e utilizar a faixa para uma comunicação mais humana.
    O fim disso é que os velhos vão acabar morrendo sem deixar herdeiros e a faixa vai ser tomada de assalto por clandestinos e usuários inescrupulosos que perseguem o lucro pecuniário a qualquer custo. Aliás, isso já está acontecendo aos poucos pelas bandas de cá.
    O que poderia ser feito para mudar esse cenário?
    Fernando (Primo -PU6PRI) Bahia Expedition 4x4
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  • #3
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    Sou do off road e também sou Fiscal da Anatel na Bahia, em 2013 adquiri um jipinho e me uni a um grupo no intuito de fazer passeios e viagens em terrenos mais difíceis.
    A partir daí acabei descobrindo que a grande maioria dos jipeiros da Bahia estavam operando rádios na frequência destinada aos radioamadores de forma clandestina.
    Como fiscal de uma autarquia federal não poderia deixar isso acontecer (seria prevaricação, o que é um crime). Imediatamente comuniquei ao Gerente Regional da Anatel na Bahia e fiz a proposta de ajudar a licenciar toda essa turma.
    Durante 4 anos estive à frente desse processo licenciando mais de 500 jipeiros em todo o estado, bem como participando de palestras, lives e cursos gratuitos voltados exclusivamente ao pessoal do off road para que aprendessem a usar a faixa e vissem a necessidade de estar regularizados perante a Anatel.
    Até hoje muitos jipeiros e também outros interessados no radioamadorismo me procuram para obter informações sobre a melhor forma de uso da faixa e também sobre os passos para a regularização, o que faço com o maior prazer, independente do meu trabalho que agora tem foco em um outro setor da Agência.
    Recentemente recebi um convite para apresentar o radioamador em uma escola, para crianças enre 8 e 10 anos e aceitei fazê-lo.
    Essa deveria ser a função da LABRE, levar o radioamadorismo para perto do público e assim garantir que as próximas gerações continuem prestando bons serviços à população e garantindo a sobrevida da faixa.
    Quando a LABRE assim o fizer, eu me sentirei atraído a fazer parte dessa distinta liga.
    E você? O que sugere para que esse serviço não acabe?
    Fernando (Primo -PU6PRI) Bahia Expedition 4x4
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  • #4
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    Sou radioamador há pouco tempo. Mesmo com pouca experiência, vou me atrever a tecer alguns comentários:

    Quanto à clandestinidade nesta área, o processo todo para obter COER e Prefixo da estação é bem complicado, com a necessidade de cadastro em várias plataformas do governo. Não sei se mudou em 2023. Acredito que essa complexidade associado à nossa cultura do "jeitinho" seja um dos motivos de termos tantos usuários clandestinos da faixa do radioamador. É difícil convencer os usuários esporádicos a tirar COER e prefixo. Vão continuar na clandestinidade. Além de burocracia, a fiscalização praticamente inexiste. Eu fiz uma longa viagem pelo sul do Brasil recentemente. Nenhum blitz ou fiscalização da polícia rodoviária me pediu documentação dos radiocomunicadores. Os veículos estavam com antenas escancaradamente visíveis. Talvez, não seja da competência deles.

    Desde que eu obtive o prefixo e COER, andei participando de rodadas que acontecem através das repetidoras. O que pude notar é que a maioria não seguem a ética do radioamador: não se identificam ou o fazem de forma incorreta, são verborreicos, linguajar de baixo calão, enfim, não é um ambiente animador. Pelo que pude notar, os radioamadores mais experientes, incluindo os das LABREs, praticamente não usam nem tem muito interesse nas faixas UHF/VHF, justamente as faixas de entrada do que iniciam no radioamadorismo. Estão mais envolvidos na faixa HF para DX, bandas laterais, modos digitais, etc. Também tive impressão que as LABREs são muito cada um na sua, sem atividades conjuntas no sentido de fomentar o radioamadorismo para os inciantes. Entrar no mundo do radioamadorismo para valer requer muito investimento seja finaceiro como de dedicação e nem sempre é objetivo daqueles que iniciam no radioamadorismo.

    Acho que o radioamadorismo vai se concentrar em 2 grupos: um grupo composto de usuários mais especializados com estações para DX e experiências de tecnologias mais recentes e outro grupo de usuários eventuais como a turma o ecoturismo, do offroad e afins. Na medida que a tecnologia de comunicação digital vai se evoluindo, tornando cada vez mais acessível e ampliando a área de cobertura, a tendencia que vislumbro é que o segundo grupo (de usuário eventuais) vai minguar cada vez mais e o primeiro grupo vai se fechar dentro da sua bolha restrita aos entusiastas.

