Encarei uma viagem de exatos 1.861km a bordo do MIT Pajero Sport e fechei uma canastra limpa, de As a As. O Parque Nacional da Serra da Canastra, no estado de Minas Gerais, tem muita historia para contar e eu pude, por alguns dias, ouvir algumas delas sobre força, resistência e dedicação. Antigas, recentes e atuais. Histórias que não param de serem escritas e recomendo.
Eu precisava de um bom carro para encarar tal aventura nessa região. Por sorte, pude ir com o Pajero Sport HPE da Mitsubishi, que também tem muitas histórias para contar e continua agora, melhor que nunca, a escrever a sua no Brasil.
Foi o carro perfeito para eu não me preocupar com autonomia, espaço, segurança, conforto e confiança. Sendo a confiança no carro, um item muito importante quando se esta em solo desconhecido a desbravar.
A maior parte do trajeto off road foi em estradas de muita areia pesada e pedras soltas, que sem o fantástico sistema ‘off-road mode’, que é exclusivo do Pajero Sport, eu não teria conseguido enfrentar com tanta segurança e facilidade.
O sistema é inteligente e faz tudo por você, basta selecionar o solo em qual esta rodando e ele otimiza a tração, alterando automaticamente a potencia do motor, o ajuste de transmissão, controle de tração e estabilidade, sistema de freios e assim por diante. Este sistema pode te salvar em muitas situações sem mesmo nem perceber.
Todas as informações são projetadas no cluster do painel e mostra inclusive como cada roda esta atuando individualmente. Outro item importante para manter o DNA 4x4 da marca são os bloqueios central e traseiro (RD Lock) de fácil acesso. São muitas combinações de tração neste modelo que esta equipado com o mais moderno sistema Super Select 4WD-II da Mitsubishi.
Mais importante frisar, é que este é o modelo com mais recursos de segurança, tecnologia e tração do segmento. Hoje não existe nenhum modelo concorrente que se aproxime do conteúdo oferecido no Pajero Sport em versão única e completa HPE, principalmente no quesito segurança/eletrônica que inclui frenagem autônoma e ACC.
Para rodar neste parque com mais de 300.000 hectares, o carro é muito importante, pois a área é muito grande, partes ainda não estão nem regularizadas. Se quiser conhecer a história desta região rica e que foi mais rica ainda no passado, precisa rodar bastante pelas comunidades existentes ao redor. Inclusive, lá ainda tem a maior pedra de diamantes do mundo, encrostada em alguma rocha como já foi constatado por estudos passados e se não estivesse em área protegida, já estariam jorrando cascalhos rio abaixo até encontrarem a tal pedra. Imaginem fazer tudo isso a bordo da marca dos três diamantes?
Vale lembrar que a Mitsubishi lançou há pouco menos de três meses, uma plataforma digital chamada Mundo Mit, onde reúne informação para os apaixonados por 4x4, viagens, ralis, passeios, esportes e muito mais. Vale a pena se cadastrar para ficar por dentro de tudo que acontece e até inclusive, poder compartilhar a história de alguma viagem que você tenha feito e também conhecer as que outros fizeram.
Mas não é só diamante que estão preservando. As principais preservações são dos campos, animais silvestres e da agua. A agua, sempre viveu em abundancia por lá, mas veio diminuindo com o passar dos anos. Resultado das muitas queimadas, gados, exploração de pedras e minérios que foram os principais degradadores das nascentes que, pouco a pouco vem se recuperando após a criação do parque.
Na região, o sinal de celular funciona só quando ele quer, por isso, recomendo essa viagem para quem precisa de férias dos meios digitais e entrar em contato com a natureza, que nos alimenta e nos faz lembrar do quanto podemos nos alegrar em estar vivos e poder enxergar o quanto nosso país é lindo, rico e está a nossa disposição para conhece-lo. Entretanto, se precisar estar conectado, sempre tem um ‘uai-fi’ para usar.
A principal atração de lá é conhecer as centenas de cachoeiras, mas também tem observação de aves, por do sol, trilhas, mirantes, fazendas produtoras do famoso queijo Canastra e os vilarejos que circundam o imenso chapadão. Por isso, a melhor época de visitar a região é nas secas de Abril a Outubro. Recomendo ficar hospedado na cidade de São Roque de Minas, pois é a cidade mais próxima da maioria das atrações.
Uma fazenda produtora do legitimo queijo Canastra há 3 gerações e que é um passeio também, fica no Alto do Café, sentido Medeiros. Lá a família de sobrenome Bruno produz queijo de forma artesanal e te convida para um dia rural de primeira. Seu Onofre, a esposa e filhos, mostram a beleza da simplicidade rural. O filho Michel é uma preciosidade de pessoa e com espirito aventureiro, conhece tudo e pode, se ele topar, ser seu guia por caminhos não explorados pelo turismo.
Falando um pouco mais sobre o Pajero Sport, logo no inicio, na saída, ainda na marginal, o sistema de mitigação de colisão (FCM), que me livrou de uma colisão que não seria grave, mas que colocaria a viagem a perder naquele momento. Quando mudei da ultima faixa da esquerda para a direita, outro veiculo da terceira faixa da esquerda veio ao mesmo tempo para a mesma que eu estava entrando. Neste momento aconteceria o acidente, mas o sistema travou os freios antes mesmo de eu perceber, evitando assim prejuízo e a interrupção dos planos.
O consumo médio foi de 9,3 km/l, sendo que mais de 50% do tempo percorrido com pressão baixa nos pneus, em virtude da camada espessa de areia nas estradas de terra, consequentemente, gerando maior arrasto e consumo.
Lá na região vi ainda muita D20, F1000, Defender e F250, mas a maioria é L200 Triton e SW4. Quando o Pajero Sport aparecia, causava. Todos, sem exceção, disseram que o Pajero Sport ficou lindo demais e gostariam de ter um.
Viajaria hoje mesmo de volta para a Canastra com o Pajero Sport HPE sem pensar duas vezes e ainda levaria a família junto, já que tem 7 lugares e cabe todo mundo com conforto.
Flávio Verna _ Insta: @flaviostm e @4x4brasil
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