    Assim, o radioamadorismo vai continuar a existir nas mãos dos entusiastas como um hobby, mas para a imensa maoria dos usuários esperádicos de faixas VHF/UHF, o radiomadorismo será apenas um meio de comunicação numa situação específica onde celular ainda não chegou; nada além disso. É o que acho.

  • #5
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    Sou radioamador há pouco tempo. Mesmo com pouca experiência, vou me atrever a tecer alguns comentários:
    A experiência só se adquire com o tempo e precisa ter um começo. Você começou muitíssimo bem!

    Quanto à clandestinidade nesta área, o processo todo para obter COER e Prefixo da estação é bem complicado, com a necessidade de cadastro em várias plataformas do governo. Não sei se mudou em 2023. Acredito que essa complexidade associado à nossa cultura do "jeitinho" seja um dos motivos de termos tantos usuários clandestinos da faixa do radioamador. É difícil convencer os usuários esporádicos a tirar COER e prefixo. Vão continuar na clandestinidade. Além de burocracia, a fiscalização praticamente inexiste. Eu fiz uma longa viagem pelo sul do Brasil recentemente. Nenhum blitz ou fiscalização da polícia rodoviária me pediu documentação dos radiocomunicadores. Os veículos estavam com antenas escancaradamente visíveis. Talvez, não seja da competência deles.
    Era muito pior, acredite! O processo era presencial e mudou com a pandemia, existe uma tendência para que se torne cada vez menos complicado, mas precisa de tempo (e boa vontade).
    A fiscalização dessa faixa não é foco da Anatel, que só vai se for estimulada (mediante denúncia) ou se esporadicamente houver alguma ação especial. A fiscalização técnica é de competência da Anatel, porém a PRF e Polícias rodoviárias estaduais tem o poder de apreender equipamentos e nos encaminhar e isso acontece com frequência.

    Desde que eu obtive o prefixo e COER, andei participando de rodadas que acontecem através das repetidoras. O que pude notar é que a maioria não seguem a ética do radioamador: não se identificam ou o fazem de forma incorreta, são verborreicos, linguajar de baixo calão, enfim, não é um ambiente animador. Pelo que pude notar, os radioamadores mais experientes, incluindo os das LABREs, praticamente não usam nem tem muito interesse nas faixas UHF/VHF, justamente as faixas de entrada do que iniciam no radioamadorismo. Estão mais envolvidos na faixa HF para DX, bandas laterais, modos digitais, etc. Também tive impressão que as LABREs são muito cada um na sua, sem atividades conjuntas no sentido de fomentar o radioamadorismo para os inciantes. Entrar no mundo do radioamadorismo para valer requer muito investimento seja finaceiro como de dedicação e nem sempre é objetivo daqueles que iniciam no radioamadorismo.
    Citei que a LABRE de cada estado atua de um modo diferente e tenho 2 exemplos completamente opostos que estão a cerca de 300km de distância uma da outra: BAHIA x SERGIPE (com sedes em Salvador e Aracaju).
    A LABRE de Sergipe é participativa, com dirigentes preocupados em criar oportunidades e eventos. Eles mantém algumas repetidoras em VHF e UHF com movimento 24h, exploram transmissão digital, ecolinks, satélites e pesquisam novas tecnologias.
    Já a da Bahia está no ostracismo, com dirigentes egocentricos que se preocupam apenas em manter os seus status de Radioamadores Classe A. Existe uma repetidora em VHF que vive em silêncio constante.
    Geralmente os equipamentos de radioamadorismo são caros, mas são também robustos e uma estação complexa é construída ao longo de uma vida inteira, caso o operador tenha interesse.


    Acho que o radioamadorismo vai se concentrar em 2 grupos: um grupo composto de usuários mais especializados com estações para DX e experiências de tecnologias mais recentes e outro grupo de usuários eventuais como a turma o ecoturismo, do offroad e afins. Na medida que a tecnologia de comunicação digital vai se evoluindo, tornando cada vez mais acessível e ampliando a área de cobertura, a tendencia que vislumbro é que o segundo grupo (de usuário eventuais) vai minguar cada vez mais e o primeiro grupo vai se fechar dentro da sua bolha restrita aos entusiastas.
    Concordo, se nada mudar, será mesmo dessa forma.

    Assim, o radioamadorismo vai continuar a existir nas mãos dos entusiastas como um hobby, mas para a imensa maoria dos usuários esperádicos de faixas VHF/UHF, o radiomadorismo será apenas um meio de comunicação numa situação específica onde celular ainda não chegou; nada além disso. É o que acho.
    Sua leitura, embora seja pessimista, está correta.
    A minha proposta é justamente mudar isso e sensibilizar algumas pessoas para serem agentes dessa mudança.
    Muito obrigado por compartilhar suas opiniões!
    4X4 Brasil
    Fernando (Primo -PU6PRI) Bahia Expedition 4x4
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  • #6
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    Citação Postado originalmente por Fernando Camelier Ver Post
    Sua leitura, embora seja pessimista, está correta.
    A minha proposta é justamente mudar isso e sensibilizar algumas pessoas para serem agentes dessa mudança.
    Há alguns dias, abordei esse assunto numa rodada. Um participante mencionou que há um grupo que está com ideias que vai, mais ou menos, na mesma direção da sua proposta: Ideias para Disseminacao do uso do Radio no Montanhismo e outras atividades ao ar livre.

    O grupo também está divulgando a FNC (146.580 MHz). Achei muito interessante a ideia: Protocolo de Areas Remotas. Por mais espantoso que possa parecer, pelo que andei sondando nas rodadas, quase ninguém conhece a FNC e mesmo aqueles que a conhecem, raramente a escuta. Se niguém escuta, perde a sua utilidade. Já imaginou como seria legal se todos os HTs, bases móveis ou fixas pudessem ser contactados pela FNC? A sua utilidade iria além das áreas remotas.

  • #7
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    Citação Postado originalmente por SeaAngler Ver Post

    O grupo também está divulgando a FNC (146.580 MHz). Achei muito interessante a ideia: Protocolo de Areas Remotas.
    Só corrigindo (pode ter ocorrido erro de digitação):

    No Brasil, a Frequência Nacional de Chamada (FNC) é: 146,520 MHz. Em UHF, a frequência de emergência é 439,000 MHz.
    Hilux SW4 V6 3.4L 24V 2001

    PU2WRC

  • #8
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    Citação Postado originalmente por josegalego Ver Post
    Só corrigindo (pode ter ocorrido erro de digitação):

    No Brasil, a Frequência Nacional de Chamada (FNC) é: 146,520 MHz. Em UHF, a frequência de emergência é 439,000 MHz.
    Cometi um equivoco. Obrigado pela correção e pela infomação nova, Frequencia de Emergencia em UHF 439.000 MHz.

  • #9
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    Citação Postado originalmente por SeaAngler Ver Post
    Há alguns dias, abordei esse assunto numa rodada. Um participante mencionou que há um grupo que está com ideias que vai, mais ou menos, na mesma direção da sua proposta: Ideias para Disseminacao do uso do Radio no Montanhismo e outras atividades ao ar livre.

    O grupo também está divulgando a FNC (146.580 MHz). Achei muito interessante a ideia: Protocolo de Areas Remotas. Por mais espantoso que possa parecer, pelo que andei sondando nas rodadas, quase ninguém conhece a FNC e mesmo aqueles que a conhecem, raramente a escuta. Se niguém escuta, perde a sua utilidade. Já imaginou como seria legal se todos os HTs, bases móveis ou fixas pudessem ser contactados pela FNC? A sua utilidade iria além das áreas remotas.

    Olhei os links e até comentei lá.
    São iniciativas como essas que me incentivam a continuar fomentando o serviço de radioamadorismo.
    Essa galera tá de parabéns!
    Obrigado a você e a José Galego (PU2WRC) pelas valiosas informações!
    Forte Abraço de PU6PRI
    Fernando (Primo -PU6PRI) Bahia Expedition 4x4
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    Olá, sou novo por aqui. Sempre tive curiosidade sobre radioamador e resolvi tirar o COER durante a pandemia, e de fato foi tudo on-line. Mas procurei informações de como proceder, até encontrei, mas muitos desatualizados, até mesmo no site da própria Anatel, pra quem está entrando nesse mundo, a coisa não é lá muito didática. Mesmo assim resolvi meter as caras, e o que o colega falou é verdade, são muitos sistemas, com servidores desatualizados, sistemas que so rodam em Internet Explorer (na época, não sei hoje), eu que so tenho Linux e MacOS foi um parto grande fazer cadastros, enviar documentação.

    Estou com uma renovação de homologação de equipamento desde fevereiro e até agora nada. Comprei um radio e fiz um requerimento de homologação, nem sei quando terei esse certificado. É tudo muito demorado, burocrático, sistemas que não se conversam, uma verdadeira bagunça. Isso desestimula qualquer um, a não ser que você tenha muita força de vontade e queira muito isso, que foi meu caso. Tenho amigos que desistiram só de explicar como proceder pra tirar o COER e a licença de estação, e eu nem soube informar se ainda tem a taxa pra tirar o COER, porque tinha um rumor que seria extinto.

    É essa a triste realidade do radio amador no Brasil, infelizmente!

  • #11
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    Citação Postado originalmente por juniormax Ver Post
    Olá, sou novo por aqui. Sempre tive curiosidade sobre radioamador e resolvi tirar o COER durante a pandemia, e de fato foi tudo on-line. Mas procurei informações de como proceder, até encontrei, mas muitos desatualizados, até mesmo no site da própria Anatel, pra quem está entrando nesse mundo, a coisa não é lá muito didática. Mesmo assim resolvi meter as caras, e o que o colega falou é verdade, são muitos sistemas, com servidores desatualizados, sistemas que so rodam em Internet Explorer (na época, não sei hoje), eu que so tenho Linux e MacOS foi um parto grande fazer cadastros, enviar documentação.

    Estou com uma renovação de homologação de equipamento desde fevereiro e até agora nada. Comprei um radio e fiz um requerimento de homologação, nem sei quando terei esse certificado. É tudo muito demorado, burocrático, sistemas que não se conversam, uma verdadeira bagunça. Isso desestimula qualquer um, a não ser que você tenha muita força de vontade e queira muito isso, que foi meu caso. Tenho amigos que desistiram só de explicar como proceder pra tirar o COER e a licença de estação, e eu nem soube informar se ainda tem a taxa pra tirar o COER, porque tinha um rumor que seria extinto.

    É essa a triste realidade do radio amador no Brasil, infelizmente!
    Poxa Junior, que chato isso!
    Tô vendo que você está em Roraima, mas não deve ser complicado resolver isso por aí, até porque é uma unidade pequena.
    Tenta ligar pra lá. O número geral é (95) 3621-2017 e você pede pra falar com alguém de outorga ou com o Gerente da unidade. Certamente depois de seu contato as informações virão e você conseguirá resolver o que precisa.

    Quanto as informações existentes no site, não concordo com você. São informações simples, mas precisa ter atenção, pois é muita coisa.
    As únicas taxas que deixaram de ser cobradas foram do Rádio do cidadão, mas as taxas de COER e as anuais são muito baratas, nada que vá inviabilizar nenhum projeto.
    Não acredite em rumores, no serviço público só vale aquilo que está escrito oficialmente.
    Também não existe taxa para homologar produtos, isso é gratuito.
    O radioamadorismo é feito de pessoas e o seu reflexo na sociedade será exatamente dessas pessoas, a comunicação dessas pessoas, o que essas pessoas estão dizendo e como estão dizendo, o respeito entre essas pessoas, enfim, se a comunicação não respeita o próximo, será ruim, mas se segue as normas de ética e respeito, com certeza cumprirão seu papel.
    O órgão regulador (no caso a Anatel) apenas licencia o uso e sugere normas a serem seguidas atuando apenas quando acionado por alguma interferência prejudicial.
    Qualquer dúvida que eu saiba ou possa responder, chama aí... Posso demorar a responder, mas respondo sempre.

    Forte abraço
    Fernando (Primo -PU6PRI) Bahia Expedition 4x4
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    Boa tarde!

    Gostaria de sanar algumas dúvidas:

    É preciso licenciar todas as estações móveis? Por exemplo, eu tenho 1 estação fixa, 1 estação móvel veicular e 4 portáteis.

    É permitido emprestar uma estação móvel para quem tem COER, mas não tem indicativo (licença de estação)? Nesse caso o proprietário da estação (com indicativo) pode usar a estação fixa para comunicar com a sua estação móvel emprestada (na mão de uma pessoa com COER sem indicativo)?

    No caso de um amigo com COER e com indicativo próprio que está de visita na minha casa e resolve usar o meu equipamento, esse amigo deve se identificar com o indicativo de quem? Dele ou da minha estação?

    Obrigado.
    4X4 Brasil Razão: Adequar regra de postagem 2/2.16

